sábado, junho 30, 2007

De hoje...

...trabalhar 12 horas seguidas, sempre a resolver problemas!
...o que eu queria tanto, tanto...já não vai ser na próxima semana! E é difícil aceitar estas mudanças!
...a miúda chega constipada e rouca!
...há clientes que não percebem que numa loja trabalham pessoas, com vida própria. Com sensibilidade. Hoje apeteceu-me mandar um cliente à mãe dele!
...estou triste, cansada e derrotada! Que mais?

quinta-feira, junho 28, 2007

Primeiro dia...

...de praia do ano. Ligo para o pai, que me diz que a tarde foi passada a banhos. Não quer falar comigo, oiço-lhe os gritos histérios, e insisto. Numa felicidade que transparece ao telemóvel. Deu mergulhos, rebolou na areia, arranjou mais amigos. Estava um excelente dia de sol. Vale aquele sorriso, a voz cansada, e o olhar que lhe sinto brilhante. Vale pelo silêncio e a ausência aqui em casa...

Sem grandes alaridos...

...porque às vezes as coisas correm mal, quando se fala delas antes do tempo certo. Talvez para a semana! Talvez...

quarta-feira, junho 27, 2007

Falta-me...

...escrever um livro e plantar uma árvore. É que já tenho uma filha, e hoje pintei (mal) uma cerca! Ou as cercas não fazem parte?

terça-feira, junho 26, 2007

Depois...

...de um dia como hoje. Chego a casa e uma palavra é mais do que suficiente para me aconchegar a alma!
Porque sim!

(Desculpa lá cunhado o facto de continuar a comunicar em código. Um dia prometo que vou tentar postar alguma coisa que realmente seja percetível aos comuns mortais)!

Constatação...

As cuecas da Mariana são maiores que as da tia!

(Não as minhas, que são de sereia... metade mulher, metade baleia)!

O Medo...

Há coisas que me congelam em segundos. Como esta:

- Mãe sei uma palavra que parece uma asneira, mas não é uma asneira. É um peixe. Posso dizer, mãe?

(Eu em pânico, a adivinhar o que ela ía dizer...)!

- Carago. Carago é um peixe.

(Ufa...)! E não é que é mesmo?

carago:
substantivo masculino
ICTIOLOGIA peixe seláquio, da família dos Lamnídeos, que aparece nas costas marítimas portuguesas, também conhecido por peixe-frade;


Lá lhe expliquei, depois da aula de Biologia que me deu, que apesar de ser um nome de peixe, dito noutro contexto (não lhe devo ter dito a palavra "contexto", mas enfim), era mesmo uma asneira...

(Eu a pensar que ía saír uma xaputa...)!

segunda-feira, junho 25, 2007

Dentição...

...desta vez dela. Enquanto lhe lavo os dentes antes de dormir:
- Mãe, todos os meus amigos mais velhos (os barbudos, como a professora lhes chama), têm dentes a abanar e eu não!
(Por acaso também estou assim para o ansiosa para a ver com boca de velha...eheheheh)!

Fim-de-semana...

Já me está a dar muito trabalho pensar nisto. Pior a incerteza de não saber quando. Por mim pegava em ti e desaparecíamos para o mais longe possível de tudo. Sem pais, irmãs, tias, sobrinhos e afins.
Precisava do tempo que não temos... só isso!
(Adenda: aos familiares que protestaram, as desculpas óbvias! É normal de vez em quando precisarmos de algum tempo para nós! Nos parentescos todos, a omissão dos cunhados não foi propositada. São os piores...)!

domingo, junho 24, 2007

11 minutos

O livro do Paulo Coelho que não me tem deixado fazer quase mais nada!

Oiço-te...

...em lágrimas, ao telefone, e aprendo a relativizar as minhas dores. As vidas, tão diferentes, que partilhamos há um ano. Desde sempre a identificar-me contigo. Porque te fui descobrindo nos gestos algo em comum. Porque durante cerca de um mês vivemos juntas 24 horas por dia. Talvez saibas mais de mim do que pessoas que conheço desde a infância.
Aprendi a ser mais eu contigo. Ou a partilhar mais facilmente tudo. Porque para lá do trabalho. Às vezes sinto necessidade de tirar 5 minutos que sejam. Tantos dias que não nos cruzamos e que te ligo, para saber de ti. Ou para chorar. Andamos choronas ultimamente...
Hoje seria fácil dizer-te que também me sinto um trapo. Mas na calma que alguém me ensinou, procuro as palavras certas para ti. Sei que tantas vezes te digo o politicamente incorrecto. Ou aquilo que supostamente os amigos não dizem. Tento suavizar a verdade que penso, sem a esconder. Sei que me ouves com atenção. Sei que também te faço falta. Hoje procurei distanciar-me de mim, dos meus medos, focar-me nos teus. Não tem sido fácil. Na minha conclusão que por mais diferentes que sejam as coisas, ninguém é completamente feliz.
Olho para ti e admiro-te. Com os sorriso lindo de miúda pequena. As barreiras que foram ao longo do tempo, ultrapassadas. Apenas te digo, mesmo que não me oiças, que apesar de tudo. Apesar do que agora te parece impossível viver. Vai ser apenas o tempo a curar as feridas. E que estou aqui, para te dar força, e o que quer que seja. Só não apagues a alegria que ao longo dos últimos meses me fui habituando a ver...

Expectativas

Detesto que me façam acreditar numa coisa que nunca vai acontecer, seja pelo motivo que for. Detesto que me deixem à espera. Detesto ser ignorada quando faço uma pergunta. Detesto deixar de ser crente nas coisas que me fazem bem!
Sobretudo, detesto sentir este vazio quando preciso de alguém!
I quit...

sábado, junho 23, 2007

Do filme...

...leve, divertido, simples. Com os primos. As graçolas mais para adultos do que para crianças. A sala repleta. Mais uma vez a minha filhota com aquele brilho no olhar. Uma emoção ao Sábado à tarde, portanto...

Já temos...

...bilhetes para hoje à tarde!

Do passeio...


...só conheci o relato hoje! Lembrava-se da visita que fizemos o ano passado ao Aquário. E dos peixinhos que estam na rua, aos quais se dá a comida que se tira de uma máquina de bolas. E da lula gigante. E do Nemo. E das focas (mãe e filha), que nadam e fazem habilidades, e um som estranho. E das outras focas expostas que morreram antes de nascer. E que a colecção pertence ao D. Carlos, que viveu muito depois do D. Dinis (aparentemente, os únicos 2 reis dos quais já ouviu falar)!

Depois o Museu da àgua, onde existia uma máquina gigante que os senhores puseram a trabalhar (esta já não conheço...)!

Vinha cansada e feliz...

sexta-feira, junho 22, 2007

Hoje...

...mais um dia de passeio para ela. Significa acordar algumas horas mais cedo, preparar-lhe o almoço, convencê-la a sair da cama. Levá-la à escola, e ver a excitação da criançada. Alguns impacientes, outros assustados, sempre a mesma sensação. Fico à espera que vá embora, já sem a angústia dos primeiros passeios. Com a certeza de que vai voltar cansada e feliz, com mais um dia repleto de aventuras!

Move over II

Infelizmente sou obrigada novamente a fechar a concha. Não por ter medo, mas para nos proteger. Não quero correr mais o risco de ser ofendida por quem devia estar calado. Aparentemente a medida de coacção de termo de identidade e residência não é suficiente. Mas disso trataremos, mais uma vez, em sede própria.
Obrigada a todos os que, apesar de tudo, continuam a acompanhar-nos...

quinta-feira, junho 21, 2007

Move over

Esta será muito provavelmente a última vez que me refiro a este assunto aqui, num sítio que é tão íntimo e tão meu. Onde nunca é minha intenção expor demais aquilo que não devo. Seria mais fácil apagar o comentário, ou ignorar que existia.
Sem me sentir na obrigação de me justificar, como digo tantas vezes, a minha verdade conheço-a bem, e a minha consciência deixa-me dormir bem todos os dias...
Outra via mais fácil era pegar no que me foi dito aqui no meu espaço e dissertar. Contar a minha história. Como a vivi. A relação que tive com as pessoas em causa. Longe de querer que assim seja, basta-me que as pessoas que me amam e estão ao meu lado saibam de tudo. Não pelos meus olhos, mas pelo que viram nos últimos anos. Pelo que foram obrigados a viver por minha causa. A minha vida não se trata de obter dos outros simpatia, ou pena. Nem sequer saber a percentagem de pessoas que está ou não do meu lado. Como disse sempre, todas as moedas têm duas faces!
Não me vou defender. Este espaço serve apenas para registar momentos, nunca realidades tão específicas. A minha defesa e da minha filha está feita e registada para memória futura desde o dia 6 de Junho. Será resolvida em sede própria. A nossa vida vai ser o que nós quisermos, e Deus nos permitir. Tudo o resto será pouco importante...

Nunca...

...na minha vida as opções foram tão claras. Talvez esteja numa idade em que me é permitido isso. Talvez, finalmente, tenha encontrado um rumo mais correcto, sem os caminhos tortuosos por onde andava nos últimos anos. Não sou de natureza ingrata, e estou longe de achar que agora tenho a vida perfeita. Mas revolta-me que a minha vida actual seja utilizada para me acusar de coisas que não sou. Melhor... estou tão habituada a insultos, que começam a ser indiferentes. Até me faz rir o ponto a que chega o ser humano.
Por isso fica o recado. Anos e anos de um sofrimento calado deram-me força para agora não me deixar abater por coisas que não me atingem. Deixei de querer ser eu a resolver tudo, e o crime que continua a ser cometido comigo diariamente será tratado no local próprio. Daí nem sequer me passar pela cabeça pagar com a mesma moeda. Fico sossegada no meu canto, a ser tão mais feliz, com a minha princesa. E deixo os outros escorregar...
Outro recado. Este blog é meu. Onde escrevo o que quero. Impulsionado pela minha filha, é certo. Porque a minha vida gira à volta dela, mas não deixa de ser meu. E eu não sou apenas mãe, felizmente continuo a ser mulher. Convido simpaticamente quem se sentir incomodado com esta realidade que faça o favor de fechar a porta.
E sim... estou apaixonada. E isso não faz de mim uma pessoa pior. Antes pelo contrário. Provavelmente arranjei uma desculpa para ser uma mãe mais presente. Hoje em dia tenho força para fazer coisas que nos últimos anos eram impensáveis. E sim, apetece-me escrever vezes sem conta da minha própria vida. E vou sempre continuar a fazê-lo.
Último recado. A diferença que nos separa. Apesar de tudo o que vivi, continuo a proteger a Helena da tua maldade. Continuo a dizer-lhe diariamente aquilo que acho que os sonhos dela precisam ouvir. Chegará o dia em que ela própria será capaz de fazer a sua própria avaliação. Apesar da tentação que tenho, sou suficientemente consciente para separar as águas. Oxalá um dia sejas capaz do mesmo...

Amanhã...

...passeio da escola! Significa preparar um almoço delicioso, levantar duas horas mais cedo do que o habitual, e ter uma criança estupidamente feliz! Tendo em conta que o ano lectivo se focou na temática do ambiente, o dia dela vai ser passado aqui, e no Museu da Água.

quarta-feira, junho 20, 2007

Perante...

...a realidade, o choque. Sem saber ao certo quanto tempo estive sem dizer nada, apenas a ouvir-te! Estavas estranho, falavas pausadamente. Vezes sem conta que tentei reagir sem conseguir. Com lágrimas gordas a cairem involuntariamente. Como que um sonho que desaba. Uma expectativa que perde o sentido. A minha conhecida incapacidade para aceitar de ânimo leve a realidade. Desligo, respiro fundo. Passa em minutos. Digo-te que me dói a curto prazo. Mas que o que for bom para ti, bom será para nós. É apenas mais um contratempo que nos adia, não que termine com a vontade que tenho de estar contigo.
De tudo o que nos acontece, ensinas-me a viver mais uma vez. Ou a tirar apenas o lado positivo das coisas. Havemos de estudar alternativas. É apenas e só uma questão de tempo. Como tudo... Procuro em ti a alegria que me falta. Encontro-te desapontado. Digo-te que preciso de força. Renascem as minha incertezas. Peço-te que não me magoes. Sinto-me exposta.
Fora da nossa rotina, a horas estranhas, fazes-me rir. Fazes-me falta. Com medo que um obstáculo nos faça perder o sentido das vontades. Medo de que as dificuldades nos façam seguir caminhos opostos. Preciso apenas e só de te perguntar vezes sem conta que tens a certeza de que vai correr tudo bem, sem me passar pala cabeça o que eventualmente significará correr mal!
Estranho que esta nossa distância súbita ou a falta de horizontes me faça sentir cada vez mais perto de ti!

Acabaram...

...os remorsos! Por algumas vezes ainda me passou pela cabeça resolver as coisas a bem. Apetecia-me evitar polícia e tribunais. Hoje, depois de ler o que li, já nada disso me preocupa. Porque percebi finalmente que os momentos de paz são efémeros, que basta accionar um factor "x", que quem conhece sabe tão bem qual é, e voltamos ao mesmo tom de ameaças! Por isso hoje sei que não vou deixar passar impune um crime que foi feito contra mim. Hoje sei que não vou retirar a queixa, nem vou ouvir mais argumentos. Hoje tenho a certeza que custe o que custar, não mais me vou sujeitar a isto...
Tenho pena...de ter passado anos e anos a pactuar com o que não devia. A fechar os olhos ao que não devia. Estranho só a ousadia. E a falta de sensatez. Mas isso já deixou há muito tempo de ser um problema meu!

terça-feira, junho 19, 2007

Às vezes...

...pareces um cachopo pequeno! Longe daquela sensatez e calma a que me habituaste. Dou por mim a ter que ser a pessoa adulta na nossa relação, quando sou membro honorário do clube da criançada.
Às vezes não entendes o meu esforço. Nem percebes que as discussões que nunca o foram realmente não se vão repetir. Embora eu própria também tenha as minhas fraquezas e inseguranças, que vou tentando a custo camuflar. Porque sei que o tempo tudo cura, tudo resolve. Porque sei que as decisões dependem exclusivamente de nós. Dou por mim a pedir-te desculpa pelo que não fiz. Não que tenha medo. Ou talvez sim.
Perplexa com o que ouvi de ti hoje! Claro que sei que o esforço é recíproco. Se assim não fosse, nada faria sentido! Vou-me habituando a viver com as tuas mudanças, sem ter para elas uma explicação concreta. Habituei-me à tua maneira peculiar de me dizer as coisas.
Hoje... apesar de tudo. Sem tristeza, sem nada. Caem-me duas ou três lágrimas. Ando chorona, é certo. Mas eu só queria que entendesses que muito do que digo são desabafos. Muitas vezes, pensamentos ditos em voz alta, que nada têm de ofensivo. Em nada são contra o que quero e acredito. Vais-me fazendo crescer devagar. Sem saber se quero. Sei só que não quero, por ti, deixar de ser espontânea, ou ser menos eu. E a ti, como hoje... de vez em quando cai o pano e vais revelando mais um ou outro ponto fraco.
Se estou contigo, é porque acredito...

A justiça...

...tarda, mas não falha! Finalmente alguém confirma a minha história de Braga! Finalmente alguém diz que já ouviu uma reportagem acerca do dito fenómeno na televisão...
Pois é... Eu - 3 Cunhado - 0
(EHEHEHEHEHE)!

segunda-feira, junho 18, 2007

18 de Junho

3 meses depois! Sem perspectivas, apenas expectativas baseadas nos sonhos. Longe do quotidiano, uma distância que se prolonga para lá do tempo e do espaço.
Olho para nós. Com a instabilidade de não saber como seremos. E a certeza mais que perfeita de saber que estou contigo. E o quanto isso me faz bem...

Desconfio...

... quando um dia que corre exageradamente bem. Sem motivo nenhum em especial.
(Esta coisa dos intintos é tramada...)!

Cobaia

Uma agulha espetada na cabeça, outra no pulso, mais uma na orelha!
(Como dizia o outro... estou na mesma)!

I wish...

Se pedirmos um desejo com muita, muita força, será que se realiza?
Respostas para amanhã ao fim do dia...

sábado, junho 16, 2007

sexta-feira, junho 15, 2007

Constatação de um facto...

...ao contrário do esperado, um dia, a minha sala não terá uma parede vermelha!

quinta-feira, junho 14, 2007

Primeira vez...

...em dias, talvez meses, uma alegria espontânea. Sabe-me bem saber-te assim! Não se pode cultivar o mau feitio para sempre, como dizes. Talvez desta vez se abram os novos horizontes. Talvez as mudanças recentes te tragam mais serenidade, e consequentemente nos ajudem a sublevar as coisas menos boas que temos vivido. Sempre ao bom estilo da classe, e a aproveitar a boa maré, lá vou tentando levar a água ao meu moinho. Um dia destes chegas e tens o meu projecto que ainda está só alinhavado, completo e documentado.
Sem me lembrar que provavelmente se dificultou o nosso fim-de-semana. Com o tempo, muitos outros virão. Vale pelo teu sorriso...

quarta-feira, junho 13, 2007

Para a posteridade...

Fiz arroz malandro. Muitos anos depois da primeira tentativa de fazer um arroz decente, bastou ler e seguir as instruções do pacote à risca...
Estou maravilhada...

Quando...

...a persistência é posta à prova. Não serei parte de uma fábrica de sonhos. Apenas de uma janela aberta de convicções. Posso estar errada, enganada. Posso magoar-me mais. Por dar mais um tiro no escuro. Mas no fim vai ficar a certeza. Tudo fiz, tudo joguei. Porque acredito!
Tenho saudades de cada cm nosso. Das horas de antologia. Das Segundas-Feiras de manhã. Do sentido de humor, do que me faz rir. Saudades da sangria de morangos, das conversas, do sol a bater-nos nos olhos. Das descidas que fazem os carros subir. Do ponto morto. Saudades da música da vida quando estou contigo. Do que me fazes ser. Saudades dos argumentos. De quem sou quando estou contigo...

terça-feira, junho 12, 2007

Still a little...

...hard to say what's going on!

Há cerca...

...de um ano perguntavam-me na entrevista do meu actual emprego como é que me imaginava um ano depois. A resposta não foi exactamente coincidente com a minha vida actual...

Difícil...

...dizer como me sinto nos últimos dias. Por entre o cansaço, a falta de uma noite de sono inteira, entre outras dores. A assumir que a pressão psicológica tem sido mais que muita, apesar da calma. As minhas fraquezas. Sei que preciso de ajuda.
Vem-me sempre à memória o dia em que tirei a carta de condução. Sim, eu guiava mal (esta afirmação vai dar azo a piadas fáceis por parte de quem sabe que eu continuo um verdadeiro perigo público). Sim, o meu pai pagou mais não sei quantas aulas. Terminei o exame que me correu para lá de mal. O engenheiro disse que me passava por generosidade (aquele tom irónico é inesquecível). Liguei para o meu pai a chorar desesperadamente, enquanto ele me perguntava incrédulo "se passaste porque é que estás a chorar?".
Não sei justificar. Quando posta perante uma situação de stress, lá vou aguentando à minha maneira. No fim desabo. Hoje desabei novamente! Sem saber exactamente o desfecho dos meus dias, hoje mais um. Com serenidade, e a dificuldade intrínseca em aceitar aquilo que não quero. E o medo de perder quem quero, medo de poder não estar novamente com quem quero. Pavor de não voltar a sentir-me como me senti um dia. Nunca me sinto suficientemente preparada para o futuro. Ou para o futuro que eventualmente não escolhi...

segunda-feira, junho 11, 2007

Surpresas...

Pessoas com as quais não temos relações absolutamente nenhumas aparecem subitamente com gestos de carinho. Pessoas a quem damos o melhor de nós desaparecem subitamente sem qualquer justificação. No primeiro caso a estupefacção, no segundo a desilusão. Em ambos a surpresa!

domingo, junho 10, 2007

The reason

O dia...

...em que descobri que tinha um pequeno génio em casa. No banho:
- Mãe, se a terra é redonda, porque é que as cadeiras não caem?
Eu, como se soubesse a resposta, lá lhe vou dizendo convicta que se relaciona tudo com uma força chamada "Lei da Gravidade", que prende os objectos à terra e não os deixa cair.
- Como um iman gigante?
(Nota mental... procurar livros de Ciências Naturais, Física, Química e afins. Não para ela, mas para mim)!

sábado, junho 09, 2007

Sábado à noite...

...dormes no sofá há horas, impávida e serena. Enquanto te abraçava, mesmo antes de adormeceres, pensava me nós. Em mim. Na minha vida. De Sábado. Aqui sozinha, porque não consigo nem quero estar de outra maneira. Com a minha veia derrotista. Ontem tinha um pássaro na mão, hoje não sei se voou!
Olho à minha volta, na minha pressa e ansiedade de resolver o que nunca terá uma solução pacífica. As lágrimas caem em bica. Como se na velha história, tudo fosse destruído apenas com um toque meu. Olho para trás e sinto que és a única coisa que me resta. Sem saber se algum dia me vais perdoar por não te amar como mereces. Por não ser a mãe que desejava ser. Por nos deixar afectar por assuntos que nunca te deviam dizer respeito! Por não me deveres a tua felicidade.
Olho para a frente, sem um solução exacta. Sei exactamente o que queria. E não era isto...

sexta-feira, junho 08, 2007

Diz tudo?

Internacional

A minha mente desassossegada faz-me ver esporadicamente, a título de curiosidade, o mapa das visitas feitas aqui ao cantinho. Diariamente (à parte de gentes do rectângulo à beira mar plantado), recebo visitas de localizações estranhas, vindas sabe-se lá de onde. Faço uma pesquisa no Google (para começar por algum lado), e lá aparece um link. Que chique, penso. Tenho que me internacionalizar. De forma regular, do Brasil (estes não precisam de tradução), dos Estados Unidos, Espanha, Suiça, Holanda e Reino Unido. No mínimo, "interesting"...

Ao telefone...

...falamos desinteressadamente dos nossos homens. Dos passados, dos actuais, dos que hão-de vir. "Can't live with, can't live without". A Pipa faz-me rir à gargalhada, no meio de conversas meio a sério, meio a brincar, que me esvaziam a alma. No meio de considerações ou confissões estranhas, concluímos que na nossa idade não se muda um homem de 30, por mais que se tente (o medo)! Concluímos que há homens indiferentes ao nosso carinho, que se isolam perante os problemas, prescindindo tantas vezes da nossa presença (o pânico). Concluímos que podemos andar a vida inteira a guerrear e a discutir, e a querer, mas as diferenças são reais, e acentuam-se nas mais diferentes situações do dia-a-dia (o terror). Concluímos que nem sempre são tão pragmáticos como dizem, e que muitas vezes arranjam refúgios para nos dispensarem, quando bastava apenas serem sinceros (a tragédia)!
Qual vertente "Sex and the City"! Concluo sozinha que ando a perder tempo, o a desvalorizar quem não devia. A subestimar sentimentos, a preocupar-me com assuntos secundários, quando devia focar-me noutros! Com a esperança de não ser tarde demais. Viro uma página, suspiro, e agradeço secretamente a quem se mantém ao meu lado. Apesar de mim. Apesar de tudo...

quinta-feira, junho 07, 2007

Defeito profissional...

6 (s-e-i-s) telemóveis dentro da minha mala atestam a minha insanidade mental!

quarta-feira, junho 06, 2007

Mais uma vez...

...sinto-me a acusar a distância. A incompreensível confusão mental de quem não pode olhar todos os dias, cinco minutos que seja, para os olhos do outro e sossegar. A insegurança de ver os dias a passar, sem saber como será amanhã. E secar as lágrimas das saudades com a esperança de que um dia tudo passa, tudo se esquece, tudo se resolve. Os suspiros intermináveis, e o telemóvel ao lado, a horas mais ou menos marcadas. O sono impossível, a vulnerabilidade. Quando quase tudo se torna relativo. O meu medo de não corresponder aquilo que se espera de mim. Medo de repetir o que não gosto, ouvir o que não quero.
Na minha pose de miúda mimada. A dificuldade em aceitar a vida como ela se me apresenta, sem reagir. Duas horas e meia que nos separam. Mais de um mês depois. Até quando?

Deixar a poeira assentar

Custa!

Adormeces...

...no sofá, ainda mal a noite chegou. Com os olhos que já teimavam em fechar há horas, e um sossego atípico teu. Os dias de natação são sempre assim, mais calmos!
Levo-te para a cama. Respondes instintivamente aos gestos que faço para te deitar. Levantas-te, dás-me um beijo e adormeces profundamente, enquanto te afago os cabelos. Boa Noite, meu anjo...

Paciência

(O que me tem feito falta...)

Volta...

...a minha fragilidade! Cometo mais erros. Começo a achar que tudo é um erro. Na minha certeza, a dor. Questiono tudo. Coisas nunca bem resolvidas na minha cabeça, que se misturam. O passado, com o presente. Aqueles que culpo. Aqueles que não estão cá, e me fazem falta, como a luz. O meu colo. A ausência dele! As indecisões, ou os caminhos errados, que não queria ser obrigada a percorrer. No meu limite. Muito longe dele! Os olhos embaciados, a alma vazia, e o coração que não ajuda. A frustração. A todos os níveis. Sem nada. A detestar-me. Ao fim de dias e dias rebento. Dói-me a cabeça. Dói-me o espírito. Dói-me a vida. Dói-me estar aqui!

terça-feira, junho 05, 2007

How can you do this to me?

Em casa...

... mais cedo do que o normal! Cansada como já não me sentia há muito tempo. Com o corpo a exigir (porque já deixou de pedir), cama. Hoje sonhei o dia inteiro com uma cama!
(Vou ler 2 páginas do meu livro emprestado antes de adormecer)!

segunda-feira, junho 04, 2007

Às vezes...

...dá-me um rebate de consciência, e não há platonismo que escape! Fico sensata, por alguns momentos, digo tudo o que me vai na alma (quando o tempo e as tecnologias o permitem), e sento-me à espera que passe!

Detesto não pensar com o coração!

Quem...


...está privado dos filhos, por obrigação, durante horas, dias, ou o que seja, entende-me. Não nego que tenha as suas vantagens. Agora, mais facilmente me é permitido ir livremente ao cinema, ou ir jantar fora, ou simplesmente ficar sem fazer nada, sem a preocupação constante de vê-la, de estar com ela. Tenho mais tempo para mim.
Chego a casa, recebo aquele abracinho forte, os beijos e uma boca cheia de saudades. Como ela diz. Sento-a na bancada da cozinha e conversamos, em segundos só nossos! Cheiro-a. A minha velha mania. A minha princesa chegou. E gosto tanto...

Tenho...

...os olhos a fechar, a esta hora! Por entre uma Auditoria que não correu exactamente como eu queria, um resultado que rondará os 85/90%, longe dos meus mínimos aceitáveis. Já sabia que me ía sentir assim! A minha frustração. Até ganhar coragem e ligar para o meu formador, que me deu os Parabéns pelo resultado. E que me disse que tinha a certeza que as principais dificuldades estavam ultrapassadas. Que era um caminho longo. Que 6 meses era pouco para atingir os níveis que se pretendem. Muito mais positivo que eu, que assim que o Auditor virou costas fiquei no meu pranto! Ando a trabalhar há meses. Esta semana (que já nem me lembro quando começou), já lá vão 9 dias seguidos! Estou exausta...
Por entre um telefonema madrugador, o meu beijo de boa sorte (que não valeu de muito, é certo), outros tantos telefonemas de apoio, com os meus desabafos. Já passou. Para o próximo mês há mais. Tão cedo não me esqueço da palavra "OK"! Agora já me dá vontade de rir...

OK

Tão depressa não me esqueço desta!

domingo, junho 03, 2007

À cabeceira


(Apesar de, aparentemente, ser a única pessoa que ainda não leu)!

Pouco mais...

...de 12 horas para a Auditoria! Aos poucos lá vou desenhando as estratégias, na minha cabeça. Andei uma semana inteira absolutamente descansada, agora nem por isso! O coração começa a bater mais depressa, e estou reticente. Porque pior do que cometer erros vai ser não os ter detectado, e no meu ponto de vista está tudo perfeito. O esforço tem sido nesse sentido. Tenho noção que a este Auditor nada escapa. Nem o mais pequeno detalhe. Que tem anos e anos de formação, que eu quero combater com uns míseros 7 meses de trabalho. Não há milagres, o que é certo é que está tudo de olhos postos em nós.
Já revi os procedimentos vezes sem conta, passei meticulosamente todas as pastas de arquivo mais do que uma vez! Verifiquei os empréstimos, corrigi os processos do fim-de-semana. Hoje não me apetecia vir embora, com tanto que ainda acho que tenho para fazer. Adivinha-se uma noite pouco calma, apesar do cansaço acumulado.
Amanhã há mais...

sábado, junho 02, 2007

12 horas depois...

...estou em casa! Dói-me cada cantinho do corpo! Dói-me ainda mais a alma!
Sem mais nada...

sexta-feira, junho 01, 2007

Normalmente...

...acordo com o mesmo estado de espírito com que me deitei! Hoje também foi assim. Sempre na minha montanha russa de emoções, e de estados de espíritos! Ontem dormi poucas horas, e acordei cansada. Já começa a notar-se no poder de concentração a ausência de uma pausa. Hoje podia ter trabalhado 24 horas seguidas, que não ía conseguir fazer tudo correctamente.

Ontem fiquei perturbada. Calma, mas perturbada! Há conversas que me deixam assim! No meu pessimismo intrínseco, a fantasiar cenários. Num mail que escrevi sem pensar muito, tão verdadeiro, tão meu! E o coração pequenino. Com a certeza de que continuo a não saber nada de nós. Continuo sem saber que chão ando a pisar. Hoje acordei da mesma maneira. Sempre calma. Nunca soube avaliar se o que vivemos depende exclusivamente de escolhas, se assim fosse era tudo mais simples. No meio do passar das horas, a minha total ineficácia perante a vida. Deixo-te as opções nas mãos, peço-te apenas cuidado comigo. Como se precisasse mesmo de alguma protecção. A meio da tarde, aquele toque inconfundível. Na tua simplicidade e calma, perguntas-me o que foi aquilo ontem! Como se te conseguisse responder. As palavras atropelam-se, mesmo sem saber ao certo o que te dizer. Só com alívio. Por continuares aqui, ou só por soltares, no meio de uma conversa banal um "quero-te a ti"! Eu quero-nos a nós!

Depois de hoje, como será?

Dia da criança

No teu dia, mais uma festa na escola. Preparei-te as coisas à pressa, combinei os detalhes com o pai, comprei-te um presente. Apareceste de surpresa na loja, e deixaste-me tão feliz! Tão feliz, como se não te visse há meses. Vinhas rouca, peganhenta, mas com aquele ar alegre de sempre. Com os olhinhos cansados, e o sorriso estampado! Com uma t-shirt pintada por ti, e um monte de novas aventuras passadas no meio dos amigos.


Gosto tanto deste dia! Gosto tanto de te ver assim...

Passaram...

... cinco dias desde a minha última folga. Faltam-me mais seis para poder descansar novamente! Não tem sido fácil a pressão. Sei perfeitamente o que se espera de mim na Segunda-Feira. Sei que neste momento não há margem de erro. Mas ando de consciência tranquila, de cabeça erguida. Na perfeição que tenho procurado, quando sei que apenas um detalhe pode deitar tudo a perder. Quando me diziam que iria demorar até conseguir atingir padrões de qualidade aceitáveis, achava que era exagero. Hoje, e ao fim de sete meses, acredito...
O big boss vindo algures hoje do Porto perguntava-me se iria dormir descansada no Domingo. Soltei um "Claro que sim", responde-me "E na Segunda?". Segunda-Feira já terá passado mais uma Auditoria, desta vez sem surpresas. E só depende de mim...