sábado, setembro 29, 2007

Serão...

"Pecados Íntimos", e chocolate. E o pensamento longe...

sexta-feira, setembro 28, 2007

Move over

Talvez nunca tenhamos tido uma conversa com a franqueza de hoje, com esta verdade! Olho para o meu dia, e faltam-me as palavras. Sinto-me confusa. Na minha realidade, transportas-me para o que nunca quis ver, dás-me as explicações que precisava para continuar. Numa simplicidade que estranho. Quando à minha volta assumimos que devia evitar. Mas não consigo. E hão-de-me entender...
Estive a um passo de te dizer o que não devo. Não me consigo expor mais. Pela primeira vez em muito tempo senti-me na obrigação de dizer o que sinto. Deixei cair a máscara. Não adianta fingir uma força que não tenho, alguém que não sou. Pela primeira vez deixei cair livremente as lágrimas sem te esconder o sofrimento que têm sido os meus dias. Pela primeira vez falo-te demasiado a sério!
Por mais que doa. Por mais que tudo. Mesmo que pareça contraproducente. Não consigo apagar o passado. Não sei esquecer o que se passa cá dentro. Ficámos mal resolvidos desde aquele instante. Não te entendo as mentiras, nem as motivações, nem os actos. Mas não os consigo compensar com falta de amor. Saberei sequer o que é, como se transforma, como mexe comigo... Saberei eu aceitar o que me dizes na frieza de um gesto...
Precisas de digerir o que te disse. Perguntas-me pela reacção do clã. Digo-te seguramente que estou rodeada de pessoas que me amam incondicionalmente, apesar de todos os disparates que foi a minha vida, dos quais não sinto o mínimo de orgulho. Asseguro-te que nunca vou ter que ser eu a justificar-me perante os outros, quando o único erro que cometi foi apoiar-te sempre. Faço-te perceber o inevitável, que me custou horas de sono. Que me custam estas lágrimas. Que me custou toda a relação contigo. Que me custa a tua ausência quando apesar de tudo fecho os olhos e tenho apenas imagens nossas inesquecíveis. Que me custa saber se algum dia vais querer sequer que te perdoe. Quando eu própria não posso ser perdoada por te ter dito tudo isto. Quando a única coisa que peço é que me aceitem como sou. Quando preciso do coração à frente das obrigações, ou das condenações! Quando um dia vais ter que entender que nada do que fiz foi para nos prejudicar. Quando sei desde sempre que a principal prejudicada sou eu...
Nunca estive sozinha. Sei o que valorizo. Identifico perfeitamente as minhas prioridades. Mas na verdade aqui custa menos a assumir. Eu era muito, mas muito... muito mais feliz na nossa mentira doce...

Hoje...

Acordei com vontade de ouvir uma música de sempre, que explica tantas coisas na minha vida...

Thank...

...You!

(Porque eu não sou só a ingrata sempre pronta a refilar nos momentos maus!)

Madrinha...

Fazem-me falta os serões de Verão contigo, quando se adivinha o Outono, e tenho que te dizer adeus... como hoje! Sempre com a promessa que havemos de passar mais tempo juntas. Porque me faz falta recuperar o tempo que a vida nos tirou. Porque aos quase 27 anos me sinto mais próxima de ti do que nunca.
Talvez te tenha deixado ir embora sem te dizer o quanto de admiro. Por seres a mãe maravilhosa que és, a avó terna. Por mostrares sempre um sorriso, quando a vida te tirou mil vezes a vontade de rir. Por seres tão generosa, tão verdadeira e tão forte. Tão doce. Tão tu...
Hoje em meia dúzia de palavras dás-me um dos melhores conselhos que podia ter ouvido. Na tua simplicidade. Com a voz melodiosa de sempre. Com uma beleza incomparável. Como só tu. E a tua capacidade intrínseca de me fazeres sentir bem. Comigo e com a vida.
Deixas-me a chorar. Não de tristeza, mas de saudades. Vais embora e deixas-me com a certeza e o orgulho de ter a melhor madrinha do mundo...

quarta-feira, setembro 26, 2007

Milagre...

Antes que me comecem a chatear com santos milagreiros de bola, já o ano passado disse e repito: A TAÇA É DE BARRO!

Hummmpfffff!

So quiet...

Há dias assim, de mal menos. Acordo ensonada, preparo a cria para a escola. A caixa da loja dá-me cabo da cabeça, mas termina num instante. O trabalho flui. Sem stress. Dias em que o telemóvel fica esquecido, num canto qualquer. Dias em que tudo corre bem. Dias com outra disposição, outro sorriso, por nada, só porque sim. Dias que me deixam a pensar que a vida toda devia ser desta maneira. Mais simplificada, sem jogos, sem dúvidas nem mentiras. Só uma conversa banal, tida com medo. De quem acaba de caír e se levanta devagar. Num silêncio que diz tudo. E uma vontade que se esconde. Porque a vida é uma aprendizagem. Eu tenho aprendido que nem tudo é como quero, nem quando quero. Muito menos à minha maneira. Pode já ser tarde. Mas mais vale tarde que nunca...

segunda-feira, setembro 24, 2007

Supostamente...

...para tudo na vida existe uma explicação. Provavelmente sem muita lógica. Nos últimos dias tenho tido tempo para parar e pensar no significado dos meus últimos meses! Acho que acredito em destino. Acho, e quero acreditar que nada é ao acaso. Mas não posso entender o porquê de tantas coisas...
Procuro uma explicação que não encontro em lado nenhum. Nem nas pessoas, nem nas suas palavras. Nem em Deus, em quem acreditava tanto. Nem na medicação que tomo sem questionar. Precisava de uma explicação que me sossegasse. Que me dissesse que o sofrimento não é em vão. Que algo de bom se consegue retirar. Olho para trás e vejo dias e dias. Meses, talvez. De ansiedade, de mentiras nas quais acreditei sem hesitar. Contra a verdade que estava estampada à minha frente...
Tenho quase 27 anos e nenhum objectivo. Deixei de acreditar no que quer que seja. Por aqui vou vivendo um dia após o outro. Com o estigma de continuar a gostar de uma pessoa que subitamente ganhou rosto, forma e nome. Que já não preciso de esconder! Quase 27 anos depois, e nada do que sinto é consistente. Nada do que possa fazer me deixa feliz, ou completa. Nada...
Devia haver uma explicação para precisar de ouvir aquela voz. Para me sentir com capacidades de perdoar. Para o facto de muitas vezes querer apagar da memória os momentos maus, quando os bons me pareceram sempre tão verdadeiros. Deve haver uma explicação para não conseguir superar. Para me ter apaixonado no fim de uma relação falhada. Para ser culpada disto que tenho que viver agora.
Se tudo na vida tem uma explicação...ainda gostava de perceber porque é que não encontro as que procuro...

Da escola...

Este fim-de-semana fez na perfeição 3 folhas cheias de "I's" maiúsculos. Já identifica sem dificuldades a letra no meio das palavras, quer seja escrita à mão, ou em letra de imprensa.
Para hoje adivinham-se novidades...

sábado, setembro 22, 2007

Hoje...

...adormeço a chorar! Inevitável. Na certeza de que a minha realidade presente me magoa mais do que aquilo que é benéfica. Ao mesmo tempo, a sensação dse não conseguir evitar, nem voltar atrás! Queria a solução mais óbvia, que se resume apenas à paz de espírito. Queria livrar-me desta angústia, deste medo da verdade. Nas consequências que se manifestam a todos os momentos nos meus dias. Queria ser tratada com mais sensibilidade. Quando eu própria redescobri como é ser-se humano, e amar desta maneira, ou assim. Não há volta a dar quanso se caminha nesta direcção. Mesmo que sim, eu já não consigo...

Invariavelmente...

...sempre que faço alguma asneira na minha vida sonho que o meu pai está vivo. Que quero estar com ele, e não o encontro. E ao mesmo tempo tenho medo de o encontrar. Porque vou ter que lhe explicar o porquê de tudo. Os motivos razoáveis para o que estou a fazer. O que me leva a pensar nas coisas dessa maneira.
A noite passada, o sonho repetiu-se...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Aviso desesperado...



Caso-me com o primeiro velho, barrigudo, careca, desdentado e rico que me leve a ouvir isto no dia 25!


quinta-feira, setembro 20, 2007

Estou cansada!

Depois da adrenalina da Auditoria, uma quebra que me distorcia o raciocínio! Uma nota (pouco) acima dos 90%, que me deixou mais feliz que os últimos 100. Sinal de que o esforço que fiz nos últimos dias em colmatar erros das minhas férias não foi em vão. Orgulho, pelo facto de um Auditor tão rigoroso elogiar o meu trabalho.
Estou cansada de tudo! A princesa aprendeu o "i" e demora duas horas a fazer os trabalhos de casa. Anda esgotada, também. É uma mudança para extremos. Na Pré brincava enquanto aprendia. Na Primária há mais rigor! Às 15h30 terminam as aulas, depois tem mais duas horas de actividades, e pelo menos mais uma de ATL. A esta hora cai na cama e o dia termina assim...
Vai sendo tempo de tomar uma decisão! Definitiva... Continuo a balançar. Nunca gostei muito de percorrer os caminhos fáceis, portanto existe uma forte probabilidade de contrariar algumas opiniões. Quando se tem de encontrar uma alternativa à vida, o que esperar, como agir? Estou tentada... Não sei como será viver com culpa, ou sem ela! Ou de maneira nenhuma!

So proud...

...a minha filha aprendeu hoje a sua primeira letra. O "i"!

Estranho...

...quando saímos do Shopping e o Segurança nos diz "bom dia"! Apetece responder: "são-4-da-manhã-estive-a-trabalhar-até-esta-hora-o-que-é-que-isso-tem-de-bom"?
Cereja no topo do bolo: amanhã levantar pela fresca e enfrentar o Auditor mauzão! As reflexões guardam-se para depois!

terça-feira, setembro 18, 2007

Já apanhei muitos sustos...


...provavelmente nenhum com a dimensão de o de hoje! O que fazer perante uma realidade destas? Como agir? Vou para ali pensar e deprimir...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Primeiro dia...

...de escola! Pelo caminho vai-me dixendo que se sente envergonhada, por ser o primeiro dia. Hesita em sentar-se, em escolher um lugar. Quer mexer nos livros e nos cadernos montes de vezes, para mostrar aos colegas. Vejo-a nervosa. Sem aquele sorriso que a caracteriza estampado no rosto. Fico com ela alguns minutos. Suficientes para me sentir com remorsos de a deixar. Por entre beijos lambuzados e abraços intermináveis. Fica.
Regresso às 17h30. Quando me vê abre o sorriso, feliz por me ver! São muitas horas. Depois das actividades lectivas, 2 horas de expressão musical. Conta-me à pressa que fez umas fichas, e que brincou, e que se esqueceu do saco do lanche nos tempos livres, pelo que no intervalo da tarde não lanchou. Coisas de criança pequena...
Esteve sempre histérica em casa. A gritar e a correr de um lado para o outro. Difícil de sossegar. Aposto que amanhã. ao fim de 2 horas de Educação Física, a energia diminui...

domingo, setembro 16, 2007

Não me recordo...

...do meu primeiro dia de escola. Sei só que tive uma infância feliz e basta-me. Hoje, ao ver a minha filha ansiosa, ou nervosa, sinto-me pequena outra vez!
Os cadernos e livros estão cuidadosamente encapados, e colocados dentro da mochila. Já revi mil vezes os materiais requeridos pela professora. Dentro de cada material que cheira a novo, uma etiqueta personalizada, com direito a foto e tudo...
Amanhã sei que aquela mão suadinha não vai querer largar a minha. Não sei se a minha presença vai ser suficiente para a animar. Amanhã não sei se tomei a decisão correcta em deixá-la ir para a escola com apenas cinco anos. Amanhã não sei como vai ser...
Sei que tudo muda, tudo se transforma. Sei que a minha princesa vai dar mais um passo no crescimento fugaz. E que eu vou estar aqui, com o coração apertadinho...

segunda-feira, setembro 10, 2007

Coming back

Barcelona é ofuscada com uma novidade brusca. Com a calma de sempre, e estranhamanente, a mana diz-me para deixar a menina em casa do pai para eu poder descansar. Chego com a nostalgia da viagem. A viagem feita a mil. Chego a tempo de a vir partir. Não suficientemente a tempo de lhe segurar a mão ainda com vida. E dizer adeus.
Parte aquele orgulho e sorriso, que à vezes nos enchia a paciência. Parte uma mulher de fé, com uma crença inabalável na Nossa Senhora. Que olhava por ela, segundo dizia. Parte a "Velha", como ensinei a chamá-la. Na casa de quem havia fotografias nossas, que exibia orgulhosamente. Recentemente das três bistenas, que amava de coração. Com uma adoração especial pela Maria Helena, talvez or ser a primeira, ou por responder mais aos estimulos, por ser mais velha.
Parte mais um pouco de nós. Que talvez a levasse para o sitío que mais queria nos últimos anos. Um lugar ao lado do filho. Mas longe de nós. Longe do homem que agora fica sozinho. Cuja viva nunca saberemos como será.
Mais uma mágoa... eu devia mesmo ter chegado a tempo!

segunda-feira, setembro 03, 2007

Cyber Férias

Continuamos de férias... vim só dar uma espreitadela à net e tentar marcar um voo que à primeira vista parece embruxado. Será que o avião vai cair? Se assim for, ao menos que seja no regresso, como costumo dizer...
O tempo está óptimo. As miúdas estão a adorar, e nós também!
Mais novidades lá para 4ª Feira à noite...

sábado, setembro 01, 2007

Hoje...

...Algarve. Para a semana, algures bem longe daqui! E sabe tão bem...