quinta-feira, dezembro 27, 2007

If I lay here, if I just lay here

Would you lie with me, and just forget the world.

Happening...

A altura do ano que mais detesto. Que mais me deixa deprimida. Odeio a obrigação que os outros sentem em que esteja feliz. Desiludo-me a mim própria por não conseguir estar. O ano passado ignorei as passas e os desejos. Sorri só porque sim. Passei a maior parte da noite a chorar. Recebi uma mensagem que me doeu. Foi só mais um dia.
A vida provou-me que estava errada. Foi um ano repleto de emoções. E descobertas. Talvez o mais importante dos últimos. O que mais me fortaleceu. O que mais me fez conhecer o que pretendo e procuro (porque até encontrar... ainda vai uma grande distância)! O ano em que fui mais posta à prova. Que precisei de ser mais fria. Mais sensata. Menos emotiva. Em que mais aprendi a viver com as minhas fraquezas.
Este ano precisava de mais respeito pela minha vontade própria. Precisava que me deixassem estar onde quero. Provavelmente onde vou estar, para não me obrigarem a reagir.
Pode parecer estranho. Mas nunca me senti tão sozinha, como no ano passado. Rodeada por milhares e milhares de pessoas...

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Este Natal...

...sabe a anos luz de atraso. De coisas que devia ter feito. De tempo que não tive. Sabe a promessas. A presentes escondidos. Embrulhados à pressa. Sabe a saudades de quem não está. De quem não pode estar. De quem está tão longe. Sabe à magia de sempre. A uma mesa de cores. Alegria. Sabe ao teu sorriso doce. Às tuas birras vincadas. Às visitas que não fiz atempadamente. Aos beijos que não dei. Aos carinhos que me faltam.
Este ano foi diferente. Teve uma intensidade diferente. Um sabor diferente. É tempo de balançar. Ou balançar-me. Tempo de pensar no quanto tenho sido feliz, apesar de tudo!
E não posso deixar de vos agradecer. A presença, a paciência, a persistência. De vos desejar um feliz e santo Natal. Pessoalmente, por ordem aleatória, à Manuela, à Sandra, à Ana, à Rute, à Pipa, à Xana. Aos que conheço pessoalmente ou não. Aos que nos visitaram. Aos que nos leêm sem dizer nada. A todos os quais me esqueci sem querer. Do fundo. Obrigada.
E um desejo profundo de que todos os vossos sonhos se realizem...

Don't walk away from me...

Don't make me close one more door

I don't wanna hurt anymore

Stay in my arms if you dare

Must I imagine you there?

Don't walk away from me

I Have Nothing

Nothing

Nothing, if i don't have you

segunda-feira, dezembro 17, 2007

...

Mais uma fase difícil, que se traduz num quase silêncio. Quando tudo me diz pouco. Uma preocupação imensa ao nível do trabalho, que infelizmente não se tem traduzido em números. O que isso me tem perturbado.
A princesa reguila, como sempre. O besnico que cresce todos os dias. A Mariana linda, linda. A mana que há-de casar (seja feita a "nossa" vontade). E mais nada.
À minha volta uma calma difícil de suportar. E a minha impotência perante as coisas. O que eu gostava de te fazer acontecer...

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Vou ser...

...MADRINHA!

O meu besnico é lindo, lindo, lindo...

terça-feira, dezembro 11, 2007

Susto

Em cinco minutos apenas passa-nos tudo pela cabeça. Dói. Como que se de uma eternidade se tratasse! E fez-me sentir tão pequena perante a vida...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Oficial

Depois de cinco consultas e meia de Oftalmologia, confirma-se a miopia e o estigmatismo, ainda que mínimos. A conselho da médica, os óculos podem tirar-te as dores de cabeça de que te queixas frequentemente. Não sendo essenciais, serão a certeza de bem estar e melhor qualidade de vida.
Tinham que ser cor-de-rosa, como os da Tatiana. Acabaram azuis e laranja. E uma imagem à qual vou ter que me habituar.
Entre a consulta e a loja dos óculos, lá te vou explicando à minha maneira que os óculos são muito caros, e é preciso cuidar deles, e não os perder, nem estragar. Perguntas-me, preocupada, como os vou pagar. Se tenho dinheiro que chegue. Rio e suspiro. E sei que ando a educar um verdadeiro ser humano...

Aos seis anos...

É como nos livros, nunca me tinham avisado. Parece pouco linear, ou surreal. É verdade. Ultrapassadas as birras dos quatro, distante da calma dos cinco. No dia em que fizeste seis anos, ganhaste tiques de criança crescida. De escola primária, que joga aqueles jogos da "Pepsi-cola" e diz "nhanha-nhanha-nhanha", enquanto faz caretas. Ou se vira para um bebé e diz a cantarolar "eu-sei-fazer-isto-e-tu-não"!
Custou-te crescer mais um ano, nesta realidade nova. Fora dos mimos da pré. A adaptação que nem sempre me apetece numa escola diferente. As dificuldades dos primeiros dias. O meu medo de que não evoluas com a velocidade que pretendo. Hoje as brincadeiras estão diferentes. Relacionam-se com a escola. Inventas frases, que já escreves na perfeição de menina de seis anos. Sabes os números. Contas até infinitos, como gostas de dizer. Sabes as vogais, e vais aos poucos assimilando as consoantes. O "P", o "T", o "L" e o "D" já te são familiares. Desenhados nas folhas desalinhadas, apagados vezes sem conta. Os lápis que se gastam à velocidade da luz.
Moldas uma personalidade diferente. Frequentemente, em muitos lugares, dizem que és uma menina educada. És tímida no primeiro contacto. Efusiva e por vezes abusadora quando te sentes em casa. Menos teimosa. Às vezes exuberante, inquieta. Da inegável genética, herdaste o meu parco gosto por cumprimentar os outros, quando insistem em dar-te beijos. E até os beijos mudaram aos seis anos. Abraçavas-me de manhã, ou a qualquer hora, com o mimo a que te habituei desde sempre. Um beijo suave nos lábios. Agora queres apenas na bochecha. Sabes perfeitamente o que queres. Sem hesitações.
Aos seis anos estás maior. Mais magra. Cheia de alegria e energia. Já é possível pedir-te que te deites aninhada comigo no sofá, sem que refiles. Tens um olhar fundo. Um sorriso delicioso. Participas nas nossas conversas. Entendes o que te digo, mesmo quando o assunto é mais sério, ou delicado. Sei que conto contigo. Sei o que esperar de ti. Sei que brilhas. E és tão tu...

6º Aniversário em imagens






Waiting ring

Nobody knows... but we!
"It's so deadly my dear
The power of having you near
Until the day
Until the world falls away
Until you say there'll be no more goodbyes..."

terça-feira, dezembro 04, 2007

À cabeceira...


"Gosto do arrepio da tua língua na minha nuca, gosto que me digas quero mais quando creio já te ter dado tudo. Gosto das palavras obscenas que inventamos juntos. Feitas de restos de barcos e impérios, lodos e dolos do nosso passado comum estoirado pelas costuras."
(Estou com um leve palpite que alguém não vai dormir hoje à noite...)

Natal


segunda-feira, dezembro 03, 2007

Socorro...

Acabou-se o sossego! Dei com a Helena aqui ao lado, sorrateiramente, a ler o que estou a escrever...

Da ressaca...

...da Auditoria. Cerca de duas semanas a trabalhar muito mais do que o limite humano permite. Não me lembro da última folga. A abertura de outra loja, com o indispensável apoio, faz reduzir o tempo dedicado ao meu próprio trabalho. Inevitáveis as horas extra. A Helena a reclamar a minha companhia. Saír de casa demasiado cedo, chegar muitas vezes ao início da madrugada.
Um 96%, que me deixa muito mais frustrada do que feliz. Quero sempre mais. Permiti-me voltar para casa muito mais cedo do que o habitual, e dormi a sesta.
E soube bem...