quarta-feira, novembro 21, 2012

11 anos...

Hoje esqueci tudo.

Lembrei-me só de ti. Um dia dedicado a ti. E enquanto já dormes, serena, na minha cama. Uma das poucas noites em que te tenho, nos últimos meses. Enquanto dormes...

Uma vida cheia. Uma alegria imensa. Uma mudança. O teu espaço no meu coração. Este amor, que só quem sente consegue explicar. A minha decisão mais perfeita. A minha melhor criação!

És tão linda, minha filha!

E eu sou tão mas tão feliz por te saber aqui!

Parabéns, filha. Parabéns...

terça-feira, novembro 20, 2012

Sem saber onde errei. Sem ser perfeita, o que sinto muitas vezes é a injustiça. Pura e dura. Dói-me a alma e o coração. Falta-me o ar. Verdadeiramente. E sinto uma raiva que não consigo descrever!

O desespero contido. O déjà-vu. Aquela vontade crescente de me perder. De fugir. De desaparecer!

A vida, mais uma vez, a escapar-me do controlo. O desespero de não encontrar uma saída. Um desejo quase incontrolável de querer a paz que tenho precisado tanto, e não consigo...

domingo, outubro 14, 2012

32...

... e um dia feliz! Muito feliz! Como sou sempre, quando a vida me permite estar junto das pessoas que amo!

quinta-feira, outubro 04, 2012

Anos para me resolver. Tanto tempo depois, a mesma angústia. Muitos problemas resolvidos. Outros tantos...

Já não ando com uma mão cheia de sonhos. Fiquei mais fria. E muitas vezes não me conheço, e detesto. A capa, a máscara. O que tenho que fingir, para continuar a sorrir...

Tantas preocupações. Noites mal dormidas. Ou noites em que não durmo! Sempre a mesma questão. Sem negar o amor. A felicidade que me trouxe. A estabilidade inegável. Mas... e o resto? A frustração do passado, que não me deixa em paz! A incerteza do futuro. Os dias roubados. A velha questão... como seria se não tivesse sido assim? Se fosse de outra maneira?

Sem filtros... viver neste desespero. Em ficar vezes demais sozinha. Sem encontrar uma saída. Uma porta. Uma brisa.

Dos dias em que dói tanto respirar...

terça-feira, outubro 02, 2012

Hoje era o teu dia. E eu já esgotei as palavras...

A dor atenuou. Já não é dilacerante. Já me permite respirar. Restou a saudade. E um sentimento forte de "como seria?"... Como seria teres visto crescer a tua neta? Como seria teres acompanhado todos estes anos? Como seria a minha vida com a tua presença marcada?

Na certeza de que tudo seria diferente. Que eu provavelmente nunca teria entrado na espiral destrutiva que quase acabou com tudo! Na certeza de que nada seria assim...

Recorro às memórias. A este amor que sinto sempre. Que tenho sempre comigo. À vontade imensa de que Deus nos tivesse permitido muitos mais aniversários juntos.

Parabéns, papá. Parabéns...

quarta-feira, setembro 26, 2012

Em casa...

Sentada, em paz. Cabeça descansada. Miúda na cama. Nos últimos tempos, tem sido um prazer difícil de ter. Sabê-la aqui. Aconchegar-lhe a roupa. Dar-lhe um beijo. Vê-la dormir.

(Não há melhor sítio no mundo do que a nossa casa...)

domingo, setembro 16, 2012

Quando ser mãe dói...

Sempre fui assim.

Sem querer camuflar a minha realidade... hoje sinto-me uma mãe menor!

sexta-feira, setembro 14, 2012

Lembro-me de não termos os meios de agora. A maior alegria chegava pela rádio. Uma estação local de qualidade manhosa, que passava os top's da altura. E o mau gosto era inqualificável. Com o despertar das hormonas, o primeiro amor. Os primeiros suspiros. As primeiras músicas. As horas intermináveis a passar a limpo as letras que adorava. A cópia dos versos. O tempo a cantar ao espelho...

Muitos, muitos anos depois, a mesma história. Vista do lado de fora, num misto de responsabilidade e saudade. As músicas diferentes, mas quase iguais. As mesmas mensagens. Os mesmos suspiros. A mesma alegria. Ela, tão diferente, mas tão igual. Numa euforia desmedida, quando lhe digo que o ídolo maior vai dar um concerto em Portugal! Respiro fundo. Consinto. Levo-a ao concerto, com as amigas. E não mais os dias são iguais...

quarta-feira, setembro 12, 2012

Dos dias...

... que demoram a passar. Em que tudo parece correr mal, desde que acordo!

Faltam-me forças e perspectivas. Ânimo. As lágrimas estão fáceis. Difícil é reagir.

Sem sonhos. Sem esperança. Preocupada. Com o dia-a-dia. Com o futuro. Com o que pode ser amanhã.

Hoje dói.

segunda-feira, setembro 10, 2012

Feeling good...

Voltar a casa...

O filme quase terminava assim. Depois de um ciclo, um amor. Uma menina, a mãe e o avô. As memórias. Regressavam a casa. Às origens. Aos móveis cobertos por lençóis. Às cortinas cheias de pó. Voltavam para uma vida que já não voltava para trás. Com arrependimentos e saudades. Saudades do que tinham sido felizes. Naquele sítio. Naquele lugar. Saudades do que ainda iriam viver.

Ao longo dos últimos quatro anos procurei outros lugares. Conheci outras paragens. Tomei decisões certas e erradas. E a minha vida mudou, para melhor. Sou com toda a certeza uma pessoa melhor.

Do desconforto, de não me sentir em casa noutras paragens. Das lágrimas que chorei há uns dias, quando abri as cortinas desta minha velha casa. Das falta que senti de estar aqui. De mim. Da minha luz. Do que já fui. De tudo aquilo que quis escrever ao longo de todos estes anos. Do que deixei de dizer. Das linhas, para as quais desejo tanto voltar...

É tempo de limpar o pó. E regressar.