... num lugar banal. Combinado sem pressa, comigo mal preparada. Há coisas que me custam especialmente. Uma viagem descontraída, por entre os outros, que terminou no Italiano. Ao som de uma massa deliciosa e um vinho agradável. A passar em revista a nossa vida dos últimos meses. Os meus medos, a confirmação de uma dor que provavelmente tenho medo em assumir.
No meio dos profiteroles as saudades. As recordações, as memórias. Que não nos deixam continuar a viver como queriamos. Um luto que não conseguimos viver. Como será viver depois disto. Qual será o limite do sofrimento? Quando é o momento certo para voltar a amar despreocupadamente!
Tantas perguntas, tantos factos. Numa paisagem que se revelava à nossa frente. E o meu coração tão pequenino! Com o Douro ali a espreguiçar-se ao lado. Como será o regresso a casa? Oxalá que depois de tudo consigamos acordar mais leves, mais felizes. Oxalá te tornes mais flexível. Oxalá que consigas dar um passo em frente. Não com medo, mas com orgulho...
1 comentário:
Um passo à frente é sempre menos um para andar... Veremos...
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