... dia de folga. Tempo para descansar. Como noutra sexta-feira qualquer pego no carro e vou buscar a princesa à escola. Em cima das 15h30, porque os petizes se atrasam sempre à hora de beber o leite. Caminho normal, com uma diferença. Num cruzamento à minha direita (que sei que tem STOP), vejo um carro que não pára. Numa fracção de segundos. Bate-me do lado direito e projecta-me o carro contra a parede de uma casa do outro lado da estrada. Noutra fracção de segundos, fico em pânico. Montes de gente à minha volta, eu sem conseguir respirar, ou reagir. Tudo aos gritos, uma mulher a bater-me com força no braço a dizer-me para me acalmar (noções populares de socorrismo, concerteza). E ou senhor a gritar para trazerem as luvas. As luvas? Lembro-me de me doer a cabeça, de por a mão na cabeça, de tentar perceber se tinha sangue em algum lado através do retrovisor. De sentir apenas uma dor forte, e um galo enorme! Depois de meia dúzia de telefonemas, lá preenchemos a declaração amigável, onde o rapazito se dava como culpado (quem mandou não parar num STOP?), e fui tratar das burocracias. O meu Fiat Punto, amigo de tantos anos e tantas viagens foi quem ficou mais mal tratado, coitado! Talvez nem tenha remédio...
Depois de tudo, e com a dor de cabeça a manter-se, e um estado de quase adormecimento geral, lá fui ao Hospital. Entre um exame neurológico, meia dúzia de palpadelas e dois raio x, vim com a indicação de que tenho que fazer repouso. Nada de especial! O médico (que cheirava maravilhosamente, e era todo giraço), a gozar com a minha cabeça (dizia que parecia de criança), e a mostrar-me a minha mais recente aquisição dentária! Um must...
2 comentários:
bolas, e ainda eu me queixava da minha sexta-feira! espero que tenha sido só um grande susto.
beijocas no galo
realmente deve ter sido cá um susto! só nao percebi a história das luvas (???)...as melhoras!
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