O meu pessimismo, os meus pontos fracos, as minhas inseguranças a sobreporem-se a tudo aquilo em que acredito e quero! A quem quero.
Até quando?
Sem meias palavras, cansada de nos proteger do que não consigo. Não desisto facilmente. Andava a acreditar em tão pouco nos últimos anos. Apesar das tuas queixas, dos meus azedumes, das minhas mudanças constantes e típicas. Achas que para mim é fácil dizer-te aquilo a que me vi obrigada a dizer hoje? Achas que é fácil que não estejas aqui, agora, para podermos esclarecer fisicamente o que as palavras escritas por vezes não permitem? Achas que é fácil viver os últimos tempos de ânimo leve, sem pensar demasiado em tudo?
Não esperes mais de mim, porque mais não consigo ser! Talvez a fasquia estivesse demasiado elevada. Talvez eu não seja de facto quem imaginaste. Mas sou eu. Na minha transparência.
Deixo-te em paz. Fica tudo do teu lado. Sem pressões, e outras complicações. Porque, como nos livros, tornas-te responsável por aquilo que cativas... e nisso eu confio tanto!
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