Faz-me bem acordar com a energia de hoje. Depois de (mais) um fim-de-semana típico. A mais recente das guerras. Ligo-te calma, mas irritada. Com aquela vontade de mudar o mundo. Ou de mudar tudo! Deitar tudo a perder. Antes agora, como te digo. A aproveitar os momentos de racionalidade, que são escassos. Como sempre, falo pelos cotovelos, nas minhas teorias da treta. Na esperança de que um dia, de facto, me ouças! Ou na falsa esperança de achar que algum dia alguém me vai ouvir como mereço.
Sempre capaz do melhor, e do pior. Aceitas o que digo, fazemos os acordos do costume. Fazes-me rir à gargalhada, como sempre. Ligo-te por nada, só quando alguma coisa me corre bem. Mesmo que simples. Porque me apetecer partilhá-la contigo. Às vezes estranho da maneira como reages. O mesmo desiquilíbrio. Quando estou mais doce, sinto-te mais distante. Quando sou mais ríspida, sinto-te mais perto de mim. Como dizes, não tens medo. Como se eu fosse uma verdade muito certa. Serei apenas marada, como a carrinha vermelha.
Posso viver 100 anos que nunca vou entender. Tenho feito as minhas concessões, cedências sempre que consigo. Ando a moldar a personalidade, sem perder a espontaniedade que mais me caracteriza. A aprender a crescer, ou a viver contigo. A utlizar a minha maneira diplomática de te fazer sentir o que quero. Nunca vou entender no que é que falho. No que tenho errado. No que não entendes...
Sem dramas, amanhã é outro dia!
Sem comentários:
Enviar um comentário