...com a qual não sei reagir. Uma parvoíce de criança, que se repete muito além do razoável. Chamo-a à parte e faço o primeiro aviso. Depois o segundo. Depois o terceiro que já faço mediante duas palmadas no rabo. Por momentos sinto raiva da minha filha. E isso não vem escrito nos livros. Aqueles segundos em que pergunto a mim própria onde ando a falhar, ou que caminho devo seguir.
Aqui há uns dias perto do sítio onde trabalho, uma criança chorava puxada pela mãe de uma forma assustadora. Sem contemplações, a dita senhora lá foi batendo e gritando com a criança perante a minha estupefacção. Ontem senti-me como a senhora, com a diferença de o ter feito nas quatro paredes do meu quarto. A mesma atitude, talvez condenatória. Não sei os limites da educação. Nem até onde posso ou devo ir. E é difícil...
1 comentário:
Miga, não te condenes, a educação é feita, entre muitas coisas, de palmadas e beijinhos, cada um na altura devida. Claro que há pessoas que exageram mas eu sou apologista que uma palmada na altura certa nunca fez mal a ninguém. E sim, acho que essas figuras que a dita senhora fez em plena rua são condenáveis porque uma coisa é chamar a atenção da criança e repreendê-la, outra coisa é humilhá-la e isso é abominável.
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