Talvez tenha descoberto o meu Mr. Big, com encontros e reencontros sucessivos ao longo dos anos. Inexplicavelmente imaturo para a idade, sem ideias claras, estranhamente seguro de si. Tantas vezes distante, com uma presença discreta e contínua. Misterioso qb. Um tanto previsível em determinados momentos, um encanto que seduz. E a voz... aquela voz! O charme, a envolvência. Suficientemente doce. Com um orgulho impenetrável...
Como a Carrie. A história repete-se. A determinada altura o "Mr. Big" desilude-me. Deixa-me na fronteira ténue entre o insensível e o cruel, e os dias passam. Subitamente sinto-me a renascer. Sem me sentir triste. E ninguém entende. Ultrapasso o meu tempo. Espero até me sentir capaz e arrisco. Pego no telefone e encontro alguém que a medo lá me vai dizendo que gosta de me ver bem. Como tenho estado. O melhor de mim, que se reconstrói aos poucos. Impossível não sentir saudades, ou não me envolver. Outras condições. Preciso do meu amigo de volta. Precisamos estar juntos. E mais uma vez ninguém entende.
E eu entendo porquê! Qualquer pessoa que me rodeie, que seja verdadeiramente minha amiga não gosta do que viu ou sentiu no passado recente. Agradeço com remorsos as preocupações. Sei que ando a pisar um terreno minado. Tenho essa consciência. Sem seriedade. Porque a minha vida também devia ser divertida de vez em quando. Sei o que arrisco. Volto a agradecer que me avisem, que me digam para me cuidar. Para cuidar do coração. Para cuidar de mim.
Peço que me entendam. E que confiem. E que fiquem do meu lado. Mesmo quando apetece a todos virar-me as costas, por não concordarem com as minhas opções. Como fez a Miranda. Peço que não me digam "eu avisei-te". Apenas que estejam comigo se precisar de chorar outra vez...
3 comentários:
Amiga, se o que se passou voltar a acontecer, quem lhe vai às fuças sou eu! Até ele ficar branco! LOL!!!
P.S. - No comments ao comment anterior...
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