...dormes no sofá há horas, impávida e serena. Enquanto te abraçava, mesmo antes de adormeceres, pensava me nós. Em mim. Na minha vida. De Sábado. Aqui sozinha, porque não consigo nem quero estar de outra maneira. Com a minha veia derrotista. Ontem tinha um pássaro na mão, hoje não sei se voou!
Olho à minha volta, na minha pressa e ansiedade de resolver o que nunca terá uma solução pacífica. As lágrimas caem em bica. Como se na velha história, tudo fosse destruído apenas com um toque meu. Olho para trás e sinto que és a única coisa que me resta. Sem saber se algum dia me vais perdoar por não te amar como mereces. Por não ser a mãe que desejava ser. Por nos deixar afectar por assuntos que nunca te deviam dizer respeito! Por não me deveres a tua felicidade.
Olho para a frente, sem um solução exacta. Sei exactamente o que queria. E não era isto...
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