sábado, setembro 04, 2004

Queres sempre falar ao telefone, tonta. Começas aos saltinhos, e a dizer "quero falar". E eu adoro falar contigo. Acabo sempre às gargalhadas. "Tu chamas", e eu respondo "Maria Cachucha", ao que tu dizes a rir "Não és nada, és a Maria Mamã". E tu quem és? "Joana", dizes com convicção. Adoras o nome, e isso faz-me pensar.

Também não escolhi o meu nome, filhota, ninguém escolhe. Houve até alturas em que o detestava. Actualmente adoro. Fica-me bem, está bem comigo. E o teu tem uma história simples, que te posso contar querida. Estava um dia no escritório onde o papá trabalhava na altura, que tinha muitos contactos com a filial espanhola, onde havia uma Elena. Assim que olhei para o nome tive a certeza que era assim que te chamarias. É forte e feminino, como tu, com um toque se sensualidade, de sonho e de luz. D' A Minha Luz.
Portanto foi consensual. Tinhas que ser Maria, por convicção. Para fazer renascer a tradição portuguesa, sem aquela herança forte e pesada dos símbolos religiosos inerentes. Maria cheira a frescura de nuvens e a azul de céu. Tem textura de lençóis brancos acabadinhos de passar. E Helena sabe a bombons, a chupa-chupas e a gomas docinhos como tu...

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu acho-lhe um piadão quando ela me pergunta "como tu chamas" e eu lhe respondo "Pipa" e logo a seguir pergunta "quando vens a minha casa". Ela é simplesmente deliciosa! Beijos, amiga! :)