quinta-feira, dezembro 27, 2007

If I lay here, if I just lay here

Would you lie with me, and just forget the world.

Happening...

A altura do ano que mais detesto. Que mais me deixa deprimida. Odeio a obrigação que os outros sentem em que esteja feliz. Desiludo-me a mim própria por não conseguir estar. O ano passado ignorei as passas e os desejos. Sorri só porque sim. Passei a maior parte da noite a chorar. Recebi uma mensagem que me doeu. Foi só mais um dia.
A vida provou-me que estava errada. Foi um ano repleto de emoções. E descobertas. Talvez o mais importante dos últimos. O que mais me fortaleceu. O que mais me fez conhecer o que pretendo e procuro (porque até encontrar... ainda vai uma grande distância)! O ano em que fui mais posta à prova. Que precisei de ser mais fria. Mais sensata. Menos emotiva. Em que mais aprendi a viver com as minhas fraquezas.
Este ano precisava de mais respeito pela minha vontade própria. Precisava que me deixassem estar onde quero. Provavelmente onde vou estar, para não me obrigarem a reagir.
Pode parecer estranho. Mas nunca me senti tão sozinha, como no ano passado. Rodeada por milhares e milhares de pessoas...

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Este Natal...

...sabe a anos luz de atraso. De coisas que devia ter feito. De tempo que não tive. Sabe a promessas. A presentes escondidos. Embrulhados à pressa. Sabe a saudades de quem não está. De quem não pode estar. De quem está tão longe. Sabe à magia de sempre. A uma mesa de cores. Alegria. Sabe ao teu sorriso doce. Às tuas birras vincadas. Às visitas que não fiz atempadamente. Aos beijos que não dei. Aos carinhos que me faltam.
Este ano foi diferente. Teve uma intensidade diferente. Um sabor diferente. É tempo de balançar. Ou balançar-me. Tempo de pensar no quanto tenho sido feliz, apesar de tudo!
E não posso deixar de vos agradecer. A presença, a paciência, a persistência. De vos desejar um feliz e santo Natal. Pessoalmente, por ordem aleatória, à Manuela, à Sandra, à Ana, à Rute, à Pipa, à Xana. Aos que conheço pessoalmente ou não. Aos que nos visitaram. Aos que nos leêm sem dizer nada. A todos os quais me esqueci sem querer. Do fundo. Obrigada.
E um desejo profundo de que todos os vossos sonhos se realizem...

Don't walk away from me...

Don't make me close one more door

I don't wanna hurt anymore

Stay in my arms if you dare

Must I imagine you there?

Don't walk away from me

I Have Nothing

Nothing

Nothing, if i don't have you

segunda-feira, dezembro 17, 2007

...

Mais uma fase difícil, que se traduz num quase silêncio. Quando tudo me diz pouco. Uma preocupação imensa ao nível do trabalho, que infelizmente não se tem traduzido em números. O que isso me tem perturbado.
A princesa reguila, como sempre. O besnico que cresce todos os dias. A Mariana linda, linda. A mana que há-de casar (seja feita a "nossa" vontade). E mais nada.
À minha volta uma calma difícil de suportar. E a minha impotência perante as coisas. O que eu gostava de te fazer acontecer...

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Vou ser...

...MADRINHA!

O meu besnico é lindo, lindo, lindo...

terça-feira, dezembro 11, 2007

Susto

Em cinco minutos apenas passa-nos tudo pela cabeça. Dói. Como que se de uma eternidade se tratasse! E fez-me sentir tão pequena perante a vida...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Oficial

Depois de cinco consultas e meia de Oftalmologia, confirma-se a miopia e o estigmatismo, ainda que mínimos. A conselho da médica, os óculos podem tirar-te as dores de cabeça de que te queixas frequentemente. Não sendo essenciais, serão a certeza de bem estar e melhor qualidade de vida.
Tinham que ser cor-de-rosa, como os da Tatiana. Acabaram azuis e laranja. E uma imagem à qual vou ter que me habituar.
Entre a consulta e a loja dos óculos, lá te vou explicando à minha maneira que os óculos são muito caros, e é preciso cuidar deles, e não os perder, nem estragar. Perguntas-me, preocupada, como os vou pagar. Se tenho dinheiro que chegue. Rio e suspiro. E sei que ando a educar um verdadeiro ser humano...

Aos seis anos...

É como nos livros, nunca me tinham avisado. Parece pouco linear, ou surreal. É verdade. Ultrapassadas as birras dos quatro, distante da calma dos cinco. No dia em que fizeste seis anos, ganhaste tiques de criança crescida. De escola primária, que joga aqueles jogos da "Pepsi-cola" e diz "nhanha-nhanha-nhanha", enquanto faz caretas. Ou se vira para um bebé e diz a cantarolar "eu-sei-fazer-isto-e-tu-não"!
Custou-te crescer mais um ano, nesta realidade nova. Fora dos mimos da pré. A adaptação que nem sempre me apetece numa escola diferente. As dificuldades dos primeiros dias. O meu medo de que não evoluas com a velocidade que pretendo. Hoje as brincadeiras estão diferentes. Relacionam-se com a escola. Inventas frases, que já escreves na perfeição de menina de seis anos. Sabes os números. Contas até infinitos, como gostas de dizer. Sabes as vogais, e vais aos poucos assimilando as consoantes. O "P", o "T", o "L" e o "D" já te são familiares. Desenhados nas folhas desalinhadas, apagados vezes sem conta. Os lápis que se gastam à velocidade da luz.
Moldas uma personalidade diferente. Frequentemente, em muitos lugares, dizem que és uma menina educada. És tímida no primeiro contacto. Efusiva e por vezes abusadora quando te sentes em casa. Menos teimosa. Às vezes exuberante, inquieta. Da inegável genética, herdaste o meu parco gosto por cumprimentar os outros, quando insistem em dar-te beijos. E até os beijos mudaram aos seis anos. Abraçavas-me de manhã, ou a qualquer hora, com o mimo a que te habituei desde sempre. Um beijo suave nos lábios. Agora queres apenas na bochecha. Sabes perfeitamente o que queres. Sem hesitações.
Aos seis anos estás maior. Mais magra. Cheia de alegria e energia. Já é possível pedir-te que te deites aninhada comigo no sofá, sem que refiles. Tens um olhar fundo. Um sorriso delicioso. Participas nas nossas conversas. Entendes o que te digo, mesmo quando o assunto é mais sério, ou delicado. Sei que conto contigo. Sei o que esperar de ti. Sei que brilhas. E és tão tu...

6º Aniversário em imagens






Waiting ring

Nobody knows... but we!
"It's so deadly my dear
The power of having you near
Until the day
Until the world falls away
Until you say there'll be no more goodbyes..."

terça-feira, dezembro 04, 2007

À cabeceira...


"Gosto do arrepio da tua língua na minha nuca, gosto que me digas quero mais quando creio já te ter dado tudo. Gosto das palavras obscenas que inventamos juntos. Feitas de restos de barcos e impérios, lodos e dolos do nosso passado comum estoirado pelas costuras."
(Estou com um leve palpite que alguém não vai dormir hoje à noite...)

Natal


segunda-feira, dezembro 03, 2007

Socorro...

Acabou-se o sossego! Dei com a Helena aqui ao lado, sorrateiramente, a ler o que estou a escrever...

Da ressaca...

...da Auditoria. Cerca de duas semanas a trabalhar muito mais do que o limite humano permite. Não me lembro da última folga. A abertura de outra loja, com o indispensável apoio, faz reduzir o tempo dedicado ao meu próprio trabalho. Inevitáveis as horas extra. A Helena a reclamar a minha companhia. Saír de casa demasiado cedo, chegar muitas vezes ao início da madrugada.
Um 96%, que me deixa muito mais frustrada do que feliz. Quero sempre mais. Permiti-me voltar para casa muito mais cedo do que o habitual, e dormi a sesta.
E soube bem...

terça-feira, novembro 27, 2007

Da festa

Um dia que começou cedo, com dotes de culinária a serem testados. Doces, salgados, ir buscar o bolo que se atrasou meia hora em relação ao previsto. E uma festa que começou tarde. Cinco horas começam a chegar os primeiros amigos. Durante duas (longas) horas e meia, houve crianças a comer, a guinchar, a correr, a gritar e a desarrumar todo e qualquer objecto que se lhes aparecesse à frente. Era 14, pareciam 140.
Depois comigo já derrotada no sofá, foram ficando os resistentes, e a princesa com uma felicidade inconfundível. Dei graças aos santos pelo facto de o aniversário dela ser uma vez por ano. Caso contrário, dúvido que houvesse mais vontade de festejar desta maneira.
A reportagem fotográfica fica para outra ocasião...

domingo, novembro 25, 2007

I never loved someone...

...the way that i love you!

Tudo significa nada...

...se não te tiver comigo!

Meu riso...

...é tão feliz contigo!

Estarás orgulhoso de quem sou?...

Would you tell me I was wrong?

Would you help me understand?

Are you looking down upon me?

Are you proud of who I am?

There's nothing I wouldn't do

To have just one more chance

To look into your eyes

And see you looking back.

sábado, novembro 24, 2007

Burinhosa

Eu juro que queria contar, porque sou pior que os miúdos, e dificilmente consigo estar calada. E tenho uma novidade a fervilhar. Fresquinha e boa. Que me deixou incrédula e a sorrir por dentro. Feliz. Estática. Inexplicavelmente cheia. De vida. Com lágrimas de alegria.
É muita emoção para uma m******* só...

quarta-feira, novembro 21, 2007

Do aniversário...

Acordaste espontaneamente com uma alegria característica. Correste, e abraçaste-me. Ficaste assim por algum tempo, enquanto te desejava "Parabéns"! Foste para a escola a cantar. Voltei à tarde para te levar o bolo. E outro para o ATL. E sumos, e tudo. Vejo-te com aquele sorriso sincero, enquanto confidencias que querias fazer anos outra vez. Amanhã. Ou todos os dias. Vamos levar bolo ao avô e lembras-te das pessoas que amavas, e já não podes ver. A avó velha, o Cirilo, ou o avô, que nunca chegaste a conhecer. Perguntas-me porque morreram, se gostavas tanto deles. Explico-te que as pessoas de quem gostamos muito às vezes vão para longe, mas permanecem vivas. Fico sentida por te lembrares. Em casa faço o jantar que pedias há dias. Bacalhau com natas. A tia fez o bolo, com cobertura de chocolate e "smarties". Cantamos, sopras a vela, e pedes um desejo. Contas-me que pediste para seres feliz. Recebes telefonemas e adoras. A tia, a madrinha da mãe, a prima e os manos.
Fico desarmada. Os 6 anos trouxeram-te, subitamente, uma sensibilidade que não te conhecia. Que me faz ver-te com outros olhos. E fico assim, enquanto dormes. Com a nostalgia do costume, um orgulho imenso. A certeza de que não estou a falhar completamente. Adorei como te senti hoje. Adorei poder acompanhar-te de perto, quando o excesso de trabalho me tem feito permanecer tantas vezes ausente. Foi o teu dia perfeito. Aguardas pacientemente que chegue o dia da festa das Chiquititas que adoras, já no próximo Sábado. Com a família e os amigos. Todos os que te amam incondicionalmente. Podia, eventualmente, ter sido o meu dia perfeito. Mas esteve longe. Porque não me apetece estar triste, muito menos revoltada, guardo o sentimento para desabafos futuros...
Que Deus te permita viver tudo aquilo que te desejo...
Parabéns minha querida. Parabéns...

terça-feira, novembro 20, 2007

6 anos...

De aventuras, descobertas, sorrisos, ternura, felicidade!

6 anos da tua vida na minha. De doçura, entrega, cumplicidade.

6 anos de provas que o que sentimos é mais forte que tudo. E que vai durar para sempre!

6 anos da relação mais sólida que conheci, a que mais me preenche. E me deixa cheia de orgulho quando simplesmente te oiço chamar-me "mãe".

Amo-te mais...

Há 6 anos...

...já tinha dores. Muitas! E preparava-me para a maior aventura da minha vida!

Workaholic

Saí de casa pouco depois das 8 da manhã de ontem. Acabei de chegar a casa...

Not bad...

domingo, novembro 18, 2007

Fomos...

...ao futebol! Ver a selecção. Não terá exactamente sido um jogo brilhante. Valeu pela alegria da princesa! Cantámos o hino, fizemos ondas, gritámos golo, insultámos o árbitro (eu juro que foi versão "soft"). Enfim... houve tempo para tudo!

Muita gente, alegria q.b. Emoção. O Miguel Veloso, que joga que se farta (como eu gosto de o ver "jogar"...lol)! O Quaresma. Meus deuses... (aquilo sim, é bom futebol)! Um dia destes tenho que ensinar a cria a apreciar o desporto rei no seu todo...

Hoje...

...fiz uma amiga feliz! E gosto tanto...

sábado, novembro 17, 2007

Private joke...

Eu prometo solenemente perante o blogger e os demais leitores que no dia em que for "poderosa" vou continuar a gostar de ti...

Depois...

... de mais de 13 (treze) horas na loja, sem almoçar nem jantar nem coisa nenhuma. Chego a casa e já dorme. Não houve ginásio, nem trabalhos de casa, nem brincadeiras, nem mimos. Só eu cansada, e ela a dormir como um anjo...

Don't.. don't give up on trust

Don't give up on me.. on us

We could just hold on long enough

We can do it.. we'll get through it

sexta-feira, novembro 16, 2007

Because of you...

...i learned to play on the safe side, so i don't get hurt!

quinta-feira, novembro 15, 2007

Acorda...

...e diz-me inconsolável que não consegue sonhar com coisas boas!

E eu não posso fazer nada...

Cause to love you...

...means so much more!

terça-feira, novembro 13, 2007

Poder Paternal - Parte II

Eu sabia que ía ser assim! A ausência não me apanhou, como da primeira vez, de surpresa. Indignou-me o facto da notificação estar assinada. Procedimentos legais do costume, e nova resolução, que me deixa absolutamente tranquila. Como se costuma dizer, quem não deve, não teme...
No meio da turbulência do costume, algo que supera as minhas expectativas. Por entre a compreensão das manas, alguns comentários no blog, que me enchem de mimos. Não valorizo a amizade apenas nestes dias, mas não deixa de me comover. Um telefonema de alguém que passou por uma situação semelhante, mas agravada por outros factores. Alguém de quem conheço pouco, com o dom de me sossegar. A conversa valeu por horas. Eu não tenho maneira de agradecer o gesto, ou o carinho. Sei o bem que me fez. O que me encheu de esperança, e de força para enfrentar a realidade. Mais à noite, a amiga de sempre, e a chefe que facilmente se converteu em amiga de confidências.
Eu tento... juro que sim... todos os dias sentir-me forte para não vos desiludir. Há momentos em que me dão a mão, dos quais a minha vida inteira não é suficiente para agradecer...

So if i love you...

...a little more than i should...

segunda-feira, novembro 12, 2007

Sei que não sei...

... às vezes entender o teu olhar! Mas quero-te bem...

Poder Paternal

Amanhã seria eventualmente a segunda conferência de pais. Digo eventualmente, porque na teoria será a primeira, tendo em conta que o saudoso e dedicado pai faltou. E o meu dedo que adivinha já me disse que há fortes probabilidades de repetir a graça. Por mais que disfarce, ou por mais que tente não manter altas as expectativas, sei que me desilude. Não por mim, pessoalmente, que felizmente sei o que fazer em minha defesa. Sobretudo pela Helena. Porque tive que lhe explicar que subitamente o pai desapareceu, e não atende o telefone, e não mostra interesse em estar com ela. Talvez seja mais difícil para mim, visto que desde que tivemos uma conversa mais franca, ela nunca mais me questionou, nem mostrou interesse. Fico de consciência tranquila. Tenho provas das chamadas que faço, e das mensagens que mando, ocasionalmente. Tenho provas físicas de que os interesses dela foram negligenciados. Perturba-me, sobretudo, porque sou obrigada a tomar uma responsabilidade que não é só minha. Revolta-me que a justiça seja incapaz de actuar. Entristece-me que a minha filha seja obrigada a não conviver com o pai, porque ele assim decidiu. O mesmo pai que espalha aos sete ventos que morre de saudades da menina...
Revolta-me pelos homens que, em situações idênticas, se vêm privados da companhia dos filhos, por capricho das mães. Revolta-me que ela seja utilizada como vingança pessoal pelas escolhas que fiz, ou pelos laços que quebrei. Quando eu não sou exactamente prejudicada. Revolta-me por sentir que a minha filha merecia mais. Mais amor, mais carinho, mais companheirismo! Merecia um pai digno do nome. Como eu tive. Como existem milhares de pessoas que gostavam de o ser. Olho para a carinha dela e não entendo... como é que é possível? Porquê?

Amanhã vou precisar do dobro das forças para não reagir mal...

Make a wish...


Orgulho

Tinha uma camisola e uma mola de cabelo iguais às da prima. Dizem que andou feliz o dia inteiro, por estar assim. Reconheço-lhes uma cumplicidade incrível, na certeza de que se há-de estreitar com o passar dos anos. Talvez, se fossem irmãs, não fossem tão amigas. Oxalá continuem, ao longo da vida, a cultivar esta relação que me enche de orgulho. E de admiração. Por ter o privilégio de as ver crescer desta maneira...

domingo, novembro 11, 2007

Tonight

A "nossa" música, enquanto fecho os olhos e tremo. E me lembro mais uma vez de ti...

Until...

...we meet again!

sexta-feira, novembro 09, 2007

quinta-feira, novembro 08, 2007

Happy day...

Não posso deixar passar em branco o facto de me sentir tão bem...
(Não para apregoar uma felicidade falsa, mas para me lembrar, nos dias maus, que há dias como hoje..)!
O que eu gosto de acordar às 7 da manhã...

quarta-feira, novembro 07, 2007

No fear...

Passo a vida com a certeza de que desconfio de vidas perfeitas! Sei que existem dias bons, outros nem tanto. Sei que tenho andado, aos poucos, a reaprender a viver. Porque durante meses e meses andei perdida, ou nunca pedi uma ajuda da qual precisava há anos.
Sei que a seguir aos dias fantásticos há muitas vezes uma reviravolta. Sei que tenho, tantas vezes, quando não espero, surpresas que me abalam as crenças. Sei que nunca vou ter a certeza dos sentimentos dos outros, ou de realidades distintas da minha. Sei que hoje me sinto completa e feliz, mas que amanhã pode não ser assim. Detesto sentir as coisas como garantidas. Prefiro a minha insegurança. Acho o excesso de confiança um erro. Pior ainda... mais errado será fingir uma segurança que não se tem. Nunca fui capaz de achar que o que sentimos é eterno. Apercebi-me com o tempo que o ser humano é capaz de mentir, por comodismo. Ou por conformismo. Apercebi-me que não sei nada de nada. Que muitas vezes agia sem pensar. E dava, sem motivo, razão aos outros quando não a tinham. A minha ajuda tem sido preciosa nesse aspecto. Tornei-me menos ansiosa. Baixei as expectativas. Tudo o que se sobrepõe ao que quero é uma vitória.

Sei que é um caminho longo. Tenho a certeza do que espero da minha vida. Tenho planos. Não ponho, por agora, enquanto tudo me parece tão simples, dificuldades onde não existem. Deixo a vida acontecer com calma. Porque acredito que quem merece e procura, mais cedo ou mais tarde, vai cometendo erros! Tenho paciência.
Não me assusta se não for da maneira que quero. Ou talvez assuste. Mas não é um drama. É aprender a viver um dia de cada vez. A não esperar nada. A aguentar o que não gosto. A respeitar as opções dos outros. Saber que uns dias vou estar em cima. Outros nem por isso. E não é isso que torna a vida mais emocionante?

Ginásio - parte II

Ganhei coragem e fui. Sozinha. Quando chego, lá finjo que gosto de socializar, e falo. Começamos devagar, segundo as teorias. 15 minutos de bicicleta. 15 minutos de tapete. 10 minutos de máquina infernal que me deixam com cor de pimento. 3 séries de 30 abdominais. Uns alongamentos. E eu k.o.!
Pela primeira vez na vida, começo a descobrir as vantagens de ir a um ginásio. Vale o sacrifício. Durante cerca de uma hora penso pouco ou nada. Nada me preocupa (a não ser o facto de poder cair para o lado a qualquer momento). O melhor de tudo. Hoje até descobri um "estímulo" (dantes os ditos cujos tinham outro nome), para ir lá mais vezes...
Chego a casa, e depois de um banho a ferver descubro que me tornei mais vaidosa. Talvez aprenda com isto a gostar mais de mim. Creme de corpo, dos olhos, da cara. E sinto-me bem... (e cansada. Estupidamente cansada)!

Como hoje...

...ou sempre!

Dos 5 anos


Todas as idades fazem a diferença, ou são uma descoberta. Nada do que diga pode ser exactamente surpreendente. Cresces feliz, independentemente do que se passa à tua volta. Vives num mundo de fantasia. Onde só existem princesas cor-de-rosa. Este ano talvez tenha acontecido a maior mudança da tua vida desde que nasceste. Entraste numa escola mais impessoal, cuja adaptação não tem sido exactamente fácil. Mais de um mês depois, já te sinto mais estável. Com a responsabilidade de quem entrou para o primeiro ano, e a meninice de quem não esquece os miminhos da educadora da pré, onde me pedes para ir quase todos os dias.

És de trato fácil, mas tornaste-te mais tímida. Os beijos fora do núcleo familiar próximo são raros. Vê-se que sentes em nós a segurança que procuras. Tens procurado em mim o que de mais sentes falta. Estás mais meiga. Repetes a toda a hora que sou linda. Não queres que saia um minuto de perto de ti. Reclamas quando chego mais tarde, ou quando tenho que sair. Adoras as tias, os tios, a avó. Não passas um dia sem brincar com a Moa. Cultivas uma relação doce com a prima. De afecto e de disputa de afectos. Queres sempre o que ela quer, ou o que ela tem. Por mais que te explique que no nosso coração existe espaço para vos amarmos da mesma maneira.

És activa. Às vezes demais. Destimida e cautelosa ao mesmo tempo. Gostas de aventuras. Gostas de sentir que gostam de ti. Achas-te giríssima. És teimosa, como só tu. Dificilmente aceitas uma ordem às primeiras tentativas. Adoras estar rodeada de amigos. Adoras crianças de todas as idades. Aborrecem-te apenas as que não excedem as tuas expectativas.

Continuas, como sempre, a ser a minha maior certeza. O meu amor maior. A minha vida. A minha melhor produção. De quem gosto tanto, tanto.

Quase com seis anos. E uma vida inteira pela frente...

Happy days

Aos poucos a vida compõe-se, e deixa-nos estupidamente felizes! Um frase, dita ao acaso, numa conversa banal. Que apesar de não ser surpreendente, deixa-nos com um suspiro. E com a certeza de que apesar dos obstáculos, apesar de tudo. Existe mesmo alguém lá em cima a olhar por nós, e a aprovar as escolhas.
Costuma-se dizer que sabemos com quem. Olha-se para a cara de alguém, e têm-se a certeza. Uma segurança que nunca ninguém nos transmitiu. E eu acredito...
Que a vossa vida seja feliz, sempre...

terça-feira, novembro 06, 2007

Ginásio

Pela primeira vez em anos, lá fui obrigada. 1,6 km na passadeira, 150 abdominais, e 3 flexões (e meia). Hoje dói-me cada cantinho do corpo!
Continuo a não perceber as pessoas que são viciadas!

domingo, novembro 04, 2007

Fim-de-semana fantástico...

Dias longos, passeios, sol. Aveiro é uma cidade fabulosa. O hotel era óptimo. Uma série de aventuras inesquecíveis. Não levei máquina fotográfica, pelo que o registo ficou a cargo das manas. Para ser perfeito, só falto um bocadinho assim...

Far away

I love you

I have loved you all along

And I forgive you

For being away for far too long.

sexta-feira, novembro 02, 2007

Great weekend

Partimos hoje, voltamos no Domingo...

E sabe bem!

Escrita inteligente

Estava eu a querer escrever uma palavra feia numa mensagem escrita, e o meu telemóvel só reconhecia "baralho"! Já não se pode ser malcriada neste mundo moderno. Hummmpppffff!

terça-feira, outubro 30, 2007

Por um fio

...

Pais do coração

Uma conversa mais séria com a minha filha que me deixa, no mínimo, surpreendida!

domingo, outubro 28, 2007

Chegas...

... com poucas palavras. A acusar cansaço. Que se nota à distância de um olhar. Sem a euforia do costume. Com um fim-de-semana repleto. De amigos, alegria. Fora de casa. Como já não estás habituada!
Recebo-te da maneira de sempre! Calma, embora ansiosa! Puro egoísmo. Sei como és sem ser debaixo das minhas asas. Sei o que te custa uma divisão que nunca pediste. Tento sempre, porque sim, que tires o melhor partido de todas as situações.
Quando a vida te tira uma forma de seres feliz. Damos-lhe a volta! Porque um dia jurei a mim própria que nunca nada te vai poder faltar!

Arrepiante

sexta-feira, outubro 26, 2007

À cabeceira...





...as últimas aquisições! Sabe tão bem...

Desilusão

Passo horas, dias intermináveis à espera que determinado momento aconteça. Durante aquele compasso de espera que o confirma, segundos apenas, o coração pula, ou pára!
E fico estúpida. Digo o que não devo e não penso, e oiço o que não quero. Dou muito menos de mim do que devia. Critico uma atitude que também é a minha. Depois fico de rastos. Ou com remorsos. E tento, porque sim, remediar o que não tem remédio, de alguma maneira.
Um dia talvez consiga deixar de ser infantil, impulsiva. Talvez consiga não afastar os outros de mim. Até lá... oxalá que não seja demasiado tarde!

Primeira vez...

...em cerca de um mês, em casa do pai! Parece estranho, mas chego a desabituar-me da sua ausência. Hoje, quando cheguei a casa, a certeza de que faltava uma parte de mim...

terça-feira, outubro 23, 2007

Great, great news...



Um dia que começa bem. E assim termina! Boas notícias no trabalho, que me deixam eufórica. Mais um passo, uma vitória.
Depois um momento. Cinco minutos, só. Apenas isso! Muito pouco. Ou quase tudo!
E eu feliz...

segunda-feira, outubro 22, 2007

And can you still love me...

...When you can't see me anymore!

Nós duas...


Ultimamente estamos assim! Sozinhas. Mais ela do que eu. Para mim chega-me aquela alegria. Para ela, não lhe basto eu! E oxalá que quem de direito entenda e encaixe o recado...

...

Ando à procura de uma música que defina este momento, e não me ocorre nenhuma! Pior... passo a vida a tentar fazê-lo. Pego numa letra qualquer com significado, e oiço-a vezes sem conta. E entendo-me melhor. E tenho mais certezas.
Está difícil encontrar a tal música. Porque os tempos não se adivinham fáceis. Porque, nas minhas incertezas, sou obrigada a permanecer quieta. Calada. Contra a minha natureza.
Sei perfeitamente onde estou. Como quero estar. Com quem. Sei do que gosto. O que quero, quem amo. Sei tudo tão bem... mas falta-me música!

sábado, outubro 20, 2007

Presente de aniversário





Um fim-de-semana aqui! Longe de tudo! Com quem quero estar, quem sabe quando!

sexta-feira, outubro 19, 2007

Instinto

É como que animalesco! Sempre que uma cria é ameaçada, a mãe tem tendência para a reter sob seu controlo, e não a perder de vista por um segundo sequer. Têm sido poucas as referências às verdades da Helena. Não por assumirem menos importância, mas por achar que ela precisa de não viver tanto na realidade. Mantenho-a fechada na redoma de vidro. Conto-lhe as histórias rosa choque. Vivo os seus sonhos. Porque acho que actualmente a verdade é dura demais.
Nunca imaginei, a determinada altura, que assim pudesse ser. Nunca pensei viver na corda bamba. Asseguro que tudo tenho feito no que de mim depende para que nada do que acontece à sua volta se repercuta no seu crescimento. Naquele brilho de olhar! Naquela alegria. Mas tenho pena que assim seja. Tenho pena quando não podemos olhar todos na mesma direcção. Tendo em conta de que tudo o que faço é com sensatez, tenho a certeza que um dia ela vai perceber! Assim como tenho a certeza de que lhe custaram os primeiros dias. E que agora já é diferente. Se eu pudesse, mudava o mundo...

30 de Outubro...

Can't wait!

quarta-feira, outubro 17, 2007

Nobody knows...

... but me! Nowhere else in the world that I could ever be...

terça-feira, outubro 16, 2007

Do aniversário...

Sempre em momentos maus, a vida prega-nos mais uma partida. Ou revela-nos quem realmente nos ama e nos quer bem! Tinha dito, porque sim, que este ano não havia festas. Nem vontade. Queria estar sozinha, com o clã cá de casa. Jantar num sítio discreto, sem grandes alaridos. Queria não me levantar da cama. Chorar se fosse possível. Pensar nos 27 anos. No que me falta fazer. No que me falta viver. Como tem sido...
Sem saber porquê (ou com uma justificação óbvia), precisava de dormir. À noite resolvi reagir. Ir buscar forças onde não tinha. Lembro-me de pensar que merecia mais. De me levantar. E de contrariar-me a mim própria. De deixar a Helena em casa (agora percebo que foi estranho), sem uma única birra! Vamos fazer "caches", e pode ser que passe! Fomos a Alcobaça. Fizemos duas. Íamos à Nazaré fazer outra. A mana sai do carro em passo de corrida. Lembro-me de ouvir as doze badaladas da meia noite. De olhar em frente e ver duas garrafas de espumante. De ver alguém a correr em direcção á minha irmã, e voltar a fugir. Lembro-me de subitamente ouvir os berros de gente a aparecer dos claustros da igreja. Em frente à maternidade onde nasci. De ver os meus tios, e primos, e amigos, e todos. A cantarem-me Parabéns. E eu sem conseguir reagir. Estupefacta. Juro que me apeteceu chorar. Juro que me lembrei do meu pai. Juro que agradeci, em cada abraço sentido que dei, a Deus por me permitir sentir uma alegria assim.
Quando em 5 minutos me provaram por "A+B" que da vida não sei praticamente nada. E que sou crente quando penso que já nada me surpreende. Quando tenho a certeza que caí em monotonia, ou falta de alegria.
Rejuvenesceu-me. Fez-me cair em mim. E acreditar, subitamente, que a felicidade existe, e é tão simples, e está tanto ao nosso alcance...
  • "Não me lembro de o ter dito, há 27 anos. Mas sei que o disse. Muito indignada, virei-me para a minha madrinha : "Tia, outra garota".No fundo não sei se estaria triste ou se na inocência dos meus 4 anos acharia que seria melhor um menino, porque a "pressão social" assim o exigiria. Sei que nasceste tu. Cresceste rebelde, gozona, dona do teu nariz. Mudaste. Passaste a "mais bom feitio", sempre com piadas ditas na hora certa, feliz.Talvez hoje, 27 anos depois ainda não te sintas completa, totalmente feliz. Mas a vida é uma caminhada, uma busca, e a tua sei que será em breve tudo aquilo que desejas. Porque para nós este dia é especial porque festejamos o teu nascimento mas também porque existe. E estamos muito felizes que sejas "outra garota". Porque aprendemos a amar-nos não apenas pelo laço de sangue mas pelo amor e a amizade que nos une e nunca deixará que nada nem ninguém nos derrube. Como família, como irmãs, somos muito fortes. E este dia, os festejos são uma mínima prova disso. Estamos sempre aqui de braços abertos e ombros disponíveis para ti mas também de sorriso à espera das tuas graças, das tuas brincadeiras, das nossas risadas. Amamos-te muito. Tem um dia muito feliz e vive muitos anos. Felizes, muito felizes."
  • "Hoje foi o teu dia...
    Que continues a sorrir como hoje.
    Que nada nem ninguém te derrube e que a força que hoje mostras, se mantenha por toda a tua vida.
    Um beijo muito grande de parabéns.
    Para o ano cá estaremos outra vez para fazer mais umas cachings...
    E cantar os parabéns...até acordar todos os doentes...."
Um dia vou conseguir explicar a alguém o que é viver num "clã"... com carinho, amor, respeito, amizade, compreensão. Brigas e discussões qb. E uma cumplicidade que se nota de longe. Uma protecção mútua. Uma preocupação contínua. Como que uma dependência. Um elo. E sobretudo a certeza de que à hora certa, no momento certo, o "clã" existe, e sabe que estamos derrubados, e sobretudo. Sobretudo está lá para nos ajudar a levantar...

Fim-de-semana nas grutas...











...em imagens!

segunda-feira, outubro 15, 2007

27 anos...

...em alta! Considerações para mais tarde!

quinta-feira, outubro 11, 2007

Too close...

Terão passado dois anos, não me lembro ao certo! Lembro-me que estava a passar (mais) uma fase má. Lembro-me de estar a fazer dieta. À meia-noite certa comíamos um Big Mac ao som dos "Parabéns", com vista para o castelo.
É provavelmente uma das melhores recordações que tenho de aniversários. Com a devida analogia, era tudo o que eu precisava este ano...

domingo, outubro 07, 2007

Chego tarde...

...como sempre. E reclamas a minha atenção. A cada segundo. Com aquela mania de que qualquer parte do teu corpo tem que estar a tocar em mim.
Chego tarde e cansada. Num dia daqueles que nem devia de existir. Sem paciência, como sempre. Compreensiva, como nunca. Deixo-te jantar a ver desenhos animados, para compensar o que não sou durante o dia. Como se houvesse lei das compensações. Nota-se a tua ausência do dia. Quando as solicitações já não são suficientes. Queres falar com as tias, com toda a gente. Queres falar com o pai, que não atende, como sempre. Não dou importância. A vida continua. Temos vivido sempre as duas e isso não nos faz mal. Fortalece-nos...
Por fim, já cansada, não queres dormir. Inundas-me de beijinhos e repetes vezes sem conta que sou linda. Chamas-me "mamã", e sei que só o fazes quando sentes mais a minha falta! Pedes-me que te deixe ficar. Enroscamo-nos no sofá. Queres as mãos a fazer festinhas nas tuas. E como não fazias há anos adormeces, sem refilar, facilmente. E ao meu colo, como dantes.
E ainda há momentos assim...

Programa das festas

  • Visita às grutas
  • Passeio e pic-nic na serra

(Oxalá o tempo colabore...)!

sábado, outubro 06, 2007

À conversa...

...com a amiga de confidências, verdades nas quais nem sempre penso. À distância das teclas tudo se diz, sem medo. Tudo se assume! A vida ganha outras perspectivas. Sem ilusões falsas. Digo-lhe o que penso e o que sinto, sei quanto me entende. Porque já limpou as lágrimas, e ensinou-me a ser mais feliz com o que tenho, ou o que sou. Ensina-me todos os dias a valorizar-me, e a rir à gargalhada.
E sabe tão bem...

Namoros

- Mãe, já consegui que o Daniel fosse meu namorado.
- Sim, filha. Como?
- Ele pediu-me uma caneta, e eu disse que só emprestava se ele namorasse comigo.
(Onde é que ela aprendeu que as relações são um jogo de interesses?)
- Mas filha, provavelmente ele só aceitou namorar contigo por causa da caneta.
- Não faz mal mãe. Vou pensar num plano para o conquistar...
(PLANO??? Onde é que a criatura foi buscar isto??? Será que em vez de lhe comprar 24 canetas, devo comprar-lhe 36???)

And the Oscar goes to...

Estou farta de estar calada. E ando com uma vontade imensa de exorcizar da minha vida determinadas coisas, ou pessoas. Daquelas em que a determinada altura da vida se dá tudo. E se recebe nada. Aquelas pessoas que nos tiram o valor, e a auto estima. E deixam a nossa vida virada ao contrário, até ao dia... Até ao dia em que descobrimos que podemos voar por nós próprios. E que não adianta esconder o sol com uma peneira...
Estou cansada de, nas últimas semana, ser obrigada a assumir o papel de mãe má. E quem me conhece sabe do que falo. Com a consciência de que durante anos forcei o pai da Helena a tê-la aos fins-de-semana. Quando era eu própria que ía levá-la e buscá-la a casa dele. E se, durante a semana, quisesse eventualmente que falassem, sempre partiu de mim a iniciativa de telefonar. Para não falar de tantas outras coisas, das quais agora me envergonho, e envergonham concerteza as pessoas envolvidas. Que se dizem tão católicas, e tão defensoras da família. E que batem com a mão no peito para dizerem que são pais e avós fantásticos.
Estou triste por arranjar concorrência à altura para ganhar o Oscar. Leio isto e rio. Levanto-me e aplaudo de pé. Porque para quem não conhece, a performance é fantástica. Mas basta tentar ler mais nas entrelinhas, e percebe-se facilmente que um lobo nunca consegue vestir a pele de um cordeiro, mesmo que disfarce as patas com farinha.
Entristece-me sobretudo ter que lavar roupa suja aqui. Quando a minha vida está longe de ser perfeita. Mas é concerteza muito mais feliz desde que me libertei em Fevereiro. Já jogámos tudo o que havia para jogar. Já fui chantageada, agredida, insultada. Há testemunhas e um processo a decorrer em tribunal que valeu um termo de identidade e residência. A minha filha foi deixada esquecida na escola a semana passada sem qualquer tipo de justificação. A tal menina que é tão cumplice do pai não merece atenção quando o mesmo se encontra a jantar com amigos.
Estranho perceber que a vida de tal pessoa parece ter efeito espelho. Quanto mais me acusa de ser a mãe má, já eu sei que há disparates por trás. Quanto mais me acusa de por "namoricos" (que expressão horrível de dizer, quando se tem quase 50 anos) à frente dos interesses da minha filha, já eu sei que anda aluado com mais uma cachopa qualquer. Quanto mais... mais eu me orgulho. Por ser eu, por trabalhar e não depender do dinheiro dos outros. Por não ser dependente de vícios. Por não passar a vida inteira no café sem fazer nada, a falar da vida dos outros. Por ter uma filha fantástica com quase 6 anos a quem nada faltou, graças à paciência e generosidade da minha família (exclusivamente a minha). Por ter uma filha que me ama acima de tudo, e que sabe que deixo tudo e faço tudo por ela, como sempre. Por ela ser forte, saudável e feliz. E por estar, de consciência plena, apesar das minhas lacunas, a fazer um trabalho fabuloso...
Nunca utilizei a assuntos de fé para me vangloriar. Se bem me lembro, essa mania das velas acesas lá em casa até partiu de mim, numa altura em que precisava de alguma coisa na qual acreditar. Mas ensinaram-me que aquilo que fazemos deve ficar connosco. Aquilo em que acreditamos deve ser pessoal, e só assim tem valor. Sob pena de parecer exibicionismo. Ou teatro. E orgulho-me de ter uma educação que não me permite desejar mal a ninguém. Mas não tenho paciência de santo. E para mim chega!
Quanto ao vudu, às pragas e afins... nem comento! Um homem que quer o mal da mãe da própria filha não merece realmente muita credibilidade!
E espero que esta tenha sido a última vez que me vejo obrigada a dizer isto!
Também em tom de recado. Quem muito apregoa que é feliz causa-me desconfiança. Desconfio de vidas perfeitas, que se denotam nas mensagens que recebo há meses. Desconfio de uma vida que conheço à transparência. Que só deve comover quem, por inocência, lê palavras do protagonista e acredita. Mas como se costuma dizer, vozes de burro não chegam ao céu...
Eu sou trapalhona, tenho mau humor, pouca paciência. Fico deprimida muitas vezes, choro por tudo e por nada, penso demais. Não sou daquelas mães que não largam os filhos. Pareço à partida descuidada. Não me apetece passar horas intermináveis a bricar com bonecas. Sou exignte, por vezes ríspida, ou exagerada. Mas a minha filha tem regras. Horas certas para comer e para dormir, ou para tomar banho. Os trabalhos de casa estão primeiro que qualquer brincadeira. As palmadas são raras, e não passam da medida certa, no momento oportuno. Não a pressiono, nem digo o que não devo à frente dela. Raramente lhe falto a uma promessa. Só não sou infalível. E pudesse eu falar livremente, e um blog só não chegava para tudo o que tinha que dizer...
Às vezes pergunto-me se alguma vez vou ter paz. Depois penso no nome completo dela, e percebo que a culpa é toda minha. Afinal foi eu que fiz a escolha errada...

quinta-feira, outubro 04, 2007

Arrepio ou suspiro...

Páro uns minutos. Momentos d'antes! A música que queria ouvir, e que me refresca memórias de sempre. Com um suspiro, ou um arrepio. A leveza dos dias. E uma saudade imensa. Daqueles dias longínquos. Quando as visões eram mais inocentes. E nós eramos nós. Respiro fundo, fecho os olhos e é impossível não sorrir, com umas lágrimas à mistura. Vou viver outros tantos amores. Talvez mais intensos. Quem sabe mais fortes. Por agora assim. Uma consciência plena, um aperto fundo. E mais nada...

Tia ao quadrado...

Hoje descobri que vou ser tia mais uma vez. Dois "sobrinhos" que hão-de nascer lá para Maio! (E acho que as minhas irmãs continuam não-grávidas)!
E é tão bom...

quarta-feira, outubro 03, 2007

Sem ter...

...a presunção, e a ilusão de que a vida é sempre perfeita. Assim vou estando. Cautelosamente. Porque tudo o que é demasiado bom tem tendência para piorar. Sinto-me bem. Sinto-me forte. Sinto-me eu. Como fui em tempos, ou há muitos anos. Com vontade de virar o mundo do avesso. Com uma calma que já não reconhecia em mim!
Hoje mais um passo. Olho para o futuro e sorrio! Deixei de pensar em todos os momentos, de sofrer por antecipação, ou de ter memória selectiva. Com os pés na terra, longe dos momentos que me fazem sonhar, e andar com a cabeça nas nuvens. A necessidade de pertencer a este mundo. Ser mais sensata, sem deixar de lado a minha parte mais emotiva, ou mais humana. Que faz de mim apenas e só aquilo que sou.
Hoje voltei a rir verdadeiramente. A soltar gargalhadas espontâneas. A abraçar! O que me tem feito falta esta proximidade, quando estou rodeada de pessoas que sempre quiseram o melhor de mim, ou para mim. Hoje respirei de alívio. Hoje pude ser mais verdadeira. Sem remorsos. Porque o que se faz, está feito. Porque eu também erro. Porque também tenho os meus momentos.
Hoje aceitei a vida como ela se me apresenta. Aprendi mais um pouco a perder, ou a aceitar as perdas. Aprendi a viver com o que as dores trazem. Aprendi que é mais fácil simplificar. Hoje falei noutro tom, de outra maneira, com outras perspectivas.
Hoje foi assim...

Vou ser tia...

...e garanto que nenhuma das minhas irmãs está grávida (pelo menos que eu saiba)!!!

Toda a verdade sobre o amor - parte II

Um homem casado, que precisa constantemente de procurar outras mulheres. Mente a todas ao mesmo tempo, faz promessas falsas. O inevitável (porque os homens não são assim muito perspicazes quando traem)... é descoberto. Porque mais cedo ou mais tarde vai cometendo erros!
Moral da história... a oficial descobre o amor noutra pessoa. A oficiosa termina não se sabe muito bem como, mas vingada!
Alguém me explica onde é que eu já vi este "filme"?

terça-feira, outubro 02, 2007

Toda a verdade sobre o amor...

Não vou dissertar. Vou só ver o filme (e tentar perceber se já o vi antes ou não...)!

Precisava...

...de falar, ponto. Sem dizer nada, ou pouca coisa. Quando as palavras e os pensamentos se atropelam. Quando preciso de assentar ideias, por a cabeça em ordem. Valorizar-me...
Preocupo-me demais, e não devia. Um dia destes acordo com pena do que não vivi...

Primeira leitura...

Hoje a princesa chegou a casa a dizer que já sabia ler duas palavras: "ui" e "iu"!
E eu a babar de orgulho...

Onde quer que estejas...

Parabéns! Porque o teu dia não se esquece. Amo-te como daqui aí...

Lufada de ar fresco...

O que vale é que as crises passam depressa! Se ontem me preocupava, hoje é-me indiferente! Num destes dias, de uma vez por todas, vou aceitar a vida como ela é. E vou ter a certeza de que só está comigo quem quer, porque quer, até querer! Chega de ilusões, de mentiras, de falsas esperanças e de tudo. Porque o que tiver que ser será. E eu não vou, só por mim, mudar nada! E soube tão bem acordar assim...

segunda-feira, outubro 01, 2007

Não consigo

...

Pecados Íntimos

Inquietante, perturbador. Deixou-me a pensar na vida e no destino. Que nos cabe a nós fazer opções. Abdicar ou não de determinadas coisas. Entre o certo e o incerto. A fronteira entre a felicidade arriscada, e uma vida confortável. As escolhas do amor. A busca incessante. O assumir as fraquezas. A forma certa de vivermos com o que se sobrepõe à própria vontade.
Estranha-se ao princípio. Balança-se no fim!

sábado, setembro 29, 2007

Serão...

"Pecados Íntimos", e chocolate. E o pensamento longe...

sexta-feira, setembro 28, 2007

Move over

Talvez nunca tenhamos tido uma conversa com a franqueza de hoje, com esta verdade! Olho para o meu dia, e faltam-me as palavras. Sinto-me confusa. Na minha realidade, transportas-me para o que nunca quis ver, dás-me as explicações que precisava para continuar. Numa simplicidade que estranho. Quando à minha volta assumimos que devia evitar. Mas não consigo. E hão-de-me entender...
Estive a um passo de te dizer o que não devo. Não me consigo expor mais. Pela primeira vez em muito tempo senti-me na obrigação de dizer o que sinto. Deixei cair a máscara. Não adianta fingir uma força que não tenho, alguém que não sou. Pela primeira vez deixei cair livremente as lágrimas sem te esconder o sofrimento que têm sido os meus dias. Pela primeira vez falo-te demasiado a sério!
Por mais que doa. Por mais que tudo. Mesmo que pareça contraproducente. Não consigo apagar o passado. Não sei esquecer o que se passa cá dentro. Ficámos mal resolvidos desde aquele instante. Não te entendo as mentiras, nem as motivações, nem os actos. Mas não os consigo compensar com falta de amor. Saberei sequer o que é, como se transforma, como mexe comigo... Saberei eu aceitar o que me dizes na frieza de um gesto...
Precisas de digerir o que te disse. Perguntas-me pela reacção do clã. Digo-te seguramente que estou rodeada de pessoas que me amam incondicionalmente, apesar de todos os disparates que foi a minha vida, dos quais não sinto o mínimo de orgulho. Asseguro-te que nunca vou ter que ser eu a justificar-me perante os outros, quando o único erro que cometi foi apoiar-te sempre. Faço-te perceber o inevitável, que me custou horas de sono. Que me custam estas lágrimas. Que me custou toda a relação contigo. Que me custa a tua ausência quando apesar de tudo fecho os olhos e tenho apenas imagens nossas inesquecíveis. Que me custa saber se algum dia vais querer sequer que te perdoe. Quando eu própria não posso ser perdoada por te ter dito tudo isto. Quando a única coisa que peço é que me aceitem como sou. Quando preciso do coração à frente das obrigações, ou das condenações! Quando um dia vais ter que entender que nada do que fiz foi para nos prejudicar. Quando sei desde sempre que a principal prejudicada sou eu...
Nunca estive sozinha. Sei o que valorizo. Identifico perfeitamente as minhas prioridades. Mas na verdade aqui custa menos a assumir. Eu era muito, mas muito... muito mais feliz na nossa mentira doce...

Hoje...

Acordei com vontade de ouvir uma música de sempre, que explica tantas coisas na minha vida...

Thank...

...You!

(Porque eu não sou só a ingrata sempre pronta a refilar nos momentos maus!)

Madrinha...

Fazem-me falta os serões de Verão contigo, quando se adivinha o Outono, e tenho que te dizer adeus... como hoje! Sempre com a promessa que havemos de passar mais tempo juntas. Porque me faz falta recuperar o tempo que a vida nos tirou. Porque aos quase 27 anos me sinto mais próxima de ti do que nunca.
Talvez te tenha deixado ir embora sem te dizer o quanto de admiro. Por seres a mãe maravilhosa que és, a avó terna. Por mostrares sempre um sorriso, quando a vida te tirou mil vezes a vontade de rir. Por seres tão generosa, tão verdadeira e tão forte. Tão doce. Tão tu...
Hoje em meia dúzia de palavras dás-me um dos melhores conselhos que podia ter ouvido. Na tua simplicidade. Com a voz melodiosa de sempre. Com uma beleza incomparável. Como só tu. E a tua capacidade intrínseca de me fazeres sentir bem. Comigo e com a vida.
Deixas-me a chorar. Não de tristeza, mas de saudades. Vais embora e deixas-me com a certeza e o orgulho de ter a melhor madrinha do mundo...

quarta-feira, setembro 26, 2007

Milagre...

Antes que me comecem a chatear com santos milagreiros de bola, já o ano passado disse e repito: A TAÇA É DE BARRO!

Hummmpfffff!

So quiet...

Há dias assim, de mal menos. Acordo ensonada, preparo a cria para a escola. A caixa da loja dá-me cabo da cabeça, mas termina num instante. O trabalho flui. Sem stress. Dias em que o telemóvel fica esquecido, num canto qualquer. Dias em que tudo corre bem. Dias com outra disposição, outro sorriso, por nada, só porque sim. Dias que me deixam a pensar que a vida toda devia ser desta maneira. Mais simplificada, sem jogos, sem dúvidas nem mentiras. Só uma conversa banal, tida com medo. De quem acaba de caír e se levanta devagar. Num silêncio que diz tudo. E uma vontade que se esconde. Porque a vida é uma aprendizagem. Eu tenho aprendido que nem tudo é como quero, nem quando quero. Muito menos à minha maneira. Pode já ser tarde. Mas mais vale tarde que nunca...

segunda-feira, setembro 24, 2007

Supostamente...

...para tudo na vida existe uma explicação. Provavelmente sem muita lógica. Nos últimos dias tenho tido tempo para parar e pensar no significado dos meus últimos meses! Acho que acredito em destino. Acho, e quero acreditar que nada é ao acaso. Mas não posso entender o porquê de tantas coisas...
Procuro uma explicação que não encontro em lado nenhum. Nem nas pessoas, nem nas suas palavras. Nem em Deus, em quem acreditava tanto. Nem na medicação que tomo sem questionar. Precisava de uma explicação que me sossegasse. Que me dissesse que o sofrimento não é em vão. Que algo de bom se consegue retirar. Olho para trás e vejo dias e dias. Meses, talvez. De ansiedade, de mentiras nas quais acreditei sem hesitar. Contra a verdade que estava estampada à minha frente...
Tenho quase 27 anos e nenhum objectivo. Deixei de acreditar no que quer que seja. Por aqui vou vivendo um dia após o outro. Com o estigma de continuar a gostar de uma pessoa que subitamente ganhou rosto, forma e nome. Que já não preciso de esconder! Quase 27 anos depois, e nada do que sinto é consistente. Nada do que possa fazer me deixa feliz, ou completa. Nada...
Devia haver uma explicação para precisar de ouvir aquela voz. Para me sentir com capacidades de perdoar. Para o facto de muitas vezes querer apagar da memória os momentos maus, quando os bons me pareceram sempre tão verdadeiros. Deve haver uma explicação para não conseguir superar. Para me ter apaixonado no fim de uma relação falhada. Para ser culpada disto que tenho que viver agora.
Se tudo na vida tem uma explicação...ainda gostava de perceber porque é que não encontro as que procuro...

Da escola...

Este fim-de-semana fez na perfeição 3 folhas cheias de "I's" maiúsculos. Já identifica sem dificuldades a letra no meio das palavras, quer seja escrita à mão, ou em letra de imprensa.
Para hoje adivinham-se novidades...

sábado, setembro 22, 2007

Hoje...

...adormeço a chorar! Inevitável. Na certeza de que a minha realidade presente me magoa mais do que aquilo que é benéfica. Ao mesmo tempo, a sensação dse não conseguir evitar, nem voltar atrás! Queria a solução mais óbvia, que se resume apenas à paz de espírito. Queria livrar-me desta angústia, deste medo da verdade. Nas consequências que se manifestam a todos os momentos nos meus dias. Queria ser tratada com mais sensibilidade. Quando eu própria redescobri como é ser-se humano, e amar desta maneira, ou assim. Não há volta a dar quanso se caminha nesta direcção. Mesmo que sim, eu já não consigo...

Invariavelmente...

...sempre que faço alguma asneira na minha vida sonho que o meu pai está vivo. Que quero estar com ele, e não o encontro. E ao mesmo tempo tenho medo de o encontrar. Porque vou ter que lhe explicar o porquê de tudo. Os motivos razoáveis para o que estou a fazer. O que me leva a pensar nas coisas dessa maneira.
A noite passada, o sonho repetiu-se...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Aviso desesperado...



Caso-me com o primeiro velho, barrigudo, careca, desdentado e rico que me leve a ouvir isto no dia 25!


quinta-feira, setembro 20, 2007

Estou cansada!

Depois da adrenalina da Auditoria, uma quebra que me distorcia o raciocínio! Uma nota (pouco) acima dos 90%, que me deixou mais feliz que os últimos 100. Sinal de que o esforço que fiz nos últimos dias em colmatar erros das minhas férias não foi em vão. Orgulho, pelo facto de um Auditor tão rigoroso elogiar o meu trabalho.
Estou cansada de tudo! A princesa aprendeu o "i" e demora duas horas a fazer os trabalhos de casa. Anda esgotada, também. É uma mudança para extremos. Na Pré brincava enquanto aprendia. Na Primária há mais rigor! Às 15h30 terminam as aulas, depois tem mais duas horas de actividades, e pelo menos mais uma de ATL. A esta hora cai na cama e o dia termina assim...
Vai sendo tempo de tomar uma decisão! Definitiva... Continuo a balançar. Nunca gostei muito de percorrer os caminhos fáceis, portanto existe uma forte probabilidade de contrariar algumas opiniões. Quando se tem de encontrar uma alternativa à vida, o que esperar, como agir? Estou tentada... Não sei como será viver com culpa, ou sem ela! Ou de maneira nenhuma!

So proud...

...a minha filha aprendeu hoje a sua primeira letra. O "i"!

Estranho...

...quando saímos do Shopping e o Segurança nos diz "bom dia"! Apetece responder: "são-4-da-manhã-estive-a-trabalhar-até-esta-hora-o-que-é-que-isso-tem-de-bom"?
Cereja no topo do bolo: amanhã levantar pela fresca e enfrentar o Auditor mauzão! As reflexões guardam-se para depois!

terça-feira, setembro 18, 2007

Já apanhei muitos sustos...


...provavelmente nenhum com a dimensão de o de hoje! O que fazer perante uma realidade destas? Como agir? Vou para ali pensar e deprimir...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Primeiro dia...

...de escola! Pelo caminho vai-me dixendo que se sente envergonhada, por ser o primeiro dia. Hesita em sentar-se, em escolher um lugar. Quer mexer nos livros e nos cadernos montes de vezes, para mostrar aos colegas. Vejo-a nervosa. Sem aquele sorriso que a caracteriza estampado no rosto. Fico com ela alguns minutos. Suficientes para me sentir com remorsos de a deixar. Por entre beijos lambuzados e abraços intermináveis. Fica.
Regresso às 17h30. Quando me vê abre o sorriso, feliz por me ver! São muitas horas. Depois das actividades lectivas, 2 horas de expressão musical. Conta-me à pressa que fez umas fichas, e que brincou, e que se esqueceu do saco do lanche nos tempos livres, pelo que no intervalo da tarde não lanchou. Coisas de criança pequena...
Esteve sempre histérica em casa. A gritar e a correr de um lado para o outro. Difícil de sossegar. Aposto que amanhã. ao fim de 2 horas de Educação Física, a energia diminui...

domingo, setembro 16, 2007

Não me recordo...

...do meu primeiro dia de escola. Sei só que tive uma infância feliz e basta-me. Hoje, ao ver a minha filha ansiosa, ou nervosa, sinto-me pequena outra vez!
Os cadernos e livros estão cuidadosamente encapados, e colocados dentro da mochila. Já revi mil vezes os materiais requeridos pela professora. Dentro de cada material que cheira a novo, uma etiqueta personalizada, com direito a foto e tudo...
Amanhã sei que aquela mão suadinha não vai querer largar a minha. Não sei se a minha presença vai ser suficiente para a animar. Amanhã não sei se tomei a decisão correcta em deixá-la ir para a escola com apenas cinco anos. Amanhã não sei como vai ser...
Sei que tudo muda, tudo se transforma. Sei que a minha princesa vai dar mais um passo no crescimento fugaz. E que eu vou estar aqui, com o coração apertadinho...

segunda-feira, setembro 10, 2007

Coming back

Barcelona é ofuscada com uma novidade brusca. Com a calma de sempre, e estranhamanente, a mana diz-me para deixar a menina em casa do pai para eu poder descansar. Chego com a nostalgia da viagem. A viagem feita a mil. Chego a tempo de a vir partir. Não suficientemente a tempo de lhe segurar a mão ainda com vida. E dizer adeus.
Parte aquele orgulho e sorriso, que à vezes nos enchia a paciência. Parte uma mulher de fé, com uma crença inabalável na Nossa Senhora. Que olhava por ela, segundo dizia. Parte a "Velha", como ensinei a chamá-la. Na casa de quem havia fotografias nossas, que exibia orgulhosamente. Recentemente das três bistenas, que amava de coração. Com uma adoração especial pela Maria Helena, talvez or ser a primeira, ou por responder mais aos estimulos, por ser mais velha.
Parte mais um pouco de nós. Que talvez a levasse para o sitío que mais queria nos últimos anos. Um lugar ao lado do filho. Mas longe de nós. Longe do homem que agora fica sozinho. Cuja viva nunca saberemos como será.
Mais uma mágoa... eu devia mesmo ter chegado a tempo!

segunda-feira, setembro 03, 2007

Cyber Férias

Continuamos de férias... vim só dar uma espreitadela à net e tentar marcar um voo que à primeira vista parece embruxado. Será que o avião vai cair? Se assim for, ao menos que seja no regresso, como costumo dizer...
O tempo está óptimo. As miúdas estão a adorar, e nós também!
Mais novidades lá para 4ª Feira à noite...

sábado, setembro 01, 2007

Hoje...

...Algarve. Para a semana, algures bem longe daqui! E sabe tão bem...

terça-feira, agosto 28, 2007

Lembro-me...

...de poucos dias perfeitos. Já não me lembrava de me sentir desta maneira. Ontem, uma conversa que me deixa a rir às gargalhadas. Com palavras que se repetem a cada dois minutos. E um regresso doce ao passado. Hoje. As saudades que se atropelam. A vontade imensa de te dizer o que sinto, ou como me sinto. A reaprender a gostar de ti de uma maneira que me protege. E que me ponha à frente de tudo! Sei que nada vai ser como dantes, mas que ao mesmo tempo vamos reconstruindo devagar o que parecia à partida perdido. Meia dúzia de palavras das quais não me quero esquecer, que são tão doces, e que me parecem tão verdadeiras. A crença exacta de que falta muito pouco para uma realização de sonhos, ou de vontades, ou de verdades. Que não nos garantem nada. Mas são apenas e só nossas.
Depois outra verdade camuflada que quase me arrasa. Que deita por terra tudo aquilo em que acredito. Ou em que me fazes acreditar. Na certeza que entendes a minha transparência, e que também devias jogar limpo comigo. Fico reticente. E procuro apenas uma explicação válida que me tire de uma suposta inquietação!
Os últimos dois minutos de hoje contigo valeram por tudo. Os nossos silêncios, que te adivinho. A sinceridade que te sinto nos olhos que não me são permitidos ver. Aquilo que tens sido nos últimos meses, que não eras quando devias...
Fico na dúvida. Serei apenas inocente ou ingénua. Estarei a ser cruelmente manipulada por uma suposta verdade que se me apresenta à frente, e me deixa incrédula...

Queria no fundo que entendesses que apesar do que somos. Apesar de tudo, acredito deliciosamente em nós. Acredito que a crueldade humana não pode existir sempre. Acredito sobretudo em ti. Só te peço, mais uma vez, que me entendas os medos. E as angústias. Que não têm o intuito de te aborrecer, nem te afastar de mim. Só que, como te digo sempre, não te posso esconder quem sou nem o que sinto!
Só te peço que me ajudes a entender...