domingo, julho 20, 2008

Foram...



...4 excelentes anos! A vida continua (muito) longe daqui!

quarta-feira, julho 16, 2008

Bilhete

"Olá olá mamã sabias qe eu so gosto de ti dote baiginhos os oniqus qe tainho".

(Foi lindo, mas provavelmente tenho que questionar as capacidade da professora)!

Not so stupid...

A minha vida privada é muito mais privada do que (algumas) pessoas esperariam...

segunda-feira, julho 14, 2008

Os primeiros dias...

A Matilde fez nascer em mim um amor diferente!

E é tão, tão viciante...

terça-feira, julho 08, 2008

Speechless


O texto mais lindo...

Hoje dizias-me que nunca te tinham escrito um texto tão bonito. Sorri. Achei estranho. Não terá sido o mais inspirado. O mais adequado... só sentido!

Hoje vi-te, mais uma vez feliz. Rodeada por todos! Hoje pensava que não ía estar a escrever isto...

Para ti, que nos trouxeste mais uma vez o milagre da vida, e uma alegria que não se explica, só se sente! Hoje fizeste nascer a Matilde, e fazer-me viver 1000 sentimentos, ao mesmo tempo. Juntos de lágrimas de satisfação. Hoje não consigo dormir, de ansiedade. Porque ainda não tive o privilégio de ver a minha afilhada pequena. Ainda não tive o prazer de a cheirar, de a sentir. De lhe dizer que a amo desde o primeiro minuto que soube da sua existência...

Hoje a minha vida ganhou outro sentido, e mais uma razão. Hoje fui mais um bocadinho mãe! Hoje comemoro a Matilde. E o nascimento do meu mais recente amor...

Parabéns mana! Parabéns cunhado! Marianinha, como te prometemos, hoje fomos ao doutor buscar a maninha...

8 Julho 2008

3 anos depois, a história repete-se! Desta vez com calma e descontracção. Quase desconcertante. Tive tempo de ir buscar a célebre manta, embora a sala de espera esteja quente. A mana ficou a sorrir. E a Matilde vai nascer. Eu mal posso esperar para a abraçar. As fotos que tiramos foram as últimas da barriga. Algures, durante esta madrugada, serei tia, madrinha, e imensamente feliz!

segunda-feira, julho 07, 2008

8ª maravilha

Mais um dia para celebrar! O facto de teres nascido, de seres "trintona" (e velha). O dia em que notamos mais o teu sorriso, e temos consciência de que continuas feliz! É o dia para viver com orgulho, de saber que és minha irmã. Orgulho por te conhecer. Por fazer parte de uma família que ajudas a construir. Orgulho e privilégio...
Sem grandes memórias detalhadas da infância, prefiro continuar a viver assim os nossos dias. A saber que vens cá para casa, que nos devoras as nectarinas e as ameixas sem contemplações. Que nos convidas para programas bizarros, como ontem. Na maior metamorfose de todos os tempos. Que pensas em nós, e nos mimas, como fazes a todos à tua volta. Prefiro ver-te linda, todos os dias. De sorriso estampado. E ter a certeza...
És a nossa maravilha. Ou a oitava. Fazes-nos bem, e mereces o mundo. Vais ter o mundo. E beijos. Meus e da Helena. De Parabéns. Parabéns mana, Parabéns...

domingo, julho 06, 2008

Das descobertas

Há dias, como hoje, que me deixam demasiado feliz!

Metamorfose

What?

Do amor...

Há dias que nos provam que o amor é mais importante que tudo. E que se respira, e se vive, e existe de facto. Fui ao casamento de uma amiga recente, e voltei de lá a suspirar!

(Para além disso, ninguém se diverte como nós, right?)

Mata ratos

Não é um grupo musical, é a nova vocação do cunhado Pedro! Apanhou o roedor, e andava a exibi-lo, morto e pendurado pelo rabo, o que me provocou uma reacção histérica!

Com ar de gozo, a Mariana a correr noutro sentido, e a guinchar da mesma forma que eu!

Socorro...

(Mais uma maravilha de viver no campo)!

quarta-feira, julho 02, 2008

Memória mental...

Tive um dia com uma carga emocional daquelas...! Que me fez questionar vezes sem conta as minhas opções, quando é tarde para recuar, e a margem de erro não é significativa!
Um dia em que tive que tomar decisões rápidas, que a qualquer momento podem parecer precipitadas.
A minha filha tem saudades minhas, e carrega-me de mimos a toda a hora. Sem o que ando a falhar com ela. Sei que quando falho sobrecarrego os outros, e não gosto!
O serão foi agradável...
A forma (dupla) como começou e terminou o dia foi excelente!

6 anos

Aos 4 foi difícil. Aos 5 talvez mais calmo. Será que existe a expressão "horrible 6"?

O dia...

...em que chorei compulsivamente na rua, num sítio público, ao constatar que sou uma péssima mãe! Sem essa de me dizerem que é normal, que ando cansada, que deveria ser mais organizada, ou deveria ter feito uma anotação no telemóvel.
Ontem descobri que me tinha esquecido de ir à escola da Helena buscar o boletim das notas dela.
Como sempre ouvi dizer, "o que não tem remédio, remediado está", hoje assumi uma das minhas (muitas) fraquezas, engoli 30 sapos e fui à escola. Podia ser melhor. A professora diz que eu sou muito exigente. Eu acho que quem tem um problema de gestão de exigência é ela, e não eu. E o problema está longe de ser um excesso...

Da festa...

Foi cansativa, não minto! Fartámo-nos de trabalhar porque a mana Rita inventou que tínhamos que fazer massada de cherne com camarão, e ainda não interiorizou que não se exerimentam receitas quando se têm 300 pessoas para jantar (juro que me pareceram 300)!
A felicidade estampada na cara da Mariana valeu por tudo. Deve ter gostado mais do bolo. Durante a tarde não queria sair do seu lado. À noite chorou, porque deixei a prima comer o nariz da Dora (e havia tanto para dizer sobre este assunto)!
Venha a próxima, que este mês é "sempre em festa"...

terça-feira, julho 01, 2008

3 anos de ti...

Não consigo pensar naquele dia sem derramar duas ou três lágrimas. No orgulho que guardo daquela imagem: um quarto escuro, em silêncio. E a tua grandeza, em ponto pequeno. No dia em que deixei de ser só mulher e mãe. E passei a ser tia. A tua tia. Quando deixaste de ser uma barriga redonda. Apenas com a vida que te sentíamos com a ponta dos dedos...
Não consigo deixar de sentir a tua beleza. Quando sei que és a minha menina. De uma forma egoista. Da forma com que gentilmente te aproximas de nós, a cada dia, e nos cativas. Com o teu sorriso maroto, as tuas palavras tantas vezes imperceptíveis. Que a avó decifra mais facilmente. Com as caras feias de birra e de choro que adoro.
Não consigo imaginar não te ter. Nesta forma sublime de amar outra menina que não a minha. Como costumo dizer sem exageros. Ser tia é ser como mãe. Sem a parte mais séria da educação, que me permite dar-te sumos, doces e mimos em exagero. Fazer-te as vontades só porque sim. E apertar-te ao colo, como se o mundo acabasse. E cheirar o teu cabelo. Fazer-te pitós. Sentir a tua respiração, enquanto dormes...
Já conheci outos amores. Nenhum comparável ao que sinto por ti. Por seres a minha sobrinha mais velha. A menina dos olhos de mel. A voz doce. O corpito de bebé. O sorriso meigo. A personalidade vicada. O capricho só teu.Porque o que te amo, não tem tamanho. Recebe um beijo meu. Parabéns, Mariana. Parabéns...

(E Parabéns pais, que o mérito é vosso)!

domingo, junho 29, 2008

Livro de Reclamações

Como qualquer respeitável estabelecimento, este blog passa a partir de hoje a ter Livo de Reclamações. Como tal, e começo eu:

- Tentaram evangelizar-me a um Domingo de manhã. Disseram-me qualquer coisas do género "o mundo passa tempos conturbados, não acha?" Respondi entre dentes que a única conturbação que me lembrava no momento era estar-fora-de-casa-13-horas-por-dia-e-gostar-de-descansar-ao-
Domingo. No sentido de vingança (porque só pode ser vigança), deixaram-me um livrinho que eu prometi ler acerca das dificuldades do casamento.

Está visto, e assumido. Quando morrer vou para o Inferno!

sexta-feira, junho 27, 2008

O dia que tinha que acontecer...

E o tempo volta atrás. E eu não me reconheço. E não gosto!

terça-feira, junho 24, 2008

O que uma mãe não está preparada para ouvir...

Entre a conversa do costume que eu deveria ser mãe da mana, lá lhe vou explicando que para tal acontecer, tinha que estar grávida com 7 anos. Pergunto-lhe, irónica:

- Achas que quando fizeres 7 anos já podes ser mãe?

Responde-me com outra pergunta:

- Com que idade é que se pode ser mãe?

Eu, convicta:

- Nunca antes dos 20.

(A ver se entende a mensagem implícita)!

segunda-feira, junho 23, 2008

Ao anoitecer...

Há filmes que sem querer nos levam para o sentido da vida.

Onde estamos a cada exacto momento em que pedaços de nós acontecem. As decisões face ao que fomos, ou como acontecemos. As opções que não sabemos tomar, e que nos transportam para as questões de sempre.

De que é feito o amor? Como se vive? Com que intensidade? Como vivemos os sonhos, ou fazemos face à desilusão que tantas vezes transportam? Como abdicamos do que momentaneamente nos fez felizes?

(Suspiro)!

Catch and release

Sem net em casa...

... a leitura dos blogs e as actualizações fazem-se através do telemóvel, no caminho de regresso a casa. Destes dias... a escola da princesa já terminou. As notas de língua portuguesa da última ficha não é exactamente brilhante... a trabalhar no centro de uma cidade, mesmo que pequena, descobre-se uma realidade diferente, mas boa... sinto-me feliz, e sabe bem!

quinta-feira, junho 19, 2008

Directamente do estádio...

Amanhã declaro guerra à Alemanha...

terça-feira, junho 17, 2008

Fantástico

Mais um fim de tarde assim... O sol quente. Enquanto saio, música ao vivo que vou ouvindo enquanto ando devagar. Chego ao comboio, e é a calma do costume. E sabe bem...

segunda-feira, junho 16, 2008

São 10 da noite...

...e eu vou para a cama! Tenho dito!

(Amanhã, mais um ritual que faz parte da nova rotina: alvorada às 6h30)!

Olho à Belenenses

Ontem a helena aprendeu o verdadeiro significado da expressão!

(Resultados da brincadeira em excesso)!

domingo, junho 15, 2008

A Matilde

Socorro...

...fomos roubados! Mas há-de fazer-se justiça, e nós continuamos. E o árbitro há-de ir para casa mais cedo!

quinta-feira, junho 12, 2008

Best part...

A mudança repentina de cidade trouxe-me coisas fantásticas! Sol brilhante. Uma esplanada mesmo ao lado. Uns bancos que convidam a descanso. Uma rua onde apenas passam pessoas, um fim de tarde excelente. Hoje inclusive com música ao vivo...

(Porque nos dias que correm, o resto não interessa nada)!

quarta-feira, junho 11, 2008

Das analogias...



Our forever...

"Not talkin' 'bout a year
no not three or four
I don't want that kind of forever
in my life anymore
forever always seems
to be around when it begins
but forever never seems
to be around when it ends
so give me your forever
please your forever
not a day less will do
from you."

Às vezes...

Dos excessos...

A minha filha anda escandalosamente com vontade de me dar beijos!

(Que chatice)!

Desta vez...

...o caneco não nos há-de escapar (eu não gosto de me antecipar aos acontecimentos, mas sonhar não custa)!
O festejo da vitória (ou da não vitória) está marcado e garantido! E não são só promessas! Can't wait...

Dos incríveis...

Depois do programa do Quaresma... o que dizer... ele... hum...

Eu sou, definitivamente, uma defensora das minorias!

Da crise...

Em quase 28 anos nunca me lembro... Das filas para o gasóleo, e a gasolina, que esgotam. Dos supermercados com prateleiras vazias. Do descontentamento das pessoas. Os carros que não podem parar, porque os outros transportes estão em greve. O correio que não chega, e atrasa tudo.
Nunca me lembro de uma revolta assim, desta dimensão. Preocupante. Sem saber quando vai terminar, e de que forma...
(Sempre na memória uma cena de um dos filmes da minha vida)!
(Eu preocupada mas sem remorsos! Deste peso na consciência estou, felizmente livre)!

Onde estão... os brinquedos?

Cenário: prateleira do quarto da miúda, onde "moram" puzzles, livros e afins! 2 "brinquedos" meus, recentemente oferecidos pelos colegas de trabalho, na despedida!
(Ou a minha filha é precoce, ou a D. Irene precisa de óculos)!

segunda-feira, junho 09, 2008

Saudades


Já procurei as palavras certas para o que precisava de dizer, e não encontro. Passei o dia como outros dias. Numa esperança secreta. Que às vezes se concretiza, outras não. Que me vai permitindo viver serenamente esta felicidade!
Fazes-me rir com o que dizes! E eu continuo, ao fim de tanto tempo, sem conseguir perceber! Como devia reagir, o que esperar, como gerir as expectativas ou a ansiedade!
(Eu ando a contar os dias para o momento em que vou ser de facto capaz de te dizer o que queria...)!

domingo, junho 08, 2008

Inesquecível




Nós fomos...

Dos pequenos gestos...

Eu juro que não me tenho queixado! E o que sabe bem "celebrar" contigo...

Das saudades...

...que não se explicam! Das lágrimas que não consegui chorar! Por não considerar este momento um "adeus"! Porque vos levo comigo, a cada momento. Porque pretendo celebrar convosco cada passo, cada vitória.
Porque a amizade não se explica. E o que me deram ao longo destes meses não se mede. Convosco hoje sou maior. Mais confiante. Mais feliz. Convosco sorrio mais, quero mais.
Hoje deram-me o melhor que podia ter. E um orgulho imenso! Por vos conhecer, por vos poder abraçar, por vos poder dizer que são a minha equipa! A grande equipa.
Hoje sei que nada termina. Nada é ao acaso. Conto sempre convosco! E pretendo ficar perto, muito perto, para podermos fazer sempre o que ainda nos falta...
Com um "até já", "até sempre", "até daqui a pouco"! Nos dias, nas noites loucas. No Rock in' Rio, nas caminhadas a Fátima, nas bezanas, nos jantares que terminam apenas pela manhã! Vão ser sempre os "special ones"! E eu estou sempre aqui... grata por ter o privilégio de continuar convosco!
Obrigada por tudo. Obrigada por hoje...

sexta-feira, junho 06, 2008

Um livro...

...é sempre superior a um filme. Uma série é sempre mais. Mas o que dizer. Mais de 2 horas pregada à cadeira, a rir do que ninguém ria. A chorar, desde o início. As lágrimas que só pararam no fim. Quando adorei cada minuto, e desejei que não acabasse. Com detalhes deliciosos, que só quem já devorou a série centenas de vezes entende! Mais que bem escrito. O reviver novamente Manhattan, como que se do início se tratasse. Passados 10 anos. Quando já nada é como dantes, e tudo parece da mesma forma! Seria simples assim. Se a vida não desse voltas.
"Ever thine, ever mine, ever ours"! Define tudo. Assim como o medo que se sente quando somos felizes. O medo do que nos pode acontecer. O que não valorizamos atempadamente. As relações que perdemos sem querer, só porque a vida nos vai transformando. Quem acontece à nossa volta. Um amor que termina, sem ser da pior forma. Que nos mostra apenas que aconteceu no tempo certo.
Vou, concerteza, passar muito tempo a pensar neste filme...
"I laughed, I cried, I abso-f***ing-lutely loved it!"

(Publicidade)

quinta-feira, junho 05, 2008

Sex and the city

Hoje à noite, meia hora antes da estreia, sala VIP. Cadeiras reclináveis, espumante, e um lanche. Companhia excelente.
Grande filme, grande noite. E o balanço para depois!

terça-feira, junho 03, 2008

Something special...

Hoje, no meio de um dia caótico que provavelmente ninguém entende. Cheguei a casa e fui muito mais feliz. Precisamente por isso. Onde havia bracinhos mortinhos por me dar um abraço, umas gargalhadas fortes, à minha espera, e uma fotografia oficial.
Hoje o dia custou horrores. Mas ao chegar a casa, tinha as minhas princesas. A Helena, que não me largou um segundo. E queria colo, e atenção, e mimos, e histórias. A Mariana, com a alegria do costume. A quem dou "cáne" e travessuras (vulgo leite de morango, com palhinha especial)! A Matilde, embutida. Numa foto deliciosa. Os olhos rasgados, o nariz redondo, e os lábios perfeitos, em "beicinho" de perfil. A expressão do meu pai, que orgulhosamente as meninas herdaram. Aparentemente, todas...
Hoje o dia não acaba, e já lá vai uma alvorada de madrugada, 300 km, aventuras na capital, formações intermináveis, ou desconfortáveis. Telefonemas e reacções estranhas. Sem falar no trabalho de casa, que a esta hora ainda não está terminado, e precisa de ser preparado para amanhã bem cedo...
Hoje chegar foi suficiente. E o post número 1000 é todo delas... as 3!

sábado, maio 31, 2008

Um dos melhores concertos da minha vida...

... foi assim! (E custa parar de ouvir, e sorrir, e saber, e querer lá estar de novo)!

(Amazing!...)

Da magia...

...da noite! Memórias. A estação de metro, a primeira surpresa. As perguntas discretas, mas objectivas. Um "aproveita enquanto podes" delicioso! Chegar. O espanto. O Paulo Gonzo. A alegria da Ivete, as risadas a ver a decadente Amy. Por fim (sem que pareça ironia), um dos melhores concertos da minha vida. Tão bom, que me fez adormecer. Acordei a ouvir "I'll be waiting". E fui estupidamente feliz. Do que faltou. O Lenny estava ao rubro. Difícil de descrever. Quem viu, sabe o que se sente. Dá vontade de o convidar para fazer crianças (ou pelo menos ir aos treinos)!
Mais uma noite fantástica...

sexta-feira, maio 30, 2008

Hoje...

...soube bem receber meia dúzia de mensagens a desejar-me a sorte, que preciso tanto!

Para quem esteve ou não, mas que eu sei que estaria, eventualmente...

Obrigada!

Há quase dois anos...

...iniciava uma das maiores aventuras da minha vida. Sem previsões nem expectativas. Apenas uma vontade crescente de evoluir, ou de fazer, porque sim. Conhecemo-nos. Fomos obrigados a isso. Estivemos juntos em quase tudo, quase sempre. Ora de uma forma tímida, ora mais liberta. Aprendemos a viver com as manias e os gostos de cada um. Fomos forçados a formar aquilo que não queriamos, que somos hoje, e sabe tão bem!
Há dois anos começou a desenhar-se o meu projecto actual. A minha aposta. E em dois anos vivemos quase tudo. Mais do que trabalho. Para além de tudo. Ao longo deste tempo encontrei uma família verdadeira. As pessoas que me ensinaram a ser mais eu, ou a procurar-me...
Ontem fui obrigada a despedir-me da minha equipa. Fui obrigada a fazer uma escolha que à partida parece simples. Precisei de apostar em mim, e deixar para lá as pessoas. Ontem fui abraçada, e disseram-me sem preconceitos o que gostavam de mim. Ontem combinámos (mais) um jantar. Da minha despedida. Aquele que julguei nunca ver acontecer. Ontem fizemos uma reunião informal, pouco séria, quase intimista. Repeti-me, vezes sem conta. Disse-lhes o quanto me orgulho de tudo o que temos feito. Disse-lhes que a partir de agora vão deixar de ser os melhores, porque preciso de me superar, e de os superar. Ontem não consegui chorar, como hoje! Nem agradecer tudo o que significaram para mim. Não fui capaz de lhes dizer as saudades que vou ter, a falta que sei à partida que me vão fazer. Ontem não lhes disse que os vou recordar como a melhor equipa de sempre. A mais unida. A mais engraçada. Não lhes disse que tinha sempre vontade de fazer mais, em função de todos. Que têm sido uma parte importante e significativa da minha vida. Ontem não lhes disse que lamento não poder continuar com eles. E que as coisas nunca mais vão ser da mesma forma...
Hoje tive um dia estranho, na nova "casa". Com as pessoas novas, que praticamente não conheço. Que me olham com estranheza e desconfiança à mistura. Hoje telefonei à minha "dream team" de cinco em cinco minutos, para saber como estavam, e se sentiam a minha falta. Precisei de quantificar as saudades. Hoje senti a falta das anedotas, das conversas intermináveis, do trabalho feito a correr, da quantidade absurda de cafés. Dos nossos jantares, demasiado regados. De tudo o que fizemos. As voltas na feira, as idas constantes ao cinema. A mais recente tortura que nos levou a Fátima a pé. Senti falta do quanto fui feliz, ao longo destes quase dois anos!
Guardo um sem número de coisas que tenho que lhes dizer. Talvez um dia chegue realmente a altura própria! Sobretudo o quanto lhes desejo sucesso. Muito sucesso.
(Amanhã matamos saudades em mais uma sessão interminável... o RocK in Rio espera-nos)!

quinta-feira, maio 29, 2008

Aposto a dinheiro...

...que ninguém sabe o que é isto (e os intervenientes directos não contam):

- soleira/peitoril em pedra preto russo;
- membranosa na cor sangue de boi.

(Isto é o que os arquitectos chamam a um revestimento preto, e uma parede cor-de-rosa)!

Eu vou...

Amanhã estarei toda a tarde/noite a ouvir música...













...e em excelente companhia!

(Medo)

Ligar para um Operador de Televisão, pedir para falar com a Linha de Retenção, e dizer disparates. Todos seguidos, e com a "bocarra" bem aberta!
(Medo...)!

Já sou "tia" - parte II

Há alegrias que não se explicam. Quando vemos crescer uma barriga a cada mm, todos os dias! Uma barriga que começa a ser também nossa! A vida que sentimos crescer, e temos o privilégio de acompanhar. Hoje nasceu o meu "sobrinho", Rafael, e deixou-me com os olhos inundados.
O Rafael não sabe, mas há tanto tempo que já faz parte da minha vida!
(E como ele chora...)!

Do passeio...

A minha princesa esteve aqui, e aqui! No meio das mil reuniões e conversas, ligo-lhe ao fim do dia. Diz-me, quando é sempre pouco expansiva. Quando raramente expressa sentimentos: "Mãe, o Museu da Ciência é tããããooooo lindoooo!" Eu, deliciada...

Até já...

Foi inesperado. Havia mil coisas para dizer num curto espaço de tempo. Custa a partida. Doem as saudades. Suspiro. Entre os desejos, e as promessas. O abraço que não se dá, mas se sente. Detesto partidas, ou despedidas. Prefiro as chegadas. Sei que as pessoas que realmente amamos são como as ondas do mar. Vão e regressam. Estão connosco onde quer que seja. Da distância, nada a dizer. Numa simplicidade que procuro. Digo apenas que quero (ou tento) ser pragmática.

Ontem não chorei. Hoje as lágrimas caem em cascata!

E lembro-me, subitamente, do quanto tenho sido feliz nos últimos tempos.

Não existe adeus. Só até um dia, que se espera breve. Ou até já...

terça-feira, maio 27, 2008

Da astronomia

Ao chegar a casa, enquanto olhava para o céu:

-Mãe, alí está a Ursa Maior, a Ursa mais pequena e a Ursa do meio...

(Sem comentários)!

segunda-feira, maio 26, 2008

De ontem...

Achei, não sei porquê, que uma mulher de peso como eu conseguia ir a Fátima a pé (17 km). Ao fim de 4 horas, e 500 metros antes da rotunda desisti. Já não conseguia andar... literalmente!
Hoje não há um cm do corpo abaixo da cintura que não doa. Não consigo levantar as pernas a mais de 5 cm do chão. Vestir-me foi uma aventura. Ando a uma velocidade que seria facilmente ultrapassada por qualquer caracol. Pareço um pinguim. Tenho um andar novo, como se costuma dizer...

Quem mandou não ir aos treinos?
Valeu pela companhia, pelo espírito. Por aquela paz que se sente no santuário. Aquela calma deserta da noite. Quando só se ouve o barulho das velas a arder! Valeu pelos agradecimentos que pude fazer, pela "conversa" que tive. E pela certeza...

Das decisões...

domingo, maio 25, 2008

Sing

(Travis, às 7h30, para me lembrar o quanto a vida me tem corrido bem nos últimos tempos)!

quarta-feira, maio 14, 2008

Já sou "tia"...

O João Pedro nasceu, e é lindo, lindo, lindo...

As long as i'm living...



As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there

Ando...



... há muitos dias a adiar um pensamento. Como que se me libertasse, se caminhasse noutro sentido. Sair, ler, fazer projectos, viver a Helena. Manter-me afastada de uma decisão que não é só minha. Ando há muito tempo a evitar sentimentos. Como se fosse possível adiá-los. Como se a minha vida presente se baseasse apenas no aspecto familiar, ou profissional. Ou social. Tenho-me divertido sem remorsos. Ando a cultivar as relações. Sei com quem conto. Mas falta. Falta não sei quem, nem bem o quê! Quando olho para trás e vejo apenas meia dúzia de promessas, nas horas intermináveis de conversas que temos. Falta-me saber o que se sente para além das saudades. Se é que existem. Se é que se sentem. Como quando um dia me disseram que era difícil exprimir a falta que nos faz alguém que não podemos ter fisicamente, todos os dias. Quando nos limitamos a basear uma relação, seja em que vertente for, nas recordações que temos. No que vivemos um dia...

É tudo muito claro, na minha cabeça. Já não sei chorar. Esgotei as lágrimas, ou limitei-me a secá-las. Ocupo todas as horas do dia longe. Muito longe. Sem saber como seria tudo, se fosse diferente. Mais presente.

Ando cautelosamente feliz desta forma. Sei o que tenho, da forma que o tenho, e a insegurança que isso me provoca. Anteriormente ficaria angustiada. Hoje limito-me a ser paciente. E a acreditar. Que um dia vai ser. O que eu quiser. Que quiserem comigo, ou sem mim. Que os dias são sempre diferentes, e reservam-nos surpresas. Que sou obrigada a viver com elas. E a tirar partido. A saber gerir...

Às vezes acaba-se a força, e quero apenas desistir. Outras tantas acredito. E sei. E sabes. Que sim...

Eu vou...


Lisboa, 30 de Maio de 2008!

segunda-feira, maio 12, 2008

A única coisa de jeito que me aconteceu hoje...






(Já passaram 8 dias...)!

Aos 27 anos...

...tenho (quase) tudo o que passei a vida inteira a desejar! E sabe bem!



Hoje, mais do que nunca, ou todos os dias, tenho a certeza que escolhi continuar...

Palpite

Eu sinto a falta de você, me sinto só, e aí...

Do fascínio dela...

As conversas do fim-de-semana com o pai baseiam-se (quase) sempre no mesmo: os animais. Ou o cão "Kiko", e os peixes do aquário. O preto, com bolas brancas. Feio como um tubarão. Os bebés que nasceram na maternidade, a mãe azul que está grávida, e o pai que, cheio de procupação, que não a larga. Para terminar, o outro que adora ver televisão. Cá em casa, inventa mil brincadeiras com a "Moa", que acabam sempre com a desgraçada da cadela a esconder-se dela. Adora os cães da rua. Foi ela que baptizou (o acordo ortográfico vai tardar por estas bandas, mas isso é outra história) a "Cadelita", ou "Carlita", como dizia ainda bebé.
Desde sempre na rua me lembro de querer brincar com todos os animais que visse. Mesmo aqueles cães mais rafeiros, e abandonados, com aquele olhar feroz. Os outros, de raça tendencialmente perigosa, com as dentuças de fora, que ela apelida sempre de "fofinhos".
Aos seis anos é praticamente impossível delinear-lhe o futuro. Mas se lhe escolhesse uma tendência, seria esta: a Helena adora animais...

quinta-feira, maio 08, 2008

Tenho...

...finalmente o meu pc portátil. E net no quarto. E estou maravilhada!

segunda-feira, maio 05, 2008

Sem ser comigo...

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=343736&tema=27

(Comecei a chorar mal vi a primeira imagem, e ainda não consegui parar)! Há coisas que ninguém deveria ser obrigado a viver!

Mais projectos

Decorre há vários dias a escolha de um pc portátil, com o qual sonho há muitos e longos anos! O que detesto na escolha: há dezenas deles, em montes de lojas diferentes. A opção é difícil, tendo em conta que as lojas insistem em não comercializar os mesmos modelos, para não os podermos comparar!

Acho que vou optar por uma escolha feminina, e compro o mais bonito!

Novos projectos




Amanhã (porque hoje decorreu o processo psicológico), começo a fazer novamente dieta (mais uma, para acrescentar às mil vezes anteriores)!

Estou a precisar de coisas que me ocupem a cabeça.
Sei o que me custa começar. E continuar. Mas os resultados sabem bem!
Hoje aproveitei a folga para me munir dos "essenciais" medicamentos que me vão permitir um humor aceitável (na ausência forçada do chocolate).
Amanhã recomeça a "tortura"! (Vou preparar o almoço e já volto)!

quinta-feira, maio 01, 2008

segunda-feira, abril 28, 2008

Amanhã...

Primeiro acto oficial nas novas funções (e uma viagem interminável para o Porto)!

sábado, abril 26, 2008

There's a link between the two...

...Being close to craziness, and being close to you.

Same mistake

I'm not calling for a second chance,

I'm screaming at the top of my voice.

Give me reason but don't give me choice.

'Cause I'll just make the same mistake.

sexta-feira, abril 25, 2008

1 hora

Conversa telefónica para um call-center. Passam-me para o supervisor do supervisor! E o supervisor ainda tem um supervisor, que supervisiona o supervisionado. Dá-me nós no cérebro (que já podem dever-se ao excesso de sangria), e deixam-me com a sensação de que às Sextas à noite sou uma cliente difícil!
Raios parta o sapo...

Feriado

Depois do trabalho, sozinha. Camarão, muita sangria e crepes com chocolate belga. O 25 de Abril ganhou outro significado!
I'm loving it!

quarta-feira, abril 23, 2008

Se fosses um poema...

Na escola ensinaram-me a ler além das palavras. Talvez longe do estudo convencional, sentávamo-nos informalmente, e deixávamos a imaginação voar. Era ler a sentir, para além das letras, ou do sentido lato do que nos diziam...

Ensinaste-me, num destes dias, a descobrir de perto Ary dos Santos, que tenho passado horas a saborear. Uma escrita suave, mas com uma força desmedida.

Se fosses um poema, eras concerteza "Cavalo à solta". Na mistura agri-doce dos sabores. As marcas que por vezes não reconheces, mas que nos marcam tanto!

Talvez não to diga muitas vezes, mas brilhas na tua descrição. E brilhas nos nossos dias. Talvez não te diga tantas vezes que há momentos teus que recolho ao acaso, e me fazem pensar. Como quando dizias com segurança que era importante fazermos elogios aos outros, quando merecidos. E que às vezes perdias uma oportunidade de o fazer. A minha visão negativa das coisas, nesse dia, ganhou outro sabor!

Talvez nunca te tenha dito que te admiro a transparência. A sensibilidade extrema. Que na tua idade te permite apreciar o que verdadeiramente bom existe. Um livro, uma tarde no sofá, ou apenas uma canção.

Talvez não saibas que é doce a forma como nos mimas. E te entregas aos outros. E te dás. E que sabe bem receber-te. Ou rir contigo. Ou dizer-te disparates que levas a sério. Levas-me a sério. Ouves-me. Dizes sem pudor o que sentes.

Talvez não saibas que elevaste o sentido de família. Podias ser mais uma tia. Mas, com gestos simples, fazes-nos bem. Acatas os pedidos mais bizarros, seja quando for. És paciente, e disponível. E sensata.

Talvez não saibas que realmente penso. Que és tantas vezes dois opostos. E que é a ti que leio neste poema. E que te entendo as faltas de confiança própria, que também tenho e sinto.

Talvez não saibas que é delicioso ter uma tia que vai à net, e nos lê poemas cantados, e cozinha maravilhosamente. Talvez não te apercebas do que é fora do comum ter uma tia que nos empresta cd's, com quem discutimos livros, com quem temos o prazer de planear férias, ou fins-de-demana, ou apenas serões. Talvez não penses que faça diferença, mas faz.

E sabe bem...

Bis - II

(NoMoreCry: eu também...)

O resto de tudo...








(Tenho saudades de te ver, vontade de te abraçar...)!

Um das minhas preferidas...



... de todos os tempos (em versão portuguesa...)!

Ez special



(As minhas descobertas, sempre tar de a más horas! Por norma descubro que sou viciada em música que já praticamente ninguém ouve... e sabe bem)!

Bis




segunda-feira, abril 21, 2008

Gosto...

Hoje...

Talvez tenham acabado as discussões, as noites em claro, e os desentendimentos! A partir de hoje, com as devidas reticências, quero acreditar que a minha filha vai crescer numa família atípica, mas unida. Preciso de "lamber as feridas", e de dar a milésima segunda oportunidade. Espero que sejamos capazes de separar as águas! Eu preciso definitivamente de encerrar os erros do passado que tantas vezes ecoam na minha cabeça. Preciso de tirar deles apenas aquilo que é realmente importante. E de continuar a viver.
Hoje uma assinatura vale por anos e anos de sossego! Ou, pelo menos, assim o espero...

Tia...



(A prova de que eu realmente gostei da letra, que me arrepia de cada vez que a ouço)!

(Para memória futura, entre muitas outras sensibilidades que te reconheço, nestes dias ensinaste-me a ler e a apreciar verdadeiramente Ary dos Santos)!

Assusta-me particularmente...

Um traço vincado da tua personalidade. Para o qual olho e revejo cada cm do meu passado. Sento-me vezes sem conta contigo, chamo-te à parte. Gostava que fosses mais capaz de te exprimir, ou de me contar as coisas. Muitas vezes pareces assustada, com medo da minha reacção. Outras tantas simplesmente ignoras, não dás importância, e dizes que estás bem! Pergunto-te como foi a escola, ou um dia em particular. O que fizeste no fim-de-semana. Respondes-me quase sempre com monossílabos evasivos. Sei muito pouco...
Lembro-me de ser assim desde sempre. E os conflitos interiores com os quais tive que viver sem conseguir falar com quem quer que fosse. Sempre fui capaz de falar de futilidades. Nunca foi assim tão simples falar de coisas mais abstractas. Lembro-me de ser pequena como tu. Nunca ter tido um único motivo para me sentir intimidada, a não ser quando declaradamente tinha sentimentos de culpa. Lembro-me sobretudo de ter medo sem saber porquê quando por algum motivo era abordada por um adulto. Repito, vezes sem conta, que te adoro. Que és a minha filha. A minha menina predilecta. Elogio-te. Cultivo-te o amor próprio e a confiança. E tenho a sensação que falho, sem saber muito bem onde nem como. Gostava que fosses mais expansiva, mais transparente. Sobretudo que acreditasses que não existo para te julgar, nem para te repreender sem ser estritamente necessário. Não acredito que a nossa relação consiga basear-se numa amizade simples, quando vou ser sempre tua mãe. Um dia vais perceber que o que faço, como faço. À minha maneira tosca. É simplesmente para te saber cada vez mais feliz...

Das tecnologias

Trabalhar a olhar para eles todos os dias fez-me nascer o mais recente vicío. Dantes servia apenas para passar horas intermináveis a conversar. Agora é indispensável. Se fica em casa, parece que saio nua, e é certo e sabido que dou a volta para o buscar. Esta semana decidi (mesmo que não tenha sido uma necessidade óbvia, apenas - mais - um capricho), que ía ter o telemóvel com que sonho há meses! É sempre assim. Chega uma novidade e não descansamos enquanto não descobrimos as funcionalidades, os benefícios e tudo o que nos permitem...
E assim está o meu quadriband, lindo de morrer! Onde já tenho actualizada a agenda telefónica, os toques personalizados, as configurações da internet (sim eu postei através dele). Já fiz downloads, videochamada, experimentei o bluetooth (sim, o meu antigo companheiro era rudimentar). Para trás ficaram as mensagens antigas, que demorei anos luz a deixar "partir". Um ano e meio de memórias das quais me despedi sem remorsos! (E eu pareço uma menina com um brinquedo novo)...

Primeiro post...

... através do telemóvel. Estou maravilhada!

As folgas

Telefonas-me no dia em que mais pensei em ti! Em que eu própria pensei em fazê-lo. Perguntas-me, na tua simplicidade, se mantenho aquela felicidade a que me obrigaste. Se acordo todos os dias feliz, como te prometi! Eu tento, sabes... Tento não me lembrar que nunca vou ser suficientemente o que se espera de mim! Tento pensar que devia querer uma vida perfeita como aquelas às quais vou assistindo de perto, mesmo que longe. Tento agir como que se não houvesse dias cinzentos. Para que quem me lesse pensasse que estava sempre linda e fresca. Como que não existissem os rebates constantes de falta de amor próprio!
Guardo o que me disseste como se nunca o tivesse feito! Desde aqueles dias que as tuas vitórias são as minhas. E tento, porque sim, afastar nestes momentos em que estou mais disponível, tudo aquilo que não quero. Mas é impossível. Dou por mim a fraquejar. E com os olhos marejados de lágrimas. A lembrar-me que me disseste que nunca vamos estar sempre bem. E o que realmente importa retirar daí. Dou por mim a pensar no que não quero. Sem um sentido profundo. Ou o sentido que ninguém entende tão facilmente como tu!
Já te disse vezes sem conta que perco demasiado tempo a pensar. Que gostava de o fazer com a tua leveza. Que me esforço todos os dias para ser mais despreocupada. E que quero tanto, e procuro tanto, uma coisa que nem sequer sei se existe, ou é concretizável, ou vai algum dia ser real! E em dias como hoje, dói. Se dói...

quinta-feira, abril 17, 2008

So proud - II

Por mais que a tentem influenciar de todas as maneiras, a minha sobrinha mais velha canta espontaneamente:
- Pinto da Costa, olé. Pinto da Costa, olé!
(Está provado que eu, o pai dela e os avós paternos estamos a fazer um excelente trabalho)!
(Não consegui converter a minha própria filha, que é mais verde que os lagartos, mas a Mariana vai no bom caminho)!

quarta-feira, abril 16, 2008

So proud

Hoje saí a correr da loja, e fui ver a minha menina! A quarta-feira é dia de natação, e lá estava ela. A nadar como os peixinhos, com os olhos à procura dos meus. Ao fim de algum tempo lá me descobriu, e passou o resto da aula a dizer-me adeus.
Gostei tanto, tanto...

terça-feira, abril 15, 2008

Waiting ring

No one can get in the way of what i feel for you...

segunda-feira, abril 14, 2008

Lei de Murphy

A semana não começou exactamente de uma forma brilhante. E eu, paciência... mas sou mesmo inconformada!
Detesto realidades que, por mais que tente, não consigo modificar!

quinta-feira, abril 10, 2008

A partir de hoje...

Sou proprietária de um pinhal! E não é um pinhal qualquer, ok?

segunda-feira, abril 07, 2008

Contradiction

...

New year's resolution

Preocupar-me menos com as coisas que realmente me magoam! E deixar a vida fluir, sem estar constantemente a pensar: "what if"...

domingo, abril 06, 2008

No Dvd


Magic



A noite foi péssima, depois daquela conversa ao acaso. Depois da surpresa, o meu cepticismo face ao que me disseste! Eu, sempre a montar teorias, enquanto dava voltas intermináveis na cama. Seguramente, acordei mais de 10 vezes. Olhei para o relógio outras tantas. Custou-me horrores. O tempo que nunca passava. Depois, os 15 minutos mais longos dos últimos tempos!
Não é fácil descrever em palavras o que sinto, ou o que pretendo guardar daquele dia! Tenho-me transformado aos poucos. Não sou sequer tão naif! Era importante que retivesses o facto de que o que sou agora, ou como sou, é apenas um reflexo do passado! Calma, cautelosa. Continuo a pensar vezes sem conta. E a conclusão é sempre a mesma. Mesmo que não seja entendida pelos outros de uma forma positiva...
Retenho aquela imagem. Encolhida. Tipo menina pequena. Fecho os olhos, e oiço-te a murmurar. Era bom que a realidade fosse simples, assim. Precisamos de tempo, que às vezes não temos. Precisas de aprender a conhecer-me. Sei mais de ti do que aquilo que queria. Eu aprendi a sublevar aquilo que não quero, e a transformar em doces, as verdades menos boas. Ensinas-me, sem querer, a ouvir. Deixas-me fazer perguntas. Dizes sem falso pudor o que talvez não goste de ouvir. E enganas-te tanto...
Tens razão, em meia dúzia de frases. O meu defeito, desde sempre, a esteriotipar as pessoas. Embora não custe, como pensava. Hoje, ou em qualquer outro dia, era capaz de me afastar de ti, se assim fizesse sentido. Não de animo leve. Também sinto, e gosto, e quero. Deixas para mim as decisões quando sabes o que sou incapaz de negar.
Estou expectante e feliz! Sei o que custa. Sinto-o todos os dias. Só não há nada que não encare com um sorriso...

sábado, abril 05, 2008

Sol

O sol lembra-me as nossas tardes de conversas, os desabafos feitos, as futilidades. E os valores que me obrigaste a re-avaliar! O sol lembra-me o teu riso, a felicidade a que te obrigas todos os dias. O quanto me fizeste sentir bem, e me mostraste os dias de outra forma!

O sol lembra-me a tua espontaniedade, e o gosto pelo imprevisível. Precisava da tua luz, do teu calor. Do que soubeste ouvir-me, do que me entendeste. Do que pude, talvez pela primeira vez, dizer-te honestamente.

Quero tanto, tanto que te corra tudo bem. E que algures, o que sabemos e queremos possa, finalmente acontecer...

(O verdadeiro sentido dos filmes que vimos permanece inquestionavelmente na minha vida, todos os dias...)!

quarta-feira, abril 02, 2008

Aos poucos...

A minha vida começa a ganhar sentido. Ou outro sentido! Em dois dias, excelentes novidades a quase todos os níveis. O trabalho a dar resultados, um desafio novo. Alguma paz, ainda que contida!
Dou por mim a meditar sobre o único assunto que ainda me preocupa, e me tira algumas horas de sono. A presença ausente. A incerteza dos dias. E a vontade que permanece. Esta semana descobri o que me perturba. O que me faz balançar. O que balança as crenças. E não sei...

Ponte de Lima em imagens






















terça-feira, abril 01, 2008

Great news

Trabalho, e lá para Julho, Ana Carolina ao vivo! Desta vez não fico à espera do convite, e o bilhete está (quase) comprado. Me and myself... e a minha música!

Das férias

Fizeram-me bem! Sinto-me mais feliz, descansei do stress (porque falar da parte física é outra história)! Foram umas férias activas. Acordar cedo, aproveitar o tempo, e deitar cedo também. Calor, vida excelente. Duas novas manias: beber café, e comer menos carne (o peixe e o marisco são companhias mais agradáveis)!
Amanhã regresso...

sexta-feira, março 28, 2008

Amanhã...

Ponte de Lima, para terminar as férias!

(Voltamos no Domingo, já tarde...)!

O amor em tempos de Cólera




(E eu ainda suspiro, e arrepio-me de cada vez que oiço estas músicas, e penso na profundeza leve do amor. Deste amor. De outros amores. Do que dói, do que demora. Mas do que nos trás, e nos preenche, e nos faz sentir. Do que em sua função abdicamos, do que vivemos, do que somos, ou passamos a ser.

Segue-se o livro. E uma vontade imensa de continuar a acreditar)!

Albufeira revisited

Quatro dias, que pareciam à partida pouco tempo. Horas de invasão. Os dias dedicados à princesa, e a mim própria. A companhia excelente. Recordações eternas. Dos dias, das tardes, e das noites. Dos anos de vida que ganhei! Das garagalhadas, as conversas. A calma, ou a agitação. Sangria. Branca, tinta, ou de champanhe. Do sol nas esplanadas. O déjà-vu dos lugares, o pleno de memórias doces. As histórias partilhadas. O que disse, o que ouvi...
Albufeira de cores. Onde todas as mesas têm o número 3, e o sr. Luís nos recebe com um sorriso, equanto serve a "bravíssimo", sem frango, mas com pêssego, ou ananás. Onde o ritmo dos dias é marcado apenas pela vontade. E se vêm filmes de vida. Que explicam as vidas. E explicam a minha vontade imensa de continuar a viver as emoções que nos comandam.
Albufeira, em quatro dias, ensinou-me tantas coisas! Sobretudo que é importante continuar. Mesmo quando não apetece.
Albufeira cheira às gargalhadas da minha filha. Ao entusiasmo das manhãs, e ao cansaço do fim das noites. Quando dois minutos apenas eram suficientes para adormecer. E aquele brilho. O brilho inconfundível do olhar. De quem, durante quatro dias, foi um bocadinho mais feliz!

Férias em imagens