domingo, abril 06, 2008

Magic



A noite foi péssima, depois daquela conversa ao acaso. Depois da surpresa, o meu cepticismo face ao que me disseste! Eu, sempre a montar teorias, enquanto dava voltas intermináveis na cama. Seguramente, acordei mais de 10 vezes. Olhei para o relógio outras tantas. Custou-me horrores. O tempo que nunca passava. Depois, os 15 minutos mais longos dos últimos tempos!
Não é fácil descrever em palavras o que sinto, ou o que pretendo guardar daquele dia! Tenho-me transformado aos poucos. Não sou sequer tão naif! Era importante que retivesses o facto de que o que sou agora, ou como sou, é apenas um reflexo do passado! Calma, cautelosa. Continuo a pensar vezes sem conta. E a conclusão é sempre a mesma. Mesmo que não seja entendida pelos outros de uma forma positiva...
Retenho aquela imagem. Encolhida. Tipo menina pequena. Fecho os olhos, e oiço-te a murmurar. Era bom que a realidade fosse simples, assim. Precisamos de tempo, que às vezes não temos. Precisas de aprender a conhecer-me. Sei mais de ti do que aquilo que queria. Eu aprendi a sublevar aquilo que não quero, e a transformar em doces, as verdades menos boas. Ensinas-me, sem querer, a ouvir. Deixas-me fazer perguntas. Dizes sem falso pudor o que talvez não goste de ouvir. E enganas-te tanto...
Tens razão, em meia dúzia de frases. O meu defeito, desde sempre, a esteriotipar as pessoas. Embora não custe, como pensava. Hoje, ou em qualquer outro dia, era capaz de me afastar de ti, se assim fizesse sentido. Não de animo leve. Também sinto, e gosto, e quero. Deixas para mim as decisões quando sabes o que sou incapaz de negar.
Estou expectante e feliz! Sei o que custa. Sinto-o todos os dias. Só não há nada que não encare com um sorriso...

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