segunda-feira, julho 23, 2007

Talvez volte...

...num qualquer dia em que acordar volte a fazer sentido! Por enquanto não consigo...

sexta-feira, julho 20, 2007

Férias

Estou de férias... ESTOU DE FÉRIAS!!!!

(Tenho que gritar, porque custa a acreditar)!!!

quinta-feira, julho 19, 2007

Hoje...

...não terá sido um dia brilhante. Apeteceu-me virar as costas a tudo e ao mundo. Talvez esteja errada. Sinto-me frustrada. Por estar a ser difícil fazer-me entender, num sítio onde já dei mais do que provas do meu valor, da minha persistência, das minhas capacidades. Estou a precisar de férias. Para reflectir, ou para me fortalecer. Dias longe daquele mundo. Quando já se tornou difícil viver de outra maneira.
Depois a ansiedade de Lisboa. Com duas ou três coisas separadas, a precisar do dobro do tempo para organizar tudo o que me falta. Continuo céptica. Com a certeza de que tudo fiz para que resultasse, e a convicção de que era impossível dar mais de mim. Sem grandes expectativas, inversamente proporcionais às saudades. Já passaram muitas pessoas na minha vida. Umas que deixaram marcas, outras nem tanto. Outras tantas que me fizeram tanto bem e tanto mal, que restam recordações amargas. E não era assim que te queria recordar. Porque te devo a minha mudança, a minha independência, a minha pouca auto-estima. Porque contigo me sinto mais verdadeira, mais mulher, mais interessada por tudo. Contigo apetece-me. Apeteces-me. Apetecia-me ter as respostas que preciso. Ficamos nas tuas mãos. Precisamos de tempo e de espaço. Preciso desesperadamente de perceber o que se passa comigo que me faz sentir assim contigo. Preciso de encontrar a nossa verdade e o meu caminho. Custa a crer... mas daqui a menos de 24 horas tudo se resolve...

Noites de antologia...

...podemos repetir, quando tudo era mais simples?

quarta-feira, julho 18, 2007

Balanço

Os últimos dias têm sido mais dedicados à minha própria vida! Talvez nem sequer ande tão concentrada no trabalho. Talvez, e simplesmente, precise de tempo. Tenho tido muitas dúvidas. Tenho falado com muita gente. Com a certeza de que não terei um número exagerado de amigos. Os suficientes para me fazerem sentir bem. Porque há coisas que não me atingem, nem afectam, mas doem. E tem sido difícil reerguer-me, ou redescobrir-me. Por entre os escombros que ficaram do meu coração, lá vou juntando as peças, tentando aos poucos perceber os meus objectivos.
À minha volta continua a pairar o mesmo fantasma. Não sei durante quanto tempo. Dantes achava que o tempo se encarregava de resolver tudo. Hoje tenho a certeza de que às vezes é preciso dar uma pequena ajuda humana. Demorei, sozinha. E apesar do que me foi dito sempre à minha volta. Era urgente tomar uma decisão. Levei o meu tempo. Chorei muito. Custou-me a aceitar os erros. Custou-me admitir que me tinha enganado tanto. Custou, de um momento para o outro, deixar para trás uma vida certa e plena de incoerências. Porque me foi ensinado a não virar as costas a ninguém. Porque acredito nos outros até ao fim. Até ao meu fim! Hoje sei que aguentei muito mais do que devia, ou merecia!
Continuo, todos os dias, sem saber ao certo o que esperar. Porque me vejo obrigada a recorrer à ajuda que sempre devia ter tido. Porque preciso de encontrar soluções para o que continua a ser cometido comigo. Sem poder desaparecer, peço só por justiça. Que se faça. Que a minha verdade seja tratada no local próprio. Para conseguir ter a capacidade de recuperar o que perdi! Não escondo que às vezes me sinto a fraquejar. Hoje balancei novamente. Com a convicção de que estou a fazer o que é correcto, sem saber a que preço. Hoje limpei as lágrimas quando vi uma desconhecida preocupada com os meus problemas. Num sítio por onde todos os dias passam problemas semelhante ao meu. Onde sou apenas mais uma.
Sem questionar o apoio que me tem sido dado por toda a gente. Deixei de lado a minha velha mania de me fechar dentro de mim própria. Agora quando quero chorar, faço-o sem vergonha. Grito. Telefono.
Talvez um dia consiga ter a paz que procuro há meses. Talvez um dia a minha filha não seja obrigada a conviver com esta realidade. Porque tenho aprendido ao longo dos tempos a ser mais mãe. E sei que ela sente isso todos os dias. Se muitas vezes não a consigo proteger de outros factores, é porque não dependem de mim! Porque talvez também um dia alguém perceba que ao prejudicar a minha filha não sou eu que sou directamente atingida, mas sim ela. E ela só tem 5 anos, e uma mão cheia de sonhos. Por isso lhe cultivo tanto a capacidade de sonhar...
Continuo talvez iludida com uma realidade que me tem feito bem. Que me tem ajudado a ser mais eu. Com alguém que me fez renascer determinadas características que julgava desaparecidas. Estou agora mais calma, mais sensata, mais ponderada. A tentar não cometer os erros do passado. Dou por mim a aceitar verdades que antes me pareciam inaceitáveis. Em nome de uma vida mais completa, ou mais estável. Ando a arriscar o mundo, é certo. Ando a arriscar tudo. Longe da nossa perfeição, lá vou esperando por momentos só nossos. Que estão tão perto. Onde em meia dúzia de horas hei-de decidir a minha vida. Dói a espera. Dói-me a incerteza. Dói-me balançar...

Mais 2 dias...

...e vou estar aqui! Can't wait!

Publicidade...

...gratuita!

Quem ri por último...

Hoje estou de folga! A contrariar os últimos dois meses de quase trabalho contínuo. Precisava de umas horas para tratar de burocracias essenciais à minha vida, e ao crescimento da princesa. A saga começou de manhã (não tão de manhã como é costume...)! Segurança Social, Finanças, trabalho, Finanças novamente (após 30 minutos a rezar para que o tempo do talão do estacionamento não passasse). Mais dinheiro no estacionamento, e Segurança Social, novamente. Atendida por uma senhora que em vez de me atender explicava ao telefone que hoje tinha que ir com a mãe a Pombal, para morrer (suponho que a mãe, não ela, embora ela estivesse alí a morrer aos poucos). Não me aceita o processo, porque o impresso não está correctamente preenchido, e as fotocópias não estão tiradas, e ela só quer fotocópias. Apetece-me gritar-lhe que já lá trabalhei, e que sei que as pessoas podem (e devem), levar os documentos originais, e que as fotocopiadoras estão a 3 metros da secretária dela. Para tal, basta levantar o traseiro da cadeira. Em vez disso (enquanto fantasio como seria torturar uma funcionária pública), levanto-me, coloco as duas cruzes que faltavam no impresso, e vou a um Centro de Cópias. Volto com as cópias e com as duas cruzes que faltavam, e assim já está tudo correcto. Depois do almoço vou ao único serviço público de hoje onde não me senti na ala da psiquiatria de um qualquer hospital. O maravilhoso Ministério Público. Este atendimento vou-me abster de comentar. Digo apenas e só que está tudo resolvido. Brevemente (muito mais do que algumas pessoas imaginam), vou ter a minha vida normal de volta. E a minha princesa vai poder viver a dela sossegada e feliz.


Hoje, apesar de tudo... estou, no mínimo, aliviada!

O dia...

...em que descobri que tinha uma potencial adolescente (na incubadora, é certo) em casa! Contrariei-a, e ela foi a correr chorar para o quarto!
Deve ser a vida a avisar-me dos anos que se adivinham...

terça-feira, julho 17, 2007

Por entre...

...uma conversa banal e um suspiro. Tudo o que precisava de ouvir, espontaneamente! Valeu por meses! Ainda falta muito para Sexta-Feira? (Sim, finalmente começo a sentir algum entusiamo...)!

segunda-feira, julho 16, 2007

There's so much i need to say to you...

... So many reasons why!

Precisava...

...de cuidar do meu coração, quando o teu é que anda aos pulinhos! Precisava de ter a perspicácia ou a audácia de conseguir perceber o que dizer. E o momento certo para o fazer. Sem a nostalgia de outros tempos, o discernimento para entender que os estados de alma evoluem, e as relações acompanham.
Não te adivinho os dias, nem as expressões, ou as reacções. Queria só estar à altura de conseguir acalmar as tempestades da vida. Que nos prova mais uma vez de que um momento para o outro tudo muda, tudo se altera. Aprendo aos poucos a viver um dia de cada vez, quando contigo me apetecia pintar o futuro de cores. Vou saber esperar, sem guardar o amor na prateleira, como me dizias. Esperei tanto, sem saber, pela tua presença. Que todos os dias vão ser pouco, perto da felicidade que me trazes quando estás comigo...

Amanhã...

...(e se o tempo colaborar, porque de Verão tem-se visto muito pouco), começa a temporada da praia da princesa no ATL. Tento não facilitar, e dar os normais conselhos de mãe quando durante algumas horas, num espaço propício a vários perigos, a minha filha vai estar longe do meu olhar, ou de alguém da família próxima. O resto fica nas mãos das educadoras e de Deus. Oxalá que se divirta...

domingo, julho 15, 2007

Não terei...

...exactamente chorado todas as lágrimas este fim-de-semana. Por entre horas atribuladas, mais uma complicação na vida da Helena. Aquele olhar vazio no regresso. A ausência de brilho nos olhos da minha filha. A ausência de sorriso. A minha incapacidade perante a resolução directa dos problemas. Positivo, dentro do mau, saber que o passo dado nos últimos meses rumo à libertação foi uma escolha correcta. A única solução possível. Com a confirmação de que piores dias virão. Tenha eu capacidade e lucidez para afastar e proteger a minha menina...

So not over you...

sexta-feira, julho 13, 2007

Game over

Confirmam-se as minhas suspeitas, depois de tentar durante todo o dia de hoje perceber. Ou perceber-te. Fico subitamente desarmada. Sei que nada posso fazer perante a tua verdade, ou a tua vontade. Não consigo evitar sentir-me desta maneira. Derrotada. Deprimida. Pior. As lágrimas incontornáveis, ou incontroláveis. Enquanto me falas em tom de balanço. Que não estás preparado. Não agora. Talvez depois, ou um dia!
Sei que daqui a sete dias vai ser da mesma maneira. Havemos de conversar. Está combinado. Sem saber o que te dizer. Sei que nunca vou ser capaz de te fazer ver a falta que me fazes e porque não, o quanto te amo. Nunca vou ser capaz de te fazer entender que aos momentos maus seguem-se os bons. Que estava tão mentalizada e preparada para viver tudo contigo.
Não sei o que pensar. Não consigo sequer pensar! Sei que a minha vida fazia mais sentido contigo. Sei que os passos que tenho dado nos últimos meses eram em função da nossa vida, ou do nosso projecto. Sei que não merecia. Sei que não quero falar. Não quero estar aqui, nem em parte nenhuma.
Fecha-se um ciclo. E eu só quero estar sozinha...

7 dias...

...de contagem decrescente. Sem ansiedade misturada (que deve vir lá mais para o meio da próxima semana). Hoje, como te disse, gostava de acreditar que os últimos dias têm sido um reflexo condicionado pelos longos tempos de ausência. Na certeza do meu amor incondicional, já não me apetece planear nada, contar com alguma coisa. Na mesma certeza, a saber que neste momento, verdades que me magoavam outrora, já me são indiferentes!
Não sei se é o meu sentido prático. Ou a descrença. Noutra qualquer altura 7 dias apenas seriam um motivo para me deixar eufórica. Actualmente nem por isso...

Hoje...

... é Sexta-Feira 13 e ainda não vi ninguém comentar, como de costume! Ou eu tenho o calendário avariado (o que não deixa de ser uma possibilidade), ou já-não-se-fazem-sextas-feiras-13-como-dantes!

Festa da escola

Ontem foi a nossa última visita oficial à antiga escola, desta vez para celebrar. Chegamos, a professora pergunta pelas tias, vamos buscar as tias e a Mariana a casa. Uma alegria para a princesa. Muitas conversas. Em mim apenas nostalgia. Quando nos abraçam e sorriem, e nos agradecem. Quando eu é que tenho tanto a agradecer. Na memória permanecem dois ou três momentos. A música cantada, tão real. Há dois anos entravas naquelas portas nervosa. Ontem saíste tão feliz! Há dois anos eras do grupo dos mais novos. Hoje é dos "barbudos". Inicias uma nova etapa. Deixas para trás os dois anos nos quais mais cresceste, mais aprendeste. E que deixam saudades...

quinta-feira, julho 12, 2007

Amanhã...

...peço-Te apenas que estejas onde deves estar!

Who's gonna pick you up...

... when you fall!

8 dias...

Faltam apenas 8 dias para uma coisa que me devia deixar imensamente feliz. Em vez disso estou céptica, desconfiada, reticente. E detesto...

quarta-feira, julho 11, 2007

Subitamente...

...e num curto espaço de tempo toda a gente se lembra de me perguntar com um ar incrédulo se quero ter mais filhos. Se conseguisse arranjar um pai à altura. Se tivesse um emprego onde trabalhasse menos e ganhasse mais. Se... como ouvi alguém dizer no outro dia. Se a minha avó tivesse rodas era uma bicicleta!

Sonhos...

Talvez um dos mais profundos! Com a certeza de que um dia hei-de estar aqui...

Da avaliação

"O que dizer da Maria Helena? Não há nada negativo para dizer dela! É simpática, amiga, meiga, perspicaz, inteligente, atenta, educada. É emocionalmente estável, criativa, toma iniciativa, conversadora, respeita as regras. Continue a educá-la desta maneira, que ela vai ser uma grande mulher!"
(Entre tantas outras coisas, nunca 40 minutos de conversa me deixaram tão orguulhosa)!

terça-feira, julho 10, 2007

Amanhã...

...fecha-se mais um ciclo. Bem cedo tenho marcada com a Professora a reunião do balanço do ano escolar que terminou hoje. Sem as palavras correctas para agradecer a quem em dois anos educou a minha filha de uma maneira tão especial. Lembro-me do medo que tinha na transição de um infantário particular para uma escola pública. Semelhante ao que tenho actualmente na mudança da escola da Helena. Hoje sei que foi uma decisão acertada. A Helena cresceu como ser humano. Foi ensinada a respeitar os outros, a realidade. Cultivando-lhe os sonhos de menina, como que da própria família se tratasse. 2 anos de descobertas, de conquistas. Que me deixam a transbordar de orgulho. Dizia-me que ía ter saudades da Ofélia. Eu também...

domingo, julho 08, 2007

A realidade...

...com a qual não sei reagir. Uma parvoíce de criança, que se repete muito além do razoável. Chamo-a à parte e faço o primeiro aviso. Depois o segundo. Depois o terceiro que já faço mediante duas palmadas no rabo. Por momentos sinto raiva da minha filha. E isso não vem escrito nos livros. Aqueles segundos em que pergunto a mim própria onde ando a falhar, ou que caminho devo seguir.
Aqui há uns dias perto do sítio onde trabalho, uma criança chorava puxada pela mãe de uma forma assustadora. Sem contemplações, a dita senhora lá foi batendo e gritando com a criança perante a minha estupefacção. Ontem senti-me como a senhora, com a diferença de o ter feito nas quatro paredes do meu quarto. A mesma atitude, talvez condenatória. Não sei os limites da educação. Nem até onde posso ou devo ir. E é difícil...

Constatação de um facto...

Às vezes prefiro evitar uma confrontação com uma qualquer realidade. Assim posso fantasiar que não aconteceu.
A título de exemplo...
- Mudo de canal e finjo que Portugal não perdeu a meia-final do Mundial com a França.
- Não oiço o Sócrates a falar, e finjo que não é primeiro ministro do país onde vivo.

sábado, julho 07, 2007

Oitava Maravilha


Parabéns Polha! Apesar de velha, continuas linda, simpática, inteligente. Com a força e o encanto do costume! Que Deus te traga tudo o que desejas, que te concretize os sonhos e te faça imensamente feliz. Sempre. Porque hoje o dia é teu. Parabéns Polha, Parabéns...

sexta-feira, julho 06, 2007

Nestes dias...

...a princesa aprendeu a nadar. Sem dar muita importância explícita, fiquei a pensar que nesta idade é mais uma conquista, mais um passo no crescimento, mais uma vitória. E deixa-me tão imensamente feliz...

quarta-feira, julho 04, 2007

Ontem e hoje...

...excelente notícia, notícia maravilhosa, notícia triste! Segue-se?

(É que o coraçãozinho não aguenta...)!

terça-feira, julho 03, 2007

Auditoria

100%! Hoje dificilmente qualquer outra coisa me deixava mal disposta! Mesmo assim, ainda há quem tente...

segunda-feira, julho 02, 2007

"Vou guardar o nosso amor na caixa da tristeza entre a alma e o coração. Estou cansada de sonhar, parece-me que já nem me lembro como é a realidade e agora que te ausentaste de ti e de mim acho melhor assim.Vou guardar o teu olhar ansioso de quando nos encontrávamos no Jardim da Estrela, tu chegavas sempre antes de mim, atrás de um boné cinzento e de uns óculos muito escuros para que o mundo não desse pela tua presença porque naquela altura o mundo não contava, só nós, e quando eu chegava passeavas as ruas mãos nas minhas como quem pega pela primeira vez num recém-nascido, solene e circunspecto, excitado e feliz, mas isso só se via no azul dos teus olhos, que aclarava quando se cruzava com o verde dos meus, e o verde e o azul tornavam-se o céu e a terra e eu sentia-me a pessoa mais feliz do mundo.Dizem que o azul é a cor do infinito e o verde a da esperança, mas a tua ausência já não enche os meus dias, nem consigo alimentar a doçura na espera, por isso guardo o meu amor por ti num lugar onde ninguém lhe possa tocar e dou-te a chave para não ter que pensar mais nisso.É engraçado, quando olho para o fututo, vejo-te lá. Olho para o sofá da minha sala e estás lá sentado. Olho para a janela e estás comigo, ao meu lado, a ver os barcos que sobem e descem o rio. Deito-me na cama e és tu que me adormeces e acordas. Mas isso é na minha imaginação, que é aquilo a que nos agarramos quando a vida nos rouba o resto.E o resto é estar sentada aqui, na esplanada do Jardim da Estrela, onde via o teu olhar iluminar-se da minha presença e o mundo inteiro em duas cores. Memórias perdidas no tempo como lágrimas na chuva, memórias que não quero perder e que por isso escondo numa caixa onde as guardo para sempre, esperando sem esperar que um dia encontres a chave e me voltes a fazer feliz.Mas para isso tens que querer, Porque sabes, meu amor que não há amor, há provas de amor. Fico à espera delas."
Artista de Circo, Margarida Rebelo Pinto

Amanhã...

...Auditoria! Preciso dizer mais alguma coisa?

Marada

Faz-me bem acordar com a energia de hoje. Depois de (mais) um fim-de-semana típico. A mais recente das guerras. Ligo-te calma, mas irritada. Com aquela vontade de mudar o mundo. Ou de mudar tudo! Deitar tudo a perder. Antes agora, como te digo. A aproveitar os momentos de racionalidade, que são escassos. Como sempre, falo pelos cotovelos, nas minhas teorias da treta. Na esperança de que um dia, de facto, me ouças! Ou na falsa esperança de achar que algum dia alguém me vai ouvir como mereço.
Sempre capaz do melhor, e do pior. Aceitas o que digo, fazemos os acordos do costume. Fazes-me rir à gargalhada, como sempre. Ligo-te por nada, só quando alguma coisa me corre bem. Mesmo que simples. Porque me apetecer partilhá-la contigo. Às vezes estranho da maneira como reages. O mesmo desiquilíbrio. Quando estou mais doce, sinto-te mais distante. Quando sou mais ríspida, sinto-te mais perto de mim. Como dizes, não tens medo. Como se eu fosse uma verdade muito certa. Serei apenas marada, como a carrinha vermelha.
Posso viver 100 anos que nunca vou entender. Tenho feito as minhas concessões, cedências sempre que consigo. Ando a moldar a personalidade, sem perder a espontaniedade que mais me caracteriza. A aprender a crescer, ou a viver contigo. A utlizar a minha maneira diplomática de te fazer sentir o que quero. Nunca vou entender no que é que falho. No que tenho errado. No que não entendes...
Sem dramas, amanhã é outro dia!

A birra...

...denuncia uma noite mal dormida. Depois da animação que foi a festa da prima. Chorar por nada, gritar por coisa nenhuma. Querer uma atenção impossível de dar depois de um dia como hoje. Deito-te contigo a chorar de uma maneira que me parte o coração, mas não cedo. Porque amanhã é outro dia! Oxalá o João Pestana te traga descanso e os sonhos merecidos...

domingo, julho 01, 2007

Há 2 anos...

Uma noite que termina contigo e em ti. Vens ao nosso encontro, como que um anjo, como pedimos a Deus. Perfeita, cheia de ti. Que nos enches de alegria, parados a olhar-te. Que nos invades de orgulho e de prazer por te ter. Na tua natureza, na tua calma, pequena. Com um olhar rasgado e um choro meigo, de uma vida que se inicia, numa fase que termina. Ontem eras uma barriga imperceptível. Hoje és tu. E os nossos dias nunca mais vão ser iguais...

Fazes 2 anos de certezas. De uma beleza invulgar, e uma personalidade vincada. De uma vida que faz parte das nossas, desde sempre. De um olhar que nos preenche, e uma alegria que transborda nas nossas vidas. 2 anos de simpatia. 2 anos de prazer de te ter, e de seres nossa. E de seres linda e traquina. E tão menina! 2 anos de mim, como tia. De multiplicação de amor. 2 anos de prima, e da cumplicidade das duas. 2 anos de admiração. 2 anos da tua presença. Da nossa felicidade.

Parabéns minha querida, parabéns...