sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Não sendo...

...especialmente intuitiva, sempre soube que um dia ia ser assim. Hoje sei que estou mais magoada que nunca. Entre lágrimas, apenas agradeço. Por conseguir finalmente encontrar explicações. Agradeço a mudança que fui obrigada a viver. A calma que me tem sido permitida. A forma a que fui obrigada a viver com as minhas próprias limitações. Agradeço o teste. À minha personalidade, ou apenas à persistência. Com a vida a provar-me que devia confiar mais. Pelo menos em mim...
A música é a mesma. Uma sonoridade que atravessa os dias, outrora vazios. À volta das memórias. Qualquer lugar. Qualquer palavra. Qualquer fase. O que gostava de ter partilhado. As vezes que senti que devia. O tempo que passei só parada. As saudades.
Hoje mostraste-me o que precisava ver, talvez desde sempre. Que sei ser feliz de muitas formas. Que sou capaz. Com passos pequenos. A aprender-me. Hoje bastou-me tudo o que senti. Bastou-me saber...
"Diz que é verdade, que tem saudade, que ainda você pensa muito em mim..."

Like you'll never see me again...

Difícil de entender, ou de explicar! Como tenho a certeza desde sempre. Sem falsas ilusões, por nos saber humanos. Longe da perfeição que procurava aos 19. Aos 27 muda tudo!

Alguém que nos mude os dias, e as noites. E nos faça ter vontade de acordar. Alguém que nos oiça, ou seja capaz de entender os silêncios, os momentos maus. Que nos defenda, incondicionalmente. Que lá esteja apenas. Que seja. Um amigo. A companhia para ir ao cinema, fazer uma viagem distante, ou só ficar. Alguém que nos olhe com admiração e espanto. E se espante, ou se encante. Que não nos subestime. De personalidade vincada, ou forte. Capaz do impensável.

Alguém que não vem de cavalo branco, nem se SLK. Que faz birras, e discute, e levanta a voz. Que gosta de nos irritar, de nos por à prova. E sente ciúmes. Nos acha "desejáveis, ou capazes de desejar". Que nos sinta como se fosse a primeira vez. Ou a última. Sobretudo, que nos traga de volta aquela rotina de sempre. Que nos dê a mão. Que sinta orgulho por nos conhecer, ou nos ter ao lado. Que saiba amar-nos da mesma forma, com a mesma intensidade...

(Hoje acordei optimista...)!

Princesa

Horas depois de preencheres a minha vida com esta alegria, a certeza! Que já te amo, como se aqui estivesses. Que já fazes parte das nossas vidas. Que és linda, linda. E que não posso esperar para te ter aqui connosco. Para seres feliz, com a mana e a prima.

Matilde, querida! A madrinha está tão orgulhosa...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Amanhã...

Ao longo do tempo vejo-me obrigada a ser mais insensível, ou menos presa às pessoas. Tento não me deixar abater, nem ficar demasiado emotiva...
Como se fosse possível, ao fim de mais de um ano. Um ano de horas intermináveis em comum. Gargalhadas. Conversas idiotas. Trabalho. Partilhas.
Amanhã despedimo-nos não só de um excelente profissional. Deixamos ir a pessoa. De uma forma sincera, um sorriso por ver-te partir. A ser egoísta, a vontade incrível de que permanecesses connosco. Fazemos como fizemos sempre. Em grande. Talvez sejas a nossa maior perda desde sempre. O que sempre nos definiu como equipa...
Saudades. Sempre. Do teu cabelo espetado (ou do penteado novo). O ar gozão. O tom de voz. Saudades das piadas parvas. Dos problemas que causavas. Daquelo brilho do olhar. Das histórias hilariantes. Da simplicidade das conversas. Do coração gigante. Da sensibilidade rara. Da frontalidade. Dos tempos que passámos a depreciar as músicas um do outro. Saudades do homem-menino. Saudades tuas.
Conhecer-te foi um privilégio...

Tenho... verdadeiramente... o desejo profundo de que sejas imensamente feliz! E como acredito...

Dores de cabeça

Tem sido assim, nos últimos dias. Hoje fomos ao médico de família. Depois de alguns exames, há-de haver uma conclusão. Por enquanto, ben-u-ron e descanso...

We could always be together...

Às vezes tenho a sensação de que talvez nunca tenhas verdadeiramente parado a sentir. Reparado em mim. No quanto era feliz contigo. No quanto aproveitava cada segundo nosso...

Talvez tenha perdido demasiado tempo focada noutras coisas, que não em nós. E arrependo-me. Do que não fiz. Do que não tive oportunidade de te dizer. Do que te digo, sem querer, mesmo que não oiças.

Às vezes sei onde estás. Onde te queria. Ou te vejo. Sei que, independentemente de tudo. Tudo faço. Tudo anseio. Tudo tu...

Breathe me

Be my friend, Hold me, wrap me up, Unfold me, I am small and needy, Warm me up,And breathe me...

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Real truth...

...or just a bad day?

(Mais um como hoje, e mais valia ter ficado na cama...)!

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Fosse...

...na vida tudo tão fácil de substituir como um leitor de DVD portátil! E ainda há quem diga que não há amor como o primeiro! (Perdoem-me, mas eu prefiro sempre o último)!!!
O meu segundo amor vem a caminho...

Morte anunciada

Regra geral, as minhas folgas são passadas com muito descanso. À segunda-feira, com o início da semana de toda a gente, aproveito para tratar de alguns assuntos, e repor os indíces normais de sono. O meu companheiro dos últimos tempos tem sido o DVD portátil. Gentilmente oferecido pelo Pai Natal (vulgo, manas e mãe), na última quadra.

Tornou-se, portanto, o meu ecran de cinema privado. Com a aquisição de filmes e séries. Sempre comigo. Pronto para qualquer ocasião. Muitas vezes substituiu os livros, nas noites de insónias... até Sábado à noite. Primeiro DVD... nada (acho que comprei um DVD avariado)! Segundo DVD... nada (estranho, 2 DVD's avariados)! À terceira tentativa o desespero tomou conta de mim...

Trinta voltas à cama depois, e um discurso ensaiado ao detalhe. Prova de compra em riste. Lá fui até à abençoada loja onde foi adquirido (parecia os meus clientes)! Dizem-me que está ultrapassado o prazo de troca (eu começo a espumar...), pergunto quando tempo vai demorar a reparação. 40 dias. Assim que me vê revirar os olhos, a cachopa atrás do balcão vai chamado o gerente de loja pelo telefone. O fulaninho tenta convencer-me que a lei diz que o prazo máximo de reparação são esses dias todos. Eu vou explicando com palavras pouco meigas (sem descer dos saltos) vão-dizer-isso-a-quem-não-trabalha-com-assistência-técnica-todos-os-dias (odeio que me passem atestados de burrice)! Entre dentes lá lhes digo que conheço de gingeira os serviços de pós-venda, e que podem começar a preparar-se para uma valente reclamação (aos Domingos de manhã sou uma cliente difícil)! O gerente chega, com ar de gerente. Lembro-me da cara dos meus clientes, quando estou do outro lado. Começa com a conversa do costume. Eu dou os meus argumentos. Olham para o PC e dizem-me que a marca do meu companheiro de tantas noites de solidão, faliu. Já não há reparações. Em 2 minutos passam-me uma nota de crédito do valor gasto. Fico arreliada. O valor não me compra um igual ao meu. O meu ecran de cinema privado. 10 polegadas só minhas.

Saio da loja derrotada. Com uma colecção imensa de DVD's para ver, e um papel na mão. O meu amigo morreu. E eu nem tive tempo de me despedir convenientemente...

Dizem as más línguas (que não passam disso mesmo), que a garantia não cobre excesso de utilização. E aqui para nós, o desgraçado rodou mais dvd's em 2 meses do que muitos em 2 anos...

Férias

Daqui a um mês estaremos (eu e a princesa), algures por aí! De férias, sozinhas...

A "melhor música do mundo"...

...foi-me msostrada algures esta semana!

domingo, fevereiro 24, 2008

Just do...

Às vezes torna-se difícil aceitar o inevitável! A realidade, tal como se nos apresenta. A vida a acontecer à nossa frente. Dou por mim a desconhecer os limites do razoável, sem saber quando parar. Sem ter as respostas certas.
Um dia sabia que ía ser assim! Sabia que provavelmente seria depois do que tem acontecido. Não sabia quando. Um dia, infelizmente, sabia que tinha que fazer correctamente o meu "luto", deixar-te partir. Começar a falar como se tivesses pertencido ao passado, e já não pairasses, todos os dias na minha memória. Um dia sabia que tinha que transformar as saudades em recordações doces, e permitir-me continuar a viver...
Dou por mim a chorar descontroladamente, mais uma vez. Por sentir que estou no tempo certo, mas que ainda não estou preparada. Por saber que ando a evitar os sinais, ou a adiar o inadiável.
Sem estratégias. Sem saber como vai ser. A não querer esquecer. A querer viver de novo, que me pedisses para voltar atrás. Que existisses, e aparecesses. Que deixasses de ser uma sombra nos meus dias. Um arrepio. À procura de uma solução breve. Que me sossegasse os dias. E me permitisse ter a certeza que nada do que fiz caiu no vazio.
Não adianta dizer que tudo vai ser como era. Nada, depois de ti, tem o mesmo sabor. Não adianta pensar que posso eventualmente conhecer outras pessoas, que me hão-de devolver o sorriso. Quando a única coisa que me faz sorrir é pensar no que poderiamos realmente ter sido...

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Distractions

Nas minhas memórias, meia dúzia de frases que pairam. Imagens que não esqueço. Cores e perfumes que guardo! A tua importância. A magnitude. A força, ou o impacto na minha vida. Menos de 20 saudades. O olhar perdido. As escolhas que devia ter feito, o que não fiz! Porque hoje és apenas tu. Eu sou só eu, e não me esqueço. Ou não te esqueço. Na distância do tempo, ou das verdades, guarda esta certeza. A minha gratidão. O meu carinho...Hoje pouco ou nada interessa. Desde que te saiba com um sorriso. Que tenha a certeza de que os sonhos, ou as vontades estejam próximas, ou sejam imediatas. Sem poder mais nada. Querendo ser especialmente meu. Demorou o mundo para pensar. Recebe isto, e um beijo...

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

You've changed mine...

"Nunca esquecemos aqueles que amamos, nunca deixamos de amar aqueles que nos amaram, nunca perdemos a sabedoria que nos legaram, nunca deixamos de ter saudades daqueles que mudaram a nossa vida."

O maior...

...dos elogios! Chego de cabelo solto (coisa rara), com espuma. E ouço a seguinte pérola:

- O que é que te aconteceu hoje? (Ar incrédulo) Não tiveste tempo de te arranjar?

(Tenho que reconsiderar a juba... e a sensibilidade masculina é um "must")!

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Já arranjei...

...uma desculpa óbvia para ter que ir ao Brasil rapidamente. Preciso de ver um concerto da Ana Carolina ao vivo...
(Finalmente encontrei a música de que realmente gosto)!

Evidências

(...)

Manhas...

...ou talvez não! Queixas de dor de cabeça, durante 3 dias seguidos. Hoje foi dia de ficar em casa. Ligo à hora do almoço, atende a mana. Qualquer coisa do género "está tão doente... ainda não parou de pular e de gritar"!
À noite, carradas de mimo. E eu sem perceber se dói ou não...

Can't hide anymore...

domingo, fevereiro 17, 2008

Aos...

... 27 ainda é possível! Sair num dia de semana, com meia dúzia de amigos. Jantar bem, e tarde. Dançar. Terminar a noite com dois cafés. Chegar a casa quando o pão já está pendurado à porta e o vizinho se prepara para trabalhar.
Uma hora depois levantar, tratar da miúda, e trabalhar.
No fim, o balanço: uma dor de cabeça o dia inteiro, dezenas de fotografias impróprias e a sensação estranha de que, apesar de tudo, devia ser-me permitido fazê-lo mais vezes!
(Afinal as noites também são interessantes)!
(Para o ano, vamos concerteza comemorar de outra forma)!

Há uns tempos...

...disse-o. Que tinha deixado de me sentir à vontade neste canto. Quando deixou de ser tão privado, e passou a ser mais visitado por conhecidos. Não que o quisesse anónimo. Mas a dualidade explícita. Sempre que escrevia algo mais pessoal, chuviam reacções. Às vezes precisei de me esconder. Ser mais contida. Não dizer exactamente o que precisava. Para evitar perguntas mais incómodas. Ou que aquilo que fazia não fosse utilizado contra mim.
Tem sido difícil ter a percepção do que será mais correcto. Um dia destes hei-de encontrar esse equilíbrio. Por enquanto outras memórias são forçadas e ficar mais ocultas...

Sábado, ao almoço...

...num dos cem telefonemas diários:

- Mãe, posso comer pizza?
- Podes, mas há pouca pizza.
- Eu como duas fatias.
- Como é que comes duas, se só há uma?
- Parto-a a meio (com aquela voz de quem falta apenas acrescentar um "dahhhhhhhhhh")!

(Tenho que repensar o conceito de divisão...)!

Do espírito de aventura

Às vezes dá-me para isto, mas passa depressa. Proporciona-se no fim-de-semana ter 3 princsas em casa. A Helena, a prima e a amiga do coração. O sentimento de ter 3. Imaginar como seria. 3 a jantar. 3 para adormecer. 3 a gritar, e aos pulos. 3 banhos, 3 para vestir. 3 para pentear. 3 personalidades difentes.
Apercebi-me que deve haver vezes em que é mais fácil ter 3. Apenas um absorve-nos o tempo. Não nos dá tanto espaço. É meramente uma questão (de) prática!
Não que me sinta exactamente entuasiasmada! Vale a experiência. Vale pelo soninho doce da Mariana. E aquela respiração leve. O sorriso perfeito. Vale pelas gargalhadas da minha filha, por ter companhia para dormir. Vale por um fim de Domingo cansado. E pela vontade de repetir... não tão depressa!

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Da pré adolescência

Isto é o que se ouve cá em casa nos últimos dias! Com coreografia incluida!!!

sábado, fevereiro 09, 2008

A vida...

...a mil! A miúda a mil! Mais à frente que eu. Nestes dias tenho pensado demais. Nela, em mim, em tudo. Ela suga-me a energia que me resta. Pouca. Outros problemas vão-se acentuando. O trabalho é em excesso, e é refúgio. Às vezes não me apetece. Outras vezes sei que é o único espaço onde estou protegida. Onde (quase) nada me afecta!
A vida a passar. Mil projectos. Umas férias, daqui a um mês. Nós duas. Poucos dias. Tantas ideias. As descobertas que tenho feito com as pessoas que me rodeiam. Ando irrequieta. Ansiosa. A precisar de respostas.
Não entendo. Precisava de três ou quatro justificações para o que me tem acontecido. Precisava de me surpreender...
Um ano de quase liberdade. Um dos mais emocionantes dos últimos tempos. O tal que repetia, por tudo. Estou mais forte, mais convicta. Sinto mais. Tenho saudades. A música é a mesma. Toca devagar. Eu canto baixinho. E continuo a pensar. Depois de tudo. Ainda há tanta coisa para acontecer...

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Sem razão...

Era a única coisa que precisava de saber. R u?

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Fix me...

"And the tears come streaming down your face

When you lose something you can't replace

When you love someone but it goes to waste

Could it be worse? "