quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Amanhã...

Ao longo do tempo vejo-me obrigada a ser mais insensível, ou menos presa às pessoas. Tento não me deixar abater, nem ficar demasiado emotiva...
Como se fosse possível, ao fim de mais de um ano. Um ano de horas intermináveis em comum. Gargalhadas. Conversas idiotas. Trabalho. Partilhas.
Amanhã despedimo-nos não só de um excelente profissional. Deixamos ir a pessoa. De uma forma sincera, um sorriso por ver-te partir. A ser egoísta, a vontade incrível de que permanecesses connosco. Fazemos como fizemos sempre. Em grande. Talvez sejas a nossa maior perda desde sempre. O que sempre nos definiu como equipa...
Saudades. Sempre. Do teu cabelo espetado (ou do penteado novo). O ar gozão. O tom de voz. Saudades das piadas parvas. Dos problemas que causavas. Daquelo brilho do olhar. Das histórias hilariantes. Da simplicidade das conversas. Do coração gigante. Da sensibilidade rara. Da frontalidade. Dos tempos que passámos a depreciar as músicas um do outro. Saudades do homem-menino. Saudades tuas.
Conhecer-te foi um privilégio...

Tenho... verdadeiramente... o desejo profundo de que sejas imensamente feliz! E como acredito...

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