sexta-feira, agosto 10, 2007

Aprendi...

...a relativizar o amor! Sem saber se existe, sei que a determinados momentos sabia que queria uma pessoa. Sabia que me fazia feliz, que me fazia sentir as borboletas na barriga. Via-nos a ter um futuro juntos, aqui ou na China, ou onde fosse. Contava constantemente os minutos para podermos falar, para podermos estar juntos. E sabia tão bem. Sabia bem falar sobre nada, de futilidades. Sabia bem ter aquela presença constante. Sabia bem planear férias, ou simplesmente ter um namorado. Sabiam bem aqueles momentos de antologia. Cada cm nosso. Cada momento...

Actualmente é tudo estranho. Passaram poucos dias desde o nosso fim. Não por orgulho, mas porque não o sinto. Era incapaz de dizer "amo-te". Dou razão ao meu "Mr. Big", e recordo-me do quanto nos fazíamos mal um ao outro. Do quanto somos muito mais próximos desde que recuperámos apenas a amizade. E não sei se estou certa. Porque por voltas e voltas que dê a minha cabeça, ou o meu coração, ou o que seja. Por mais voltas. Parece que os caminhos chegam todos ao mesmo sítio. Como que uma dependência, ou um vício, mas sem amor! Talvez ande iludida, mas faz-me falta aquela presença. Que me deixa a rir à gargalhada. Que me faz sentir entusiamada com a vida. Ter vontade a aproveitar tudo de bom que nos pode trazer!

Nem sequer me sinto triste. Mas ao mesmo tempo caem-me meia dúzia de lágrimas. Na certeza plena de que passaram só dois dias maus, que ando com uma rotina difrente, que isso é suficiente para me deixar transtornada. Não sei o que sinto. Sempre tive uma mania estranha de ter que dar um nome às coisas. Não sei como seremos. E isso assusta-me. Não quero fraquejar. Mas há momentos em que me pergunto como será. Porque não é só nas séries... e há sempre uma Natacha!

Eu sei que prometi que me deixava de filmes...

1 comentário:

Anónimo disse...

Eh pá, então o meu escritório é um filme! Há uma Natacha... Vanessa! Queres melhor que isto??!! AHAHAH