quinta-feira, novembro 25, 2004

A tua festa foi como imaginei, apesar deste ano não me sentir muito motivada para a fazer. Não sei se pela excitação das novidades do bebé primo, que lá vem, ou se por estar a trabalhar nesses dias, que me causou o dobro do cansaço. De qualquer forma, ao fim de analisar todos as hipóteses, concluí apenas que este aniversário não foi só mais um. São já três os anos de ti, em mim, ou em nós. Da tua vida, da tua alegria, da nossa felicidade. Três anos da maior aprendizagem que tive, de descoberta, da construção do amor mais eterno que conheço. O que tenho por ti.
Estavas radiante com a perspectiva de chegar Domingo. Como te prometi, quando acordasses, lá estaria uma prendinha encostada à janela, deixada por uma fada. A fada madrinha, na tua imaginação. A "fada mamã". Quando te telefonei, às 10h40, cantavas radiante as "musícas" do novo CD. E querias à força abrir uns presentes que a mamã tentara esconder de ti, debaixo da cama da Tia Tita.
Chegar a casa foi uma alegria. Vestir-te uma roupa nova, e terminar à pressa os doces e salgados dos convidados. A madrugada anterior não foi suficiente para ultimar todos os pormenores.
Depois sempre a mesma alegria. Os amigos e familiares a chegar. Montanhas de presentes para desembrulhar. Velas no bolo de aniversário. Desta vez três. Outro dos dias mais felizes da minha vida, por poder partilhá-lo contigo. O meu corpo a ressentir-se de horas sucessivas de stress, compras, culinária, arrumações e afins. Mas foi tão bom ver-te adormecer ao lado do Xico com um sorriso estampado na carinha pequena.
Segunda-Feira querias fazer anos outra vez. Tiveste direito a bolo e surpresas na escolinha. Quando te fui buscar, à tarde, perguntaste-me se ías ter mais prendas e mais bolos e mais gente. Respondo-te que não. Só para o ano. "Como a avó, que também faz anos para o ano?" Perguntas. Sim. "Mamã, o que é um ano?". E eu, mais uma vez, sem te conseguir responder...

1 comentário:

Anónimo disse...

É tão linda a minha sobrinha.