Ontem depois do Ballet era preciso ir comprar frutos secos e batata doce para fazeres o bolinho na escolinha. Uma amiguinha tua, que anda na mesma escola também precisava e a mamã dela queixou-se que ainda teria de ir ao hospital com o marido. Ofereci-me para ficar com ela (longe de imaginar o que se seguiria)!
Fomos ao supermercado e a mais quatro lojinhas de aldeia em busca da dita batata que não existia em lado nenhum. Rendidas, voltámos a casa. E iniciámos aquilo a que chamo uma aventura. No banho. Duas pirralhinhas a chapinhar feitas malvadas e eu a assistir, inerte, sem conseguir fazer nada. Depois do banho vestir duas pestas aos saltos em cima da cama, a lutar por um simples frasco de perfume. Mais uma guerra para escolher a cor dos individuais, o prato da sopa e o copo. Inevitável dizer que ambas querias as mesmas coisas. E em casa de uma só criança, não existem muitas coisas a duplicar. Sopa comida, sumo bebido, inicia-se a saga da carne-com-massa-que-nunca-mais-acaba.
Para meu grande alívio, ao fim de duas horas, lá consegui acalmar as bichas, que ficaram a brincar no quarto. Depois da brincadeira, só chamando a Protecção Civil e os Bombeiros Sapadores de Lisboa é que se conseguia ver que aquilo era realmente um quarto. Porque a cama tinha desaparecido no meio de brinquedos, sofás, toalhas e cortinados.
E mais tarde, já com o soninho a bater à porta, o miracoloso Noddy. O amigo dos pais. Qual D. Sebastião, o "sossega criaças".
Até que a mãe da Tatiana liga e ou levá-la a casa...
(Volto quando recuperar do trauma)!
(A minha filha vai mesmo ser, por todos os motivos do mundo - e a não ser que um milagra aconteça - a minha única filha)!
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