terça-feira, maio 22, 2007

17 ou 18

A sentir, desde cedo, que não sei nada. Contigo, as minhas principais descobertas, ou as vitórias iniciais! Nada que se compare com absolutamente nada, até hoje. Como que se aprendesse a amar contigo, ou como se nunca tivesse amado suficientemente! Sem negar o passado, que nem tenho a pretensão de esquecer. Passou e não volta. Ponto.
Sou a mesma pessoa de sempre, como me viste hoje, como talvez nunca tenhas estado tão perto. Continuo a achar que vale a pena viver tudo. Que assim vai ser a nossa aprendizagem comum. E que temos que ter forças em dobro, para superar os dias que se avizinham!
Nas tuas diferenças, nas minhas fragilidades, este sentimento. Sem lugar comum, é mesmo assim. Quero estar contigo nos dias felizes, e naqueles que me apetece gritar de raiva. Quero que estejas comigo nos sorrisos, e nas perdas. Quero sentir ciúmes, zangar-me contigo sem motivo, fazer-te mil perguntas, responder às tuas com evasivas. Quero viver, ou acreditar. Simplesmente.
Porque nunca vamos exactamente chegar a um acordo. Como em tudo! A vida é tão dúbia quanto os dias. Quando começa ao certo um dia? Antes ou depois do amanhecer? Longe dos protocolos, dos horários, ou dos calendários! Qual será exactamente o dia para recordar?

"Vem, faz-me sorrir, faz-me chorar
Faz-me perder, faz-me ganhar
Faz-me morrer, faz-me viver
Traz-me o amanhecer
Faz-me querer sem duvidar
Faz-me mentir, faz-me jurar
Faz-me o que queres, mas por favor
Faz-me acreditar no amor."

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